quarta-feira, 31 de julho de 2013

Para conter rebelião da base aliada, Dilma vai abrir o cofre

 
Pressionada, presidente promete, em reunião com ministros, liberar 6 bilhões de reais em emendas parlamentares. Pagamento será feito em parcelas
 
Pressionada por aliados e antevendo nova rebelião no Congresso a partir da próxima semana, quando deputados e senadores voltam das férias, a presidente Dilma Rousseff decidiu abrir o cofre. Em reunião com dez ministros, nesta terça-feira, no Palácio da Alvorada, Dilma determinou a liberação de três lotes de emendas parlamentares até o fim do ano, em parcelas, totalizando 6 bilhões de reais.

Na tentativa de driblar dificuldades previstas em votações importantes para o governo, a presidente pediu aos ministros uma lista dos principais projetos contidos nas emendas paradas em cada pasta. Embora o governo tenha anunciado corte adicional de 10 bilhões de reais no Orçamento, para cumprir a meta fiscal e recuperar a confiança do mercado na política econômica, Dilma decidiu manter a reserva para pagar emendas.

Num momento de perda de popularidade após os protestos de junho, desgaste na relação com a base aliada e com o PMDB liderando uma rebelião para tornar obrigatória a execução das emendas parlamentares, a presidente foi aconselhada a agir para neutralizar a proposta do orçamento impositivo. Nas três horas da reunião desta terça-feira no Alvorada, Dilma cobrou dos ministros políticos novo esforço concentrado para controlar deputados e senadores de seus partidos e prometeu empenhar 2 bilhões de reais de emendas individuais em agosto.

As outras "prestações", no mesmo valor, devem ser liberadas em setembro e novembro. No mês passado o governo também reservou 2 bilhões de reais para o pagamento de emendas, mas até agora elas não efetivamente pagas. Chamado pelos congressistas de "peça de ficção", o Orçamento da União prevê 8,9 bilhões de reais para essa finalidade, ao longo deste ano.

"É um primeiro passo para melhorar a relação com a base aliada", afirmou o vice-presidente da Câmara, deputado André Vargas (PT-PR). "Trata-se de um gesto fundamental porque, afinal de contas, as emendas são legítimas e importantes como investimento para os municípios. Mas, de qualquer forma, a presidente terá de ouvir mais a opinião dos parlamentares e debater projetos com mais antecedência."

O governo está preocupado com a ameaça do Congresso de derrubar vetos presidenciais a projetos que, no diagnóstico do Planalto, podem causar despesas para as quais não estão previstos recursos. Estão nessa lista a desoneração de alguns itens da cesta básica, o projeto conhecido como Ato Médico - que regulamenta atividades na área da saúde e teve dez dispositivos vetados - e o fim da multa adicional de 10% do FGTS, paga pelas empresas em casos de demissões sem justa causa. Estimativas do Planalto indicam que a rebelião dos aliados pode custar um rombo de R$ 6,2 bilhões por ano. Outros desafios do governo no Congresso são a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a aprovação da MP do projeto Mais Médicos e o Código da Mineração.

Comunicação - Para explicar as metas do governo, o marqueteiro João Santana e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, tentam convencer Dilma - que é candidata à reeleição - a dar mais entrevistas a jornais, rádios e TV. A estratégia, porém, ainda está sob análise. Para o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), a liberação das emendas parlamentares pode azeitar apenas em "alguns aspectos" o relacionamento entre Planalto e Congresso. Na avaliação de Eunício, porém, esse não é o tema de maior preocupação dos deputados e senadores. "A grande questão do momento é a sobrevivência política de cada um", disse ele, numa referência à proximidade do ano eleitoral e às alianças.

Na prática, num momento de percalços para Dilma, deputados e senadores da base estão preocupados com a montagem de palanques para 2014. "Claro que a presidente está fazendo um gesto importante, pois serve para prestigiar o Parlamento de um modo geral e dará ajuda aos municípios, que hoje vivem com pires na mão", admitiu Eunício. "Só que, no Senado, a influência disso é muito pequena. A relação conosco se esgarçou."

(Com Estadão Conteúdo)

 
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Paulo Azi defende em Brasília manutenção de ferrovias baianas


O presidente estadual do Democratas, deputado Paulo Azi, participou nesta terça-feira, 30, em Brasília, de reunião com o ministro dos Transportes, César Borges, para tratar da desativação de trechos da malha ferroviária baiana, resolução publicada no Diário da União do dia 5 de julho e duramente criticada pelo parlamentar, principalmente por atingir a ferrovia de Alagoinhas, considerada economicamente viável e importante para a região. Durante o encontro, que contou com a participação do prefeito de Alagoinhas, Paulo Cezar (PDT), de outros parlamentares baianos, vereadores e secretários do município, o ministro César Borges garantiu que nunhuma linha de trem seria desativada na Bahia.

O ministro disse que o objetivo do governo federal é ampliar e melhorar toda a malha ferroviária do país. Os técnicos da ANTT, presentes na reunião, explicaram que o governo federal pretende fazer a transição entre a atual malha ferroviária e a que vai ser construída pelo governo, com uma bitola mais larga para o transporte de cargas, numa velocidade de 80 km por hora. A meta, segundo informaram, é interligar todo o país.

Segundo os técnicos, os trechos atuais vão servir para uma linha de trem metropolitano ligando as principais cidades do interior à capital, Salvador, numa parceria como o governo estadual. "O ministro Borges assegurou que os trechos atuais para transporte de cargas só serão desativados quando os novos estiverem prontos e operando", informou Azi, frisando que os municípios cortados pela ferrovia, como Alagoinhas/Juazeiro e Propriá, estarão na expectativa de que, de fato, as melhorias aconteçam. "Queremos a manutenção e o fortalecimento desse importante modal e não a sua desativação", reforçou Paulo Azi.

(Informações Redação Samuelita Santana)

terça-feira, 30 de julho de 2013

Papa Francisco, aos jovens, no final da JMJ Rio2013: Ide, sem medo, para servir!

Papa Francisco começou afirmando: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações”. E seguiu dizendo que com estas palavras, Jesus, diz aos jovens que a participação na Jornada Mundial da Juventude foi boa, mas agora é preciso levar essa experiência aos demais. “O que nos diz, o Senhor?”, perguntou o Papa. Três palavras: “Ide, sem medo, para servir”. Lembrou que a experiência de encontrar Jesus, na companhia dos irmãos, feita no Rio fizeram não pode ficar trancafiada, mas deve ser levada adiante. E advertiu recordando que Jesus não disse ‘se quiser’, mas apresentou um mandato que não nasce da vontade do domínio, mas da força do amor. E seguiu dizendo que Jesus se deu por inteiro para salvar a todos e mostrar o amor e a misericórdia de Deus. “Jesus nos trata como irmãos, amigos” destacou e envia e acompanha a todos.
 
“Para onde Jesus nos manda?”, perguntou o Papa. Os jovens são enviados a todas as pessoas. “Não tenham medo de levar Cristo a todos os ambientes”, alertou. Fez, em seguida, mais uma vez, referência às periferias existenciais como lugares de evangelização. O Papa incentivou o compromisso da Missão Continental promovido pelos bispos da América Latina e afirmou, com ênfase: “A Igreja precisa de vocês!”. Recordou que, na verdade, são os jovens, que do melhor modo, podem evangelizar os jovens. Pediu que ninguém tenha medo, lembrando o trecho de Jeremias proclamado na missa. E garantiu que Deus responde ao profeta e a todos: “não tenham medo” lembrando que Jesus mesmo já garantiu que “está conosco todos os dias”. E deu aos jovens uma certeza de que podem contar com a companhia de toda a Igreja no enfrentamento do desafio de evangelizar... Leia na íntegra

Papa conversou com jornalistas sobre diversos temas. Confira a entrevista

 
ROMA - A Igreja não pode julgar os gays por sua opção sexual e nem marginalizá-los. O alerta é do papa Francisco que, quebrando um verdadeiro tabu, deixa claro que estende sua mão a esse segmento da sociedade. “Se uma pessoa é gay e procura Deus e tem boa vontade, quem sou eu pra julgá-lo”, declarou. “O catecismo da Igreja explica isso muito bem. Diz que eles não devem ser marginalizados por causa disso, mas devem ser integrados na sociedade”, insistiu... Leia na íntegra

http://www.diocesedealagoinhas.com.br

As lições de um certo Francisco – Tárcio Mota*


Participar da 28ª edição da Jornada Mundial da Juventude, realizada no Rio de Janeiro na última semana, foi uma experiência indescritível. Três milhões de jovens de 150 países unidos em torno de um mesmo propósito: viver a unidade na diversidade. Idiomas diferentes, cores distintas, culturas, realidades sociais das mais diversas, uma verdadeira miscelânea de fé e vida.
Foram dias de muito aprendizado e renovação da nossa fé. Ouvir as palavras do nosso Papa Chico, participar das catequeses com dois bispos baianos, ser acolhido por uma especial família do bairro de Santa Cruz, na Zona Oeste, caminhar mais de 10 quilômetros em meio a milhões de jovens e passar a noite na fria Copacabana me fez perceber a força de nossa Igreja e reascendeu em nós, jovens, a esperança de uma Igreja mais próxima das pessoas, sobretudo as mais marginalizadas.
O papa Francisco foi ao encontro das situações de exclusão e sofrimento e teve atitudes e palavras de solidariedade e carinho para com os pobres e os que sofrem. Aliás, a palavra solidariedade, foi uma das palavras mais usadas pelo Papa nesses dias. As atenções aos doentes e excluídos do bem comum, a visita ao Hospital São Francisco e o encontro com a Comunidade da favela da Varginha foram marcantes.
Como não destacar o uso de um veículo popular para ser seu carro oficial; o alojamento despojado e essencial, suas cozinheiras – as próprias irmãs que cuidam da casa –, suas refeições, as mesmas que a maioria dos peregrinos. Ele homenageou o coração acolhedor e solidário dos brasileiros e a sua disposição para “colocar mais água no feijão”, para receber sempre mais alguém em casa… Chamou a atenção para a necessidade de mais solidariedade para resolver os problemas sociais no Brasil e no mundo. Alertou os jovens e a todos para não seguirem a mentalidade consumista e a não se “empanturrar” de coisas que não matam a fome existencial, mas a levar vida sóbria e atenta às necessidades do próximo.
Muito obrigado Papa Francisco, pela sua presença entre nós! Foi abençoada, marcante e transformadora. Seus ensinamentos e gestos habitarão por muito tempo em nossos corações alimentando mudanças e comprometimentos para vivermos uma Igreja missionária, samaritana, profética e servidora.

* Tárcio Mota é jornalista e coordenador da Pastoral da Comunicação (PasCom) da Diocese de Alagoinhas.

Uma audiência que não foi boa para Alagoinhas


O prefeito Paulo Cezar, a secretária de Infraestrutura de Alagoinhas, Sonia Fontes, o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, André Nunes, o ex-prefeito José Francisco dos Reis, a professora Iraci Gama, além do vereador, representaram Alagoinhas na audiência, que contou ainda com as presenças do deputado estadual Paulo Azi (DEM), da senadora Lídice da Mata (PSB), dos deputados federais Nelson Pelegrino (PT), Luiz Alberto (PT), José Rocha (presidente do PR da Bahia), assessores do Ministério dos Transportes e técnicos da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
O deputado Luiz Argôlo não participou do encontro.
A audiência se estendeu por uma hora e vinte minutos.
Para Radiovaldo Costa, as informações foram apresentadas de maneira confusa e não foi possível esclarecer muita coisa. “O fato é que Feira de Santana se tornará o maior entroncamento ferroviário da Bahia pelo que ouvimos na audiência”, afirmou o vereador ao Alagoinhas Hoje.
Segundo ele, Alagoinhas está descartada até mesmo como passagem do novo trajeto da ferrovia entre Pernambuco e Bahia, cujo ponto final será em Feira de Santana, e a partir dela ramificando para outros lugares. “Poderá ser construída uma ligação entre Alagoinhas e Feira de Santana no futuro segundo nos disseram”, afirmou, acrescentando “que não vê perspectivas concretas deste trecho se tornar realidade por não existir demanda”.
No futuro, segundo o entendimento do vereador, a partir das explicações apresentadas, a madeira retirada das florestas da região sairá de Alagoinhas, passará por Feira de Santana em direção a Camaçari ou aos portos de Aratu e de Salvador, fazendo um trajeto incompreensível.
Outra informação apresentada na audiência trará mais prejuízos para Alagoinhas: o governo federal não tem interesse em controlar o trecho ferroviário entre Salvador e Alagoinhas e quer repassá-lo ao estado, para que em um futuro indefinido, o trem de passageiros seja implantado.
Como adiantado pelo site, que publicou matéria sobre a nova ferrovia em Maio, quando nem existiam discussões mais amplas sobre o fato, Alagoinhas será a grande perdedora com a construção da nova ferrovia ligando os estados de Pernambuco e Rio Grande do Norte ao município de Feira de Santana.
Mais uma audiência para “inglês ver” e nada de positivo para Alagoinhas.
O placar de uma hipotética partida de futebol entre os dois municípios: Feira 5 x 0 Alagoinhas. Goleada.
Com a confirmação de Feira de Santana como principal destino da ferrovia no território da Bahia e a exclusão de Alagoinhas, o município terá grandes prejuízos.
Mais uma vez, Feira de Santana faz valer sua pujança econômica e sua força política.
 

É emocionante ver a história em movimento, sendo escrita sob nossos olhos


Papa Francisco durante cerimônia na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro
(Foto: Evaristo Sá / AFP)
Post do leitor e amigo do blog Reynaldo-BH

Política & Cia
Por Ricardo Setti
A história da Igreja se confunde com a da civilização ocidental. Este fato é inquestionável. Até mesmo as diversas religiões cristãs hoje existentes são derivadas de cisões ou cismas na Igreja Católica.
É a instituição mais longeva na construção humana.
É sob este prisma que gostaria de tentar analisar a visita do Papa Francisco ao Brasil. Não pelo ângulo da presença política ou social da visita, mas – de novo, tentar – a partir de um entendimento das primeiras declarações e orientações de um papa frente a uma Igreja que sempre se renova. Mesmo com atraso.
Francisco pôde dizer a que veio. E se mostrou – teologicamente – muito mais próximo de Roncalli (nosso inesquecível João XXIII) do que de Ratzinger (o papa ainda vivo, Bento XVI). Não se aprofundou em temas teológicos de complexidade, em que Ratzinger é um dos maiores e admirados teólogos, mas com uma postura de pastor que não se via desde João XXIII.
O ponto alto foi – a meu ver – a reunião com os bispos e cardeais da CELAM horas antes de partir. E as posições claras adotadas. Completou-as com a entrevista no voo de volta a Roma.
Foram declarações fortes. E por isso, claras. Sem renúncia à Igreja e sem espaços aos que desejam uma igreja incoerente com a doutrina católica.. Contiunuar lendo na íntegra.

Papa Francisco fala sobre gays e ganha manchetes pelo mundo


 
 No avião que o levou a Roma, o Papa concedeu uma entrevista aos correspondentes credenciados. A resposta que ganhou as manchetes do mundo todo foi feita pela correspondente da Rede Globo Ilze Scamparini.
 
No avião que o levou a Roma, o Papa concedeu uma segunda entrevista, dessa vez coletiva, aos correspondentes credenciados. Francisco falou de temas que já tinha abordado na entrevista ao Fantástico e avançou por outros. A resposta que ganhou as manchetes do mundo todo foi à pergunta sobre os gays - feita pela correspondente da Rede Globo Ilze Scamparini. Francisco parecia feliz com a viagem ao Brasil.
Na viagem de volta tudo pareceu mais leve. Até o Sumo Pontífice estava relaxado, apesar do cansaço extremo.
O sucesso com os jovens em Copacabana era o mais relevante pra ele. A presença de tantas pessoas, sem incidentes, para o Papa parecia um milagre.
Menos de uma hora depois da decolagem, Francisco foi ao fundo do avião. E concedeu uma entrevista aos repórteres credenciados que durou 1 hora e 20 minutos.
O repórter espanhol fez a primeira pergunta, sobre o banco do Vaticano, o IOR, alvo de escândalos e suspeitas de lavagem de dinheiro. O Papa responde que ainda não sabe o que vai fazer: se vai manter o banco, transformá-lo em um fundo de ajuda, ou fechá-lo. Seja o que for, Francisco quer transparência e honestidade.
Falou sobre a importância do movimento carismático. “No fim dos anos 70 e início de 80 e não podia nem ver esse movimento. Uma vez falando deles disse isso: eles confundem uma celebração litúrgica com uma escola de samba. Mas depois me arrependi. Agora penso que este movimento faz tanto bem à Igreja”, afirmou.
No governo de Francisco, a mulher na igreja poderá aumentar a sua força.
“Pensem que Nossa Senhora é mais importante que os apóstolos. A Igreja é feminina, é mãe. Não fizemos ainda uma profunda teologia da mulher”, declarou.
Mas elas poderão um dia se tornar sacerdotes? “João Paulo II falou de uma forma definitiva e esta porta é fechada”, afirmou.
Mas para os divorciados que se casaram de novo, e que não podem comungar, o Papa abriu uma esperança.
“Esse problema deve ser estudado pela pastoral matrimonial. Há 15 dias, esteve comigo o secretário do sínodo dos bispos, para discutir o tema do próximo sínodo. E posso dizer que estamos a caminho de uma pastoral matrimonial mais profunda”, adiantou.
A Igreja também pretende rever as anulações de casamento, para facilitá-las. Para Francisco, a convivência com o Papa Emérito Bento XVI é doce e terna. “É como ter um avô em casa. É venerado, é amado e escutado”, declarou.
 
O italiano quis saber o que o Papa leva na sua maleta preta de mão - uma imagem que girou o mundo.
 
“Não tenho a chave da bomba atômica. Eu sempre fiz assim, ali dentro tem um barbeador, livro de orações, agenda, um livro para ler, sobre Santa Terezinha, de quem sou devoto. Sempre uso a bolsa quando viajo. É normal”, revelou.
Quando chegou a vez de Ilze Scamparini, a correspondente perguntou ao pontífice sobre a escolha do Monsenhor Ricca como fiscal do banco Vaticano. A revista italiana l'Espresso acusou o religioso de ter tido um amante e de ter dado emprego a ele na Santa Sé.
 
Ilze Scamparini: Uma outra imagem rodou o mundo. A do Monsenhor Ricca com as notícias da intimidade dele. Como o senhor pretende enfrentar esta questão? E como vai enfrentar o lobby gay?
Papa Francisco: Fiz o que o direito canônico pede. A investigação prévia. E não encontramos nada do que acusam. Não encontramos nada. Gostaria de acrescentar uma coisa: vejo que tantas vezes na Igreja se procura os pecados de juventude e se publica. Não os delitos, que são outra coisa. O abuso de menores é um delito. Falo de pecados. Mas se uma pessoa laica ou padre ou freira cometeu pecados e depois se converteu, o Senhor perdoa. E quando perdoa, esquece. Não temos direto de não esquecer, porque se não, podemos correr o risco de que o senhor também não se esqueça dos nossos. É importante uma teologia do pecado. Penso em São Pedro que cometeu um pecado grave, renegou Jesus. E mesmo assim foi feito papa. Se escreve tanto do lobby gay. Até agora não encontrei ninguém no Vaticano com uma carteira de identidade que diga "gay”. Se uma pessoa é gay e procura Jesus, e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la? O catecismo diz que não se deve marginalizar essas pessoas, devem ser integradas à sociedade. Devemos ser irmãos. O problema é fazer lobby, de pessoas gananciosas, lobby de políticos, de maçons, tantos lobbies. Esse é o pior problema. E agradeço muito por você ter feito esta pergunta.
 
 
O Papa chegou a Roma e foi direto para o Vaticano. Sobre as próximas viagens, disse que gostaria de ir a Jerusalém, e também a dois países asiáticos - visitas que Bento XVI pretendia fazer. Quanto à canonização de João Paulo II, prevista inicialmente para dezembro, pode ficar para o ano que vem, para não expor os fiéis poloneses ao frio e à neve durante a viagem.

domingo, 28 de julho de 2013

Que o Brasil: Francisque-se!



1. ”A grandeza de uma nação só pode ser medida a partir de como ela trata seus pobres".
 
Recado Direto e Reto: à insistência do governo de vender o Brasil como uma das maiores economias do mundo e, ao mesmo tempo, não dar uma solução às suas favelas, e menos atender os direitos das minorias).
 
2. Nenhum esforço de pacificação será duradouro, não haverá harmonia e felicidade para uma sociedade que ignora, que deixa à margem, que abandona na periferia parte de si mesma" .
 
3. "Somente quando se é capaz de compartilhar é que se enriquece de verdade". Tudo aquilo que se compartilha se multiplica. A medida da grandeza de uma sociedade é dada pelo modo como esta trata os mais necessitados, que não tem outra coisa senão a sua pobreza."
 
Atacando a corrupção, Francisco deixou claro que vai apoiar o movimento amplo por exigências por melhorias:
 
A. "Vocês não estão sozinhos, o Papa está com vocês".
 
B. “Vocês, queridos jovens, possuem uma sensibilidade especial frente às injustiças, mas muitas vezes se desiludem com notícias que falam da corrupção, com pessoas que, em vez de buscar o bem comum, procuram o seu próprio benefício. Também para vocês e para todas as pessoas repito: nunca desanimem, não percam a confiança, não deixem que se apague a esperança. A realidade pode mudar, o homem pode mudar.”

Ave Francisco!
 
ANA MERIJ

Que o Brasil: Francisque-se!



1. ”A grandeza de uma nação só pode ser medida a partir de como ela trata seus pobres".
 
Recado Direto e Reto: à insistência do governo de vender o Brasil como uma das maiores economias do mundo e, ao mesmo tempo, não dar uma solução às suas favelas, e menos atender os direitos das minorias).
 
2. Nenhum esforço de pacificação será duradouro, não haverá harmonia e felicidade para uma sociedade que ignora, que deixa à margem, que abandona na periferia parte de si mesma" .
 
3. "Somente quando se é capaz de compartilhar é que se enriquece de verdade". Tudo aquilo que se compartilha se multiplica. A medida da grandeza de uma sociedade é dada pelo modo como esta trata os mais necessitados, que não tem outra coisa senão a sua pobreza."
 
Atacando a corrupção, Francisco deixou claro que vai apoiar o movimento amplo por exigências por melhorias:
 
A. "Vocês não estão sozinhos, o Papa está com vocês".
 
B. “Vocês, queridos jovens, possuem uma sensibilidade especial frente às injustiças, mas muitas vezes se desiludem com notícias que falam da corrupção, com pessoas que, em vez de buscar o bem comum, procuram o seu próprio benefício. Também para vocês e para todas as pessoas repito: nunca desanimem, não percam a confiança, não deixem que se apague a esperança. A realidade pode mudar, o homem pode mudar.”

Ave Francisco!
 
ANA MERIJ

Adoradores de Chávez posando como cristãos



O cúmulo é o Poste fazer questão de posar do lado do Papa Francisco, com sorriso de crocodilo forçado a ponto de fazer transparecerem todas as cirurgias plásticas da ex-guerrilheira nunca arrependida.
Depois que seu chefe, o presidente de facto e cancro do Brasil, ter sumido com o Cristo do gabinete presidencial, o primeiro ato de "governo" do Poste foi eliminar a Bíblia do mesmo gabinete.
Agora, faz questão de transformar uma visita religiosa do Papa em ato de Estado, escondendo-se atrás do Pontífice para fugir das vaias e das manifestações populares contra os corruPTos e contra o abandono da Saúde, Educação e Segurança do Brasil.
Enquanto o governador Geraldo Alckmin, católico, tratou de ouvir a voz do povo e de reduzir seu Secretariado respeitando a presença do Papa sem lhe pedir favores nem aparecer ao seu lado, o Poste ateu não pensou jamais em reduzir qualquer de seus 40 ministérios nem um único cabide de emprego entre os 22.000 cedidos a seus petralhas. O Brasil clama por Justiça, Democracia e pelo fim da corrupção generalizada instalada por Lula em 2003 com o objetivo explícito e já julgado no STF de eternizar a manutenção da quadrilha no poder.
Impeachment da presidente, de seu vice e dos presidentes do Congresso é o que o povo quer. Que assuma o presidente do STF, Joaquim Barbosa, até que se realizem eleições gerais. Como no Egito, que já acordou para o golpe menos sutil de seu fanático da Irmandade Muçulmana. Aqui, cabe evitarmos o radicalismo da religião lulopetista chavista bolivariana dirigida por Cuba.

Postado por Fusca

Estou mais Cristão? Sua simples presença me emocionou


 Não sou de ir à igreja, nem de pregar o amor, sou só um ser vivente entre este tumulto do dia a dia. Procuro fazer o bem e sobreviver. Creio que mesmo distante dele, só acompanhando pela televisão e diversos meios de comunicação, fui imantado com sua simplicidade e sua mensagem. Nenhum de nós é mais o mesmo depois de sua visita, há muito que refletir.
De inicio fiquei preocupado, preocupado com os políticos que dele se aproximaram com o intuito de se promover. Foram delicadamente afastados por suas mensagens, que propagavam o bem comum, que devemos abominar a corrupção.
“Vocês, queridos jovens, possuem uma sensibilidade especial frente às injustiças, mas muitas vezes se desiludem com notícias de corrupção, com pessoas que, em vez de buscar o bem comum, procuram seu próprio benefício”.
É meu querido Papa, sua presença acendeu em nós a luz da esperança. Mais que qualquer manifestação mostrou que todos vêm a índole dos políticos brasileiros.
A colunista da BandNews FM Dora Kramer avalia que, com seu estilo despojado, o papa Francisco deixa uma mensagem à ostentação do meio político. Ela avalia que o episódio em que o pontífice ficou preso em um engarrafamento, logo na chegada ao Rio de Janeiro, acabou o aproximando ainda mais do público.
A gente pode afirmar com segurança que, hoje, quase ou nenhum político ou autoridade pode se arriscar a fazer (o mesmo que o papa), sem levar um desaforo como troco”, diz Dora.
“Aquilo que, em princípio, foi meio apreensivo, acabou permitindo que a gente visse que, quando há uma relação de confiança entre representante e representados, o temor perde a razão de existir”, completa a colunista.
Dora Kramer
 
“Espero que, no final da Jornada, a consequência seja uma confusão. Quero agito nas dioceses, que vocês saiam às ruas. Vamos nos defender do comodismo, do clericalismo, de ficarmos fechados em nós mesmos. A Igreja não pode converter-se numa ONG”.
Não tenho religião definida, mas certamente me encantei com o Papa.
 
O Papa não é mais “pop”, é o Líder que a Igreja precisava.

A população está mais consciente em relação aos desmandos da gestão petista

Deputado federal Sérgio Guerra (PE)

Queda na aprovação do governo Dilma indica repúdio de uma população que descobriu a verdade

Precipício político – A queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff já é uma certeza, não mais uma tendência. Essa é a avaliação do deputado federal Sérgio Guerra (PE) sobre a pesquisa Ibope divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) na quinta-feira (25). O levantamento mostra que a aprovação do governo caiu 24 pontos percentuais, passando de 55% para 31% entre junho e julho. Na avaliação do ex-presidente do PSDB, a população está mais consciente em relação aos desmandos da gestão petista.
“Isso tem a ver com o fato de que a população descobriu que a propaganda não confere com a realidade. O resultado da pesquisa reflete um movimento de repúdio em relação à situação real da do povo brasileiro”, adverte o deputado.
Para o tucano, o País passa por uma crise e “seguramente o governo está no centro dela”. Enquanto o percentual dos que consideram o governo bom ou ótimo caiu para 31%, os que o avaliam como “regular” chegou aos 37% e a categoria “ruim ou péssimo” atingiu 31%.
A avaliação pessoal de Dilma também não é das melhores. A petista, que já bateu recorde de popularidade, amarga uma queda de 71% para 45%. O índice de quem a desaprova subiu de 25% para 49%.
“A sociedade tem mais clareza das responsabilidades dos governos, especialmente do governo federal. O povo teve um choque de realidade com os movimentos das ruas”, disse o parlamentar, em referência à onda de protestos ocorrida em junho.
A pesquisa Ibope confirmou o que já vinha sendo demonstrado nos últimos levantamentos. Pesquisa Datafolha divulgada em 29 de junho, por exemplo, registrou queda na popularidade da presidente Dilma de 57% para 30% em três semanas. Segundo o instituto, trata-se da maior queda de aprovação de um presidente aferida pelo Datafolha desde Fernando Collor, em 1990. “Isso para mim não é apenas uma tendência, mas sim uma confirmação da opinião pública”, concluiu Sérgio Guerra.

O discurso do Papa na cerimônia de vigília

O Papa Francisco no palco da cerimônia de vigília em CopacabanaGuito Moreto / O Globo

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'Jesus nos oferece algo muito superior que a Copa do Mundo!', disse o Pontífice
 
RIO - Na cerimônia de vigília, que atraiu um público de três milhões de pessoas, o maior entre todos os eventos da Jornada Mundial até agora, o Papa Francisco iniciou o discurso em português, mas logo passou a falar em Espanhol, usando gírias e improvisando muito, convidando os jovens a ir às ruas e serem protagonistas da História. Fez referência à Copa do Mundo, dizendo que Jesus é muito maior do que o evento esportivo. Porém, assim como o estádios, Jesus pede uma entrada. Neste caso, o treinamento que, segundo o Papa, é o diálogo constante. Confira a íntegra a seguir:
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Leia na íntegra o discurso do Papa na cerimônia de vigília
 
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sábado, 27 de julho de 2013

Papa reza com pastor e fiéis protestantes em igreja evangélica da Assembleia de Deus



O papa Francisco visita a comunidade de Varginha, no Complexo de Manguinhos,
na zona norte do Rio de Janeiro (Tânia Rêgo/ABr)

Porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, também comentou que “foi um momento ecumênico, espontâneo e muito bonito"

Em sua caminhada pela comunidade de Varginha, no Complexo de Manguinhos, na zona norte da capital fluminense, o papa Francisco parou em uma igreja evangélica da Assembleia de Deus e fez uma oração com o pastor e os cristãos protestantes, informou o padre Márcio Queiroz, que acompanhou o pontífice na visita à favela.

"Caminhando pela comunidade, chegamos até a igreja evangélica. Eu mostrei a ele que eles estavam no templo, e ele pediu para ir até lá para cumprimentá-los. O papa falou com o pastor e com as pessoas que estavam lá, e os convidou a rezarem um Pai Nosso", disse.

O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, também comentou a parada do pontífice na Assembleia de Deus. "O papa parou em frente à igreja e rezou com os fiéis da Assembleia de Deus que estavam na porta. Até eles pediram bênção. Foi um momento ecumênico, espontâneo e muito bonito", ressaltou.

Os padres também deram mais detalhes da visita de Francisco à moradia de uma família da comunidade. Segundo Federico, a casa era muito pequena, de 5 por 4 metros e estava lotada, com mais de 20 pessoas da família.

"Estavam lá todas as gerações de uma família. Foi um momento de muita comoção. Uma das coisas mais bonitas foi que todas as crianças pequenas foram ao colo do papa e ele abençoou uma por uma. No fim, todos fizeram uma oração juntos. Foi um momento de muita espiritualidade”.

O padre Márcio explicou que a casa estava cheia porque a família da dona é da Paraíba, e todos tinham vindo ao Rio para a visita do papa. Segundo ele, havia uma criança de 15 dias de vida e uma idosa de 93 anos, e o pontífice perguntou o grau de parentesco de cada um. "Como tinha medo que alguém enfartasse, tive que ligar na noite anterior e avisar que aquela seria a casa escolhida. Quando contei, ouvi um silêncio e pensei que a dona da casa tinha desmaiado", brincou o padre.

Outro detalhe da passagem do papa pela favela destacado pelos sacerdotes foi a parte em que o papa entrou em uma capela local. "Ele ficou muito comovido, e tinha lágrimas nos olhos", disse o porta-voz do Vaticano.

O padre Queiroz informou que apresentou a mãe ao papa, e disse que ela rezava diariamente por todos os sacerdotes. Segundo ele, por causa disso, ela ganhou um terço de presente do pontífice. "Ele [o papa Francisco] estava saindo da capela e voltou para presenteá-la", declarou.

Lula é eleito o político mais corrupto de 2012


 
Ex-presidente venceu prêmio promovido por movimento anticorrupção
 
O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu neste domingo, 20, o Troféu Algemas de Ouro, prêmio criado para eleger o político mais corrupto de 2012. A enquete promovida pelo Movimento 31 de Julho, grupo anticorrupção que atua na internet, foi realizada no Facebook e conseguiu mobilizar mais de 14 mil pessoas. Lula foi acusado pelo publicitário Marcos Valério de ter usado o dinheiro do mensalão para quitar despesas pessoais. Ele venceu o prêmio com 65,69%, o equivalente a 14.547 votos.
O ex-senador Demóstenes Torres ficou com o segundo lugar, com 21,82% dos votos. Ele foi cassado devido a estreita relação com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso na Operação Monte Carlo. O terceiro ficou o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), com 4,55% dos votos, que no ano passado apareceu em fotos, em Paris, ao lado do dono da empresa Delta, construtora investigada na CPI do Cachoeira.
'Fraude'. Coordenadores tiveram de impugnar mais de 9 mil votos por causa de suspeitas de fraude na votação. Segundo o movimento, internautas denunciaram que um suposto robô estaria adulterando o resultado da enquete, votando para um determinado candidato. A organização do prêmio chegou a acionar o Facebook.
A primeira edição do Troféu Algemas de Ouro, realizada em 2011, foi vencida pelo senador José Sarney (PMDB), que obteve 60% dos 7 mil votos. Nesse ano, as Algemas de Prata ficaram com o ex-ministro José Dirceu (PT) e as de Bronze, com a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN).
Veja a lista completa dos candidatos que concorreram para o Algemas de Ouro 2012:
Demóstenes Torres (ex-DEM-GO)
Eduardo Azeredo (PSDB-MG)
Erenice Guerra (PT)
Fernando Pimentel (PT)
Fernando Cavendish (Delta)
Jader Barbalho (PMDB-PA)
José Roberto Arruda (ex-DEM-DF)
Lula (PT)
Paulo Maluf (PP-SP)
Sérgio Cabral (PMDB-RJ)

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Bolsa Família X Título de eleitor.

 


Para usar este cartão. Tem que abrir mão deste
 
Para o programa Bolsa família ser realmente um programa social, se faz necessária uma reforma política em que o usuário do Bolsa fique impedido de votar enquanto estiver sendo assistido pelo estado.
Assim que abrir mão do assistencialismo estatal, o cidadão retoma seu direito ao voto.
Apenas desta maneira o Bolsa Família se tornará um programa realmente preocupado com o povo.
No modelo que está ai, Bolsa significa mais votos para os que estão no poder. A ponto de em eleições sempre correrem os boatos de que se "fulano" for eleito as bolsas irão acabar.
E o povaréu vagabundo todo vota no cãodidato que mantém o assistencialismo sem vergonha que transforma uma legião de pessoas em ignorantes políticos e sociais, uma massa para o voto de cabresto.
Bolsa Família é o NEO Coronelismo que perpetua a população na ignorância sob as botas dos poderosos.

 
http://o-mascate.blogspot.com.br

Política com P maiúsculo



Por Merval Pereira - O Globo - 26/07/12
O Papa Francisco fez ontem, na visita à favela da Varginha, seu discurso mais político, referindo-se às recentes manifestações ocorridas no país de maneira positiva, encorajando os jovens a permanecerem na sua luta contra a corrupção. Com outras palavras, retomou análises que fizera anteriormente, desde que assumiu, sobre a nobreza da ação política. Para ele, envolver-se na política é a obrigação de um cristão, pois a ação política é das formas mais altas de caridade .
A política com P maiúsculo, como definiu em outra ocasião, visa ao bem comum, e nós cristãos não podemos nos fingir de Pilatos e lavar as mãos . Ontem, ele se referiu especialmente aos jovens que possuem uma sensibilidade especial frente às injustiças, mas muitas vezes se desiludem com notícias que falam de corrupção, com pessoas que, em vez de buscar o bem comum, procuram o seu próprio benefício .
Mas o Papa instou a que nunca desanimem, não percam a confiança , insistindo em que a ação política pode mudar a realidade, o homem pode mudar . Em palestras anteriores na Itália, logo depois de ser eleito Papa, ele falou mais diretamente sobre a atividade política, ao ser perguntado por um estudante jesuíta qual seria a atitude evangélica correta nos dias de hoje.
Depois de afirmar que atuar na política é um dever de cristão, Francisco comentou: A política é muito suja, mas pergunto: por que é assim? Por que os cristãos não fazem política com o espírito evangélico? É fácil dizer que a culpa é do outro, mas o que eu faço? É um dever de um cristão trabalhar pelo bem comum .
Na favela da Varginha, o Papa Francisco fez um apelo para que a população não se deixe acostumar ao mal, mas a vencê-lo , e se colocou ao lado daqueles que lutam: Vocês não estão sozinhos, a Igreja está com vocês, o Papa está com vocês .
Numa referência crítica à política do governo do Rio, reforçada pela utilização da palavra pacificação , o Papa disse que nenhum esforço nesse sentido será duradouro, não haverá harmonia e felicidade para uma sociedade que ignora, que deixa à margem, que abandona na periferia parte de si mesma .
Em outra passagem, de apoio às políticas sociais, Francisco encorajou os esforços que a sociedade brasileira tem feito para integrar todas as partes do seu corpo, incluindo as mais sofridas e necessitadas, através do combate à fome e à miséria .
O Papa insistiu, por fim, na necessidade de uma educação de qualidade e calcada em valores, e não apenas uma simples transmissão de informações com o fim de gerar lucros . A atuação política com base em valores nas sociedades democráticas é uma preocupação recorrente do Papa Francisco, revelada em outras ocasiões.
Na sua avaliação, algo aconteceu com nossa política, ficou defasada em relação às ideias, às propostas... As ideias saíram das plataformas políticas para a estética. Hoje, importa mais a imagem que o que se propõe. (...) Saímos do essencial para o estético, endeusamos a estatística e o marketing (...) .
Ele contou um dia que, como sacerdote, diante de uma eleição, mandava ler as plataformas para que os fiéis escolham. No púlpito, tomo bastante cuidado, limito-me a pedir que busquem os valores, nada mais.(...) Participar da vida política é uma maneira de honrar a democracia.(...) Seria necessário distinguir entre a Política com P maiúsculo e a política com P minúsculo .
O Papa Francisco considera que a religião não pode impor caminhos na política aos cidadãos, mas, se concebo o poder de uma maneira antropológica, como um serviço à comunidade, é outra coisa. A religião tem um patrimônio e o põe a serviço do povo, mas, se começa a se misturar com politicagem e a impor coisas por baixo do pano, transforma-se em um mau agente de poder.
 

Mudem o Brasil!


 
O santo Papa Francisco, enviado por Deus para nos salvar, perdeu a paciência e deu o seu recado, castigando a enganadora; a farsante pecadora oportunista ao dirigir-se assim à nossa juventude: -  Nunca se esqueçam de combater a corrupção que se alastra pelo Brasil! - Foi o mesmo que dizer: - Mudem o Brasil! - Afastem do Brasil esses fantasmas vivos que já se apoderaram dos vossos corpos e ameaçam se apoderar das vossas almas!
Dito e feito! A farsante despencou ainda mais nas pesquisas! Francisco compareceu à recepção falsa e mentirosa que dona Dilma e seus corruptos lhe ofereceram, cumprindo protocolos; mas, logo depois, disse superior e tranquilo para os seus anjos e guardiões: - essa “satana” não me engana!
Dona Dilma afirma que ainda tem dez anos de poderes pela frente! Para tanto, tenta inutilmente usar politicamente a visita do santo Padre. Dilma Rousseff, no primeiro discurso ao lado de Francisco, descreveu a política social do governo e formulou uma proposta de se aliar ao Vaticano, para desenvolver uma política internacional baseada no combate à pobreza; mas esse Papa não é daqueles que se deixa facilmente enganar. Ele sabe que quem tem muito mais o dever e obrigação de ajudar o sofrido povo africano são os ricos colonizadores europeus, que após anos e anos de exploração dos seus recursos materiais e humanos, abandonaram a África nas mãos de sanguinários ditadores comunistas.
Quantos bilhões o corrupto PT -- Partido dos Trabalhadores; o Partido que mais traiu os trabalhadores do Brasil já enviou, sempre por baixo dos panos, para Fidel Castro, o demônio torturador dos nossos irmãos cubanos, dinheiro usado para alimentar os comunistas tupiniquins que se apoderaram da sofrida América Latina? Quantos bilhões e bilhões de dólares; quantos? Dois bilhões eu sei que caíram nos bolsos do Lula e do seu querido Lulinha.
Ó, nosso novo santo São Francisco! -- Tu, que tens poderes divinos sobre a terra, pois tudo o que “desligares na terra será desligado nos céus” -- ajudai-nos a nos livrar dessa “praga de urubu” que mata até cavalo e que insiste a não se desgrudar de “nóis”. -- Livrai-nos desse mal, amém!
Coronel Maciel.
Postado por Coronel Maciel

O Poder do Papa


A visita do Papa Francisco ao Brasil, traz consigo diversos elementos aliados a imagem e a mensagem que o líder religioso e a Igreja Católica pretendem transmitir. Saber ouvir e se comunicar, são exemplos não só a serem seguidos por nossos governantes mas por todos os agentes públicos.

Março foi um mês especial para dois líderes mundiais. A presidenta Dilma alcançou a maior aprovação do seu governo e o cardeal Jorge Bergoglio foi eleito o primeiro Papa do continente americano, adotando o nome de Francisco. Passados quatro meses de tais feitos, ambos alcançaram projeções bem diferentes no cenário nacional, enquanto a aprovação do mandato de Dilma está em queda, conforme comprovam as pesquisas de opinião pública, o novo Papa conseguiu imprimir seu estilo e vem causando uma simpatia coletiva, até por parte de quem não professa a fé cristã.
 

Com a visita do Papa Francisco no Brasil, os brasileiros puderam se sentir mobilizados pela terceira vez este ano, e diferentemente das manifestações sociais e da copa das confederações, que representavam respectivamente sentimentos de mudança e paixão, desta vez, a primeira visita do novo pontífice ao maior país da América Latina, fez com que brasileiros se envolvessem pela fé e fraternidade.
 

Porém, mais do que a crença religiosa, o Papa traz consigo diversas mensagens incorporadas à sua imagem através da interdiscursividade e semiótica. Seu posicionamento, contrastando com o excesso de protocolos do vaticano, impõe uma nova fase marcada pela simplicidade e pelo carisma pessoal, demonstrando que o novo líder da Igreja Católica gosta e quer estar junto ao povo, se misturando por diversas vezes à multidão.


Logo após a escolha do novo Papa, o Vaticano anunciou que seu nome seria Francisco, uma referência a São Francisco de Assis, o padroeiro dos pobres. Assim, estava em construção uma nova imagem e mensagem, digna do religioso latino-americano, que estava cercado de declarações e atitudes coerentes com seu passado de cardeal na Argentina, quando morava em um apartamento modesto, circulava de transporte público e preparava as próprias refeições, aliado ao seu grande carisma e poder de comunicação.


O novo papa recuperou o estilo de simplicidade, também traduzidos em sua própria vestimenta. Optou por permanecer com seu antigo crucifixo em latão, em substituição aos rubis e diamantes utilizados por outros pontífices, dispensou a estola preta e dourada e recusou o manto vermelho forrado com pele de arminho utilizado pelo seu antecessor, preferiu um anel papal de prata e não de ouro, além de mandar retirar o tapete vermelho do gabinete e mudar o trono dourado por uma cadeira de madeira.


Seu carisma pessoal e sua oratória simples, de fácil alcance, recheada de palavras como perdão, misericórdia, bondade e ternura, acompanhadas de histórias cotidianas, é destinada à todos os ouvintes, independente de crença ou religião, provando que a intenção de Francisco é o fortalecimento e a renovação do catolicismo. "Como muitos de vocês não pertencem a Igreja Católica, outros não são religiosos, dou está benção a cada um de vocês respeitando a consciência de que cada um de vocês é filho de Deus", destacou em um de seus primeiros pronunciamentos.
 

Até mesmo seu histórico de conflitos políticos na Argentina, não abalou a reputação do novo líder da Igreja Católica. Temido pelos Kirchner, o novo papa tem a seu favor a característica de que todo líder dever ser amado e respeitado.


O Papa Francisco não vai estar presente em diversos Estados em sua visita pelo Brasil, apenas no Rio de Janeiro e uma breve passagem por Aparecida em São Paulo, mas assim como ocorreu nas manifestações populares e na copa das confederações, sua mensagem está percorrendo corações por todo o Brasil e suas lições servindo de inspiração para muitos governantes e agentes públicos.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Crise econômica e incompetência abalam o PT, que para manter o projeto de poder deve radicalizar


Funil vermelho – Tropeçando na própria incompetência, o PT começa a colher os frutos decorrentes da semeadura da soberba. Com a crise político-econômica correndo solta, a cúpula petista decidiu manter a série de eventos em comemoração aos dez anos do partido no poder central, como se Lula e Dilma Rousseff tivessem realizado algum feito que merecesse os salamaleques da população.
Como se o Brasil fosse o país de Alice, o das maravilhas, Lula e Dilma estiveram em Salvador na quarta-feira (24), ocasião em que foram recebidos por soteropolitanos descontentes com o desgoverno que se instalou no Palácio do Planalto.
No evento realizado pelo PT baiano, camisetas e bonés com a marca do partido encalharam, o que mostra que a militância petista já não é a mesma ou, então, percebeu que a crise econômica vem corroendo a dignidade dos cidadãos.
A situação enfrentada pelo PT é tão grave, que o partido, que até recentemente admitia a possibilidade de segundo turno na eleição presidencial de 2014, agora já pensa em não lançar a presidente Dilma Rousseff à reeleição. Até porque, Dilma, que faz das palavras de Lula uma profecia, tem sido exemplar ao dar continuidade à lambança administrativa iniciada pelo antecessor.
Os brasileiros devem se preparar, pois os petistas dificilmente aceitarão essa situação com tranquilidade e resignação. Já está em marcha um plano para arrastar os governos anteriores para o centro do furacão, como se o universo fosse culpado pela conhecida incapacidade de uma legenda que se especializou em corrupção e transformou-se em caso de polícia. Essa decadência explica a sanha do partido pela aprovação imediata do projeto de um plebiscito, uma vez que o objetivo é conseguir da população incauta um cheque a senha para a instalação de uma ditadura esquerdista.
É preciso estar atento aos movimentos do PT, em especial na semana vindoura, quando acontece, na capital paulista, mais um encontro do malfadado Foro de São Paulo. Aos parceiros de esquerdismo a “companheirada” não admitirá a derrocada, não devendo ser descartada qualquer medida radical ou um projeto macabro que a viabilize.
 

UMA ATITUDE DIGNA DO PAPA FRANCISCO



VATICANO REJEITA ALIANÇA COM O GOVERNO

Santa Sé insiste que não quer que a visita seja usada politicamente por Dilma

Jamil Chade - O Estado de S. Paulo.
RIO - O Vaticano se distancia da tentativa do governo brasileiro de propor uma aliança para o combate à pobreza, enquanto nos bastidores a Santa Sé insiste que não quer ser usada politicamente no Brasil pelo governo, principalmente em um momento delicado, de manifestações pelas ruas e preparação para as eleições de 2014.

Na segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff não perdeu a chance de, no primeiro discurso ao lado do papa Francisco, descrever a política social do governo e formular uma proposta de se aliar ao Vaticano para desenvolver uma política internacional baseada no combate à pobreza. O papa tem cobrado governantes e até mesmo a Igreja para que adotem um discurso e atitudes concretas para ajudar os mais pobres.

A Santa Sé confirmou que, além do discurso, Dilma levantou essa questão com o papa no encontro que mantiveram. O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, garantiu ao Estado que o pontífice "apreciou" o tom do discurso e que existem "pontos de sintonia". Mas ele insistiu que não há nada concreto quanto a uma aliança e que, no momento, a Santa Sé não tem a intenção de assinar acordos nessa direção. "Não existe compromisso nesse sentido."

Lombardi explicou que não se trata de um desacordo com a linha adotada pelo Brasil. Mas, ao Estado, pessoas próximas ao papa garantiram que o argentino e o Vaticano sabem do momento vivido pelo Brasil e da necessidade de Dilma de colar sua imagem à popularidade de Francisco. Para completar, a Santa Sé aponta que tanto na Organização das Nações Unidas (ONU) quanto em outros organismos internacionais, o Vaticano e o Brasil já têm uma posição de sintonia.

O distanciamento do Vaticano não significa, segundo seus auxiliares, que o papa não reconheça que tem um papel político importante. "O papa quer ter esse papel. Mas ele defende uma ação política com P maiúsculo, e não a política partidária", explicou um auxiliar.

Carta. Dilma fez de tudo para politizar a viagem do papa ao Brasil. Ela enviou uma carta ao argentino pedindo que ele a transformasse em uma "visita de Estado" e fosse a Brasília. Mas Francisco rejeitou o convite. Nos próximos meses, o governo tentará promover uma aproximação das diplomacias do Vaticano e do Itamaraty para debater estratégias de ação conjunta em fóruns internacionais.

O Vaticano também já deixou claro que nesta quarta-feira, 24, quando o papa visitar a favela de Varginha, no Rio, ele não quer a presença de políticos. "O contato é com o povo, e justamente com o povo mais esquecido pelos governantes", declarou um representante do Vaticano.

UM NOVO MANDAMENTO DO PAPA FRANCISCO

"Um povo só tem futuro se considerar igualmente os dois extremos da vida: Os jovens que têm a força e os idosos que possuem a sabedoria da vida, da história, da pátria e da família. Penso que fazemos uma injustiça com os velhos porque os deixamos de lado".