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domingo, 21 de novembro de 2010

DISCURSO DO PAPA AOS BISPOS DO NE 3

Discurso do Papa Bento XVI aos Bispos do Brasil (Nordeste 3) em visita ad limina – 2010

Senhor Cardeal,

Amados Arcebispos e Bispos do Brasil,


 

Saúdo calorosamente a todos vós, por ocasião da vossa visita ad Limina a Roma, aonde viestes reforçar os vossos vínculos de comunhão fraterna com o Sucessor de Pedro e por ele serdes animados na condução do rebanho de Cristo. Agradeço as amáveis palavras que Dom Ceslau Stanula, Bispo de Itabuna, dirigiu-me em vosso nome, e vos asseguro as minhas orações pelas vossas intenções e pelo amado povo nordestino, do vosso regional Nordeste 3.


 

Há mais de cinco séculos, justamente na vossa região, se celebrava a primeira Missa no Brasil, tornando realmente presente o Corpo e o Sangue de Cristo para a santificação dos homens e das mulheres desta bendita nação que nasceu sob os auspícios da Santa Cruz. Era a primeira vez que o Evangelho de Cristo vinha a ser proclamado a este povo, iluminando a sua vida diária. Esta ação evangelizadora da Igreja Católica foi e continua sendo fundamental na constituição da identidade do povo brasileiro caracterizada pela convivência harmônica entre pessoas vindas de diferentes regiões e culturas. Porém, ainda que os valores da fé católica tenham moldado o coração e o espírito brasileiros, hoje se observa uma crescente influência de novos elementos na sociedade, que há algumas décadas eram-lhe praticamente alheios. Isso provoca um consistente abandono de muitos católicos da vida eclesial ou mesmo da Igreja, enquanto no panorama religioso do Brasil, se assiste à rápida expansão de comunidades evangélicas e neo-pentecostais.


 

Em certo sentido, as razões que estão na raiz do êxito destes grupos são um sinal da difundida sede de Deus entre o vosso povo. É também um indício de uma evangelização, a nível pessoal, às vezes superficial; de fato, os batizados não suficientemente evangelizados são facilmente influenciáveis, pois possuem uma fé fragilizada e muitas vezes baseada num devocionismo ingênuo, embora, como disse, conservem uma religiosidade inata. Diante deste quadro emerge, por um lado, a clara necessidade que a Igreja católica no Brasil se empenhe numa nova evangelização que não poupe esforços na busca de católicos afastados bem como daquelas pessoas que pouco ou nada conhecem sobre a mensagem evangélica, conduzindo-os a um encontro pessoal com Jesus Cristo, vivo e operante na sua Igreja. Por outro lado, com o crescimento de novos grupos que se dizem seguidores de Cristo, ainda que divididos em diversas comunidades e confissões, faz-se mais imperioso, da parte dos pastores católicos, o compromisso de estabelecer pontes de contato através de um sadio diálogo ecumênico na verdade.


 

Tal esforço é necessário, antes de qualquer coisa, porque a divisão entre os cristãos está em contraste com a vontade do Senhor de que «todos sejam um» (Jo 17,21). Além disso, a falta de unidade é causa de escândalo que acaba por minar a credibilidade da mensagem cristã proclamada na sociedade. E hoje, a sua proclamação é talvez ainda mais necessária do que há alguns anos atrás, pois, como bem demonstram os vossos relatórios, mesmo nas pequenas cidades do interior do Brasil, observa-se uma crescente influência negativa do relativismo intelectual e moral na vida das pessoas.


 

Não são poucos os obstáculos que a busca da unidade dos cristãos tem por diante. Primeiramente, deve-se rejeitar uma visão errônea do ecumenismo, que induz a um certo indiferentismo doutrinal que procura nivelar, num irenismo acrítico, todas as "opiniões" numa espécie de relativismo eclesiológico. Paralelamente a isto está o desafio da multiplicação incessante de novos grupos cristãos, alguns deles fazendo uso de um proselitismo agressivo, o que mostra como a paisagem do ecumenismo seja ainda muito diferenciada e confusa. Em tal contexto – como afirmei em 2007, na Catedral da Sé em São Paulo, no inesquecível encontro que tive convosco, bispos brasileiros – «é indispensável uma boa formação histórica e doutrinal, que habilite ao necessário discernimento e ajude a entender a identidade específica de cada uma das comunidades, os elementos que dividem e aqueles que ajudam no caminho da construção da unidade. O grande campo comum de colaboração devia ser a defesa dos fundamentais valores morais, transmitidos pela tradição bíblica, contra a sua destruição numa cultura relativista e consumista; mais ainda, a fé em Deus criador e em Jesus Cristo, seu Filho encarnado» (n. 6). Por essa razão, vos incentivo a prosseguir dando passos positivos nesta direção, como é o caso do diálogo com as igrejas e comunidades eclesiais pertencentes ao Conselho Nacional das Igrejas Cristãs, que com iniciativas como a Campanha da Fraternidade Ecumênica ajudam a promover os valores do Evangelho na sociedade brasileira.


 

Prezados irmãos, o diálogo entre os cristãos é um imperativo do tempo presente e uma opção irreversível da Igreja. Entretanto, como lembra o Concílio Vaticano II, o coração de todos os esforços em prol da unidade há de ser a oração, a conversão e a santificação da vida (cf. Unitatis redintegratio, 8). É o Senhor quem doa a unidade, esta não é uma criação dos homens; aos pastores lhes corresponde a obediência à vontade do Senhor, promovendo iniciativas concretas, livres de qualquer reducionismo conformista, mas realizadas com sinceridade e realismo, com paciência e perseverança que brotam da fé na ação providencial do Espírito Santo.


 

Queridos e venerados irmãos, procurei evidenciar brevemente neste nosso encontro alguns aspectos do grande desafio do ecumenismo confiado à vossa solicitude apostólica. Ao despedir-me de vós, reafirmo uma vez mais a minha estima e a certeza das minhas orações por todos vós e pelas vossas dioceses. De modo particular, quero aqui renovar a expressão da minha solidariedade paterna aos fiéis da diocese de Barreiras, recentemente privados da guia do seu primeiro e zeloso pastor Dom Ricardo José Weberberger, que partiu para a casa do Pai, meta dos passos de todos nós. Que repouse em paz! Invocando a intercessão de Nossa Senhora Aparecida, concedo a cada um de vós, aos sacerdotes, aos religiosos, às religiosas, aos seminaristas, aos catequistas e a todo povo a vós confiado uma afetuosa Bênção Apostólica.


 

IGREJA CATÓLICA SOBE PARA 2º LUGAR NO RANKING DE INSTITUIÇÕES MAIS CONFIÁVEIS




Uma pesquisa que aponta o Índice de Confiança na Justiça (ICJ Brasil), feita pela Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), revela que a Igreja Católica está em 2º lugar no ranking de confiança das instituições. Com 54%, ela fica atrás apenas das Forças Armadas, que têm 66%.


Antes a Igreja ocupava a 7ª posição, com 34%. Houve, portanto, um aumento de 60% no terceiro trimestre deste ano em comparação com os três meses anteriores.


"A Igreja só perde para as Forças Armadas e ganha de longe do governo federal e, inclusive, das emissoras de TV que normalmente são instituições consideradas confiáveis pela população", disse a professora da Direito GV e coordenadora do ICJ Brasil Luciana Gross Cunha.


O ICJ Brasil foi criado pela Escola de Direito da FGV para verificar o grau de confiança no Judiciário e como a população utiliza o poder para a reivindicação de direitos e busca por soluções. Nesta pesquisa o Judiciário aparece em 8º lugar com 33%.


Outras instituições tiveram o seguinte resultado: Grandes Empresas (44%); Emissoras de TV (44%); Governo Federal (41%); Imprensa escrita (41%), Polícia (33%); Congresso Nacional (20%) e os partidos políticos (8%).




(http://www.cnbb.org.br/site/imprensa/noticias/5216-igreja-catolica-sobe-para-2o-lugar-no-ranking-de-instituicoes-mais-confiaveis).

USO DA CAMISINHA

Bento XVI


CAMISINHA É ACEITÁVEL EM ALGUNS CASOS, DIZ BENTO 16


CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O uso de camisinha para impedir que a Aids se espalhe pode ser justificado em certos casos limitados, disse o papa Bento 16 em um livro que será publicado na próxima semana.
Em trechos publicados no jornal do Vaticano neste sábado, o papa menciona o exemplo do uso de camisinha por prostitutas como 'o primeiro passo para a moralização', mas diz que os preservativos 'não são realmente a maneira de lidar com o mal da infecção por HIV'.
Embora alguns líderes católicos também tenham falado sobre o uso limitado de camisinhas em casos específicos para impedir o contágio pela Aids, essa é a primeira vez que o papa menciona a possibilidade.
(Reportagem de Philip Pullella)
http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=26427508



SANTA SÉ DEFINE DIRETRIZES CONTRA ABUSOS SEXUAIS


Reunião dos Cardeais


Falando aos 150 cardeais de todo o mundo, que se reuniram ontem, 19, com o Papa, no Vaticano, o cardeal norte-americano explicou que a iniciativa visa oferecer um “programa coordenado e eficaz”. A comunicação feita pelo cardeal é intitulada “Resposta da Igreja aos casos de abuso sexual: rumo a uma orientação comum”.
O cardeal Levada ofereceu uma “atualização sobre a legislação canônica relativa ao delito de abuso sexual sobre menos” e destacou a “mais ampla responsabilidade dos bispos pela tutela dos fiéis que lhes são confiados”.
Dom Levada lembrou o exemplo de “escuta e acolhimento das vítimas” por parte de Bento XVI e falou da “colaboração com as autoridades civis”.

De acordo com o cardeal, é necessário um “compromisso eficaz de proteção das crianças e dos jovens”, bem como “uma atenta seleção e formação dos futuros sacerdotes e religiosos”.

Houve, pelo menos, 12 intervenções de cardeais, sugerindo que as conferências episcopais desenvolvam “planos eficazes, articulados, completos e decididos para a proteção dos menores”. Esses planos devem ter em conta os vários aspectos do problema e linhas de intervenção, “seja para restabelecer a justiça, seja para a assistência das vítimas”, procurando a prevenção e formação, “mesmo nos países onde o problema não se manifestou de modo tão dramático como noutros”.

CNBB/RV

http://www.cnbb.org.br/site/imprensa/internacional/5230-santa-se-define-diretrizes-contra-abusos-sexuais

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

CAPUCHINHOS COMEMORAM 70 ANOS DE SUA PERMANÊNCIA EM ALAGOINHAS - BAHIA

Igreja de São Francisco - Alagoinhas / Bahia


A Província Nossa Senhora da Piedade dos Capuchinhos de Bahia e Sergipe, juntamente com a Paróquia de São Francisco de Assis de Alagoinhas estão comemorando os 70 anos da chegada dos Padres Capuchinhos a Alagoinhas.
A solenidade será realizada no dia 21 de novembro de 2010, às 18h na igreja de São Francisco de Assis.


A solenidade será precedida por um tríduo, tendo como tema: CAPUCHINHOS - 70 ANOS DE VIDA E MISSÃO NESTE CHÃO.

Apresentamos aqui alguns dados sobre os padres capuchinhos na Bahia e em Alagoinhas.


CAPUCHINHOS NA BAHIA

1. Capuchinhos franceses na Bahia 1670 – 1700.

Frei Martinho de Nantes da província de Bourbon – veio para dirigir as Missões do Rio São Francisco, trabalhando com as aldeias indígenas de Aracapá e Cavalo.
Em 1683, dá início á construção do Hóspice de Nossa Senhora da Piedade em Salvador da Bahia. Do qual foi superior. A construção foi concluída em 1686.
A piedade se tornou residência oficial dos Missionários Capuchinhos da Bahia.


2. Capuchinhos italianos na Bahia (1705).

Em 1705, A Congregação de Propaganda Fide confia à Missão da Bahia aos capuchinhos italianos de várias províncias, inclusive da Província das Marcas.
Vinham em grupos de 10 ou 12 frades. Os missionários (cerca de 160) tinham como superior maior o Prefeito Apostólico. Havia cerca de 3.000 índios sob seus cuidados.


3. Capuchinhos da Província das Marcas Ancona – Itália - (1892 – 1937).

Em 1887, foi publicado o novo Estatuto das Missões, foi estabelecido que cada província assumisse uma missão e zelasse por ela.
Assim, a Prefeitura Apostólica da Bahia foi confiada à Província Capuchinha de Ancona – Marcas – Itália, em 17 de novembro de 1891.
Em 1938, A Missão da Bahia passou a ser Custódia Provincial. Trinta e quatro religiosos italianos chegaram para trabalhar no campo missionário.
Em 1970, A Custódia Provincial passou a ser Vice-Província e em 1983 passou a ser Província independente, abrangendo o estado da Bahia e Sergipe.

CAPUCHINHOS EM ALAGOINHAS


Aos oito de dezembro de 1939, Frei Pedro de Crispiero, custódio provincial da Bahia e Sergipe, acompanhado de Frei Boaventura de Elcito e de Frei Estêvão de Recanati, com a finalidade de encontrar um lugar para a construção do convento e seminário.
Encontraram o sítio de D. Adélia Valverde Bastos, situado à Rua 24 de outubro (atual Lauro de Freitas) e decidem por este local. Aos 26 de dezembro de 1939, já era passada a escritura do terreno.
Em fevereiro de 1940, é enviado para Alagoinhas, o Frei Gregório de San Marino que dá início aos alicerces, passando em seguida, aos cuidados de Frei Estêvão de Recanti.
Aos 26 de janeiro de 1941, eram inaugurados o convento e seminário, passando a residir os quatro religiosos: Frei Inocêncio, Frei Pedro de Cispiero, Frei Germano de Colli e Frei Isaías de Civitanova e mais 20 seminaristas.


Frei Fidélis de Itabainha - Primeiro Pároco capuchinho da paróquia Santo Antônio em Alagoinhas- Bahia


No dia 16 de junho de 1954, devido ao afastamento do Vigário, Cônego Afonso Godinho, dos trabalhos paroquiais, é nomeado, pelo senhor Cardeal Dom augusto Álvaro da Silva, Frei Fidélis de Itabaiana, como Vigário substituto da Paróquia de Alagoinhas, tendo como colaboradores, os confrades: Frei Isidoro de Loreto, Frei Benjamim de Villa Grande, Frei Caetano de Altamira, Frei Silvério de Cingoli e Frei Apolônio de Barra de São Pedro.
Em novembro deste mesmo ano, a responsabilidade da paróquia passa para o Padre Rosalvo Pimentel. E aos dois de maio de 1955, por determinação do senhor Cardeal, a Paróquia passa novamente a ser assumida pelos religiosos Capuchinhos, tendo como encarregado da freguesia, Frei Fidélis de Itabaiana.


Entre muitas atividades espirituais, realizadas pelos frades Capuchinhos, nesta cidade, podemos destacar ainda as seguintes construções:


• Lançamento da primeira pedra da nova Capela Nossa Senhora de Fátima, no dia 13 de maio de 1956, tendo como encarregado da construção, Frei Caetano de altamira.
• Lançamento da primeira pedra da nova Igreja Matriz, no dia 20 de abril de 1958 e fase inicial da Capela Nossa Senhora de Fátima, sendo vigário, Frei Leão de Marotta. (neste mesmo ano Frei Caetano foi nomeado Bispo de Ilhéus).
• Aquisição de uma casa, à Rua Teresópolis, nº 584, onde funcionaria o Palácio Residencial do bispo da futura Diocese de Alagoinhas, sendo responsável Frei Virgínio de Civitanova (Frei Dário Romitti).
• Conclusão dos trabalhos da nova Matriz, em 31 de junho de 1965.
• Reforma das capelas de Aramari e Riacho da Guia.

À frente desses trabalhos mencionados, tivemos como Vigário da Paróquia Santo Antônio, os seguintes Frades:
Frei Leão de Marotta pároco de Alagoinhas - lançou a primeira pedra da catedral , deixando quase concluída a construção


Frei Fidelis de Itabaiana (16/06/195);
Frei Leão de Marotta (Frei Leão Ricci) (12/03/1957);
Frei Lourenço de Conquista (23/03/1963);
Frei Germano de Colli (Frei Germano Citeroni) (02/02/1964))
Frei Virgínio Civitanova ( Frei Dário Romitti) (02/02/1966) .

FUNDAÇÃO DA PARÓQUIA SÃO FRANCISCO DE ASSIS Frei Virgínio de Civitanova (Frei Dário Romitti) - Primeiro pároco da Paróquia São Francisco de Assis - Alagoinhas / Bahia




Frei Tiago de Assis Batista- segundo pároco da paróquia são Francisco de Assis




Frei Everaldino Pires de Oliveira - terceiro pároco da Paróquia São Francisco - Alagoinhas


Com a divisão da paróquia de Alagoinhas, foi criada a 25 de abril de 1968, a paróquia São Francisco, ficando como responsáveis da mesma, os Frades Capuchinhos, sendo nomeado Frei Virgínio de Civitanova como primeiro Vigário, seguido por Frei Tiago de Assis Batista e depois por Frei Everaldino Pires de Oliveira (24 de março de 1975).
Após 19 anos de criação da Paróquia, assume Frei Carlos Inácio de Souza, aos oito de março de 1987, permanecendo até janeiro de 1991. Com a transferência de Frei Carlos Inácio para Itabuna, assume a Paróquia na condição de pároco o Frei José Jorge Rocha até 23 de julho de 1992, deixando a coordenação da Paróquia com o Frei Edmilson Pereira dos Santos, que fica até o dia 01 de dezembro de 1995, quando assume o Frei Orlando Santos Oliveira até o ano 2000.


Freri Orlando Santos Oliveira - Pároco da paróquia São Francisco de Assis (1995 - 2000) .


No decorrer destes anos, foram construídas várias capelas nas diversas comunidades da Paróquia, inclusive a restauração do telhado da igreja São Francisco e a construção do Lar Franciscano e da Casa da Fraternidade, a reforma da Igreja Matriz de Araçás.
Em janeiro do ano 2000, o Frei Anilson Cardoso Vasconcelos, foi nomeado Pároco desta paróquia. Depois, foram párocos: Frei Eliomar, Frei Manoel e Frei Sebastião.
A paróquia São Francisco contava com 54 comunidades, sendo 12 na zona urbana e 41 na zona rural. Algumas já estavam com uma boa caminhada, enquanto outras ainda em fase inicial.
Com a fundação da Paróquia de Santa Terezinha e de Araçás, a Paróquia de São Francisco perdeu grande parte de seu território urbano e rural.
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