segunda-feira, 31 de março de 2014

Impróprio para menores, por Mary Zaidan.

Governante algum gosta de ter uma CPI futucando seus podres. Muito menos em ano de eleição. Portanto, é natural que a presidente Dilma Rousseff e aqueles que ainda lhe são fiéis tentem evitar a investigação congressual das imoralidades bilionárias cometidas contra a Petrobras e o País. Mas seria aconselhável contrapor-se às apurações com alguma decência, dispensando ameaças tolas e explicações que não explicam.
Dizer que a operação e os valores pornográficos, de U$ 1,18 bilhão, pagos por Pasadena estão sendo investigados pelas autoridades competentes, como fez o recém-nomeado ministro Ricardo Berzoini, só piora as coisas. É desfaçatez pura.
Oito anos se passaram para que as tais “autoridades competentes” se tocassem que deviam questionar uma compra sabidamente lesiva. Uma transação para lá de estranha, firmada em tempo recorde de 20 dias e aprovada pelo Conselho de Administração da empresa a partir de um resumo tosco de duas páginas e meia. Parecer “falho” e “incompleto”, como confessou agora a presidente Dilma, na época ministra de Lula e presidente do Conselho.




O mais provável é que nenhuma dessas “autoridades” se mexesse sem que os jornalistas Andreza Matais, Murilo Rodrigues Alves e Fábio Fabrini, de O Estado de S. Paulo, escancarassem os descalabros. Continuariam sem se coçar não fosse a pressão da imprensa, que a cada dia expõe mais pedaços dessa história escabrosa.
É conveniente saber ainda quais “autoridades” apuram os danos provocados pela intimidade entre o ex Lula e Hugo Chávez, que, em acordo informal, quase de boca, impuseram à Petrobras o desembolso de R$ 20 bilhões na ainda incompleta refinaria Abreu e Lima (PE).
Traduzidas pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), as ameaças de combater a CPI ampliando o escopo das investigações só fizeram aumentar os impudores contra a petrolífera brasileira.
Espremido contra a parede, a única alternativa imaginada pelo governo foi a de investigar as licitações de trens em São Paulo e a construção do Porto de Suape. Manobra diversionista para tentar constranger o senador mineiro Aécio Neves (PSDB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. O tiro pode sair pela culatra.
De duas, uma: ou o governo Dilma e o PT não creem em ilícitos nos dois casos ou compactuam com malfeitos. Do contrário, já poderiam ter usado a maioria que têm para instalar CPIs sobre os temas.
A terceira hipótese é que no afã de defender Dilma do que se tornou indefensável, meteram-se os pés pelas mãos.
Outros ainda vão vestir figurinos impróprios para tentar encobrir escândalos. Mas uma coisa é certa: de tão obscenas, as operações feitas dentro da aparelhada Petrobras podem deixar o governo nu. Que venha a CPI.


Mary Zaidan é jornalista. Trabalhou nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, em Brasília. Foi assessora de imprensa do governador Mario Covas. Atualmente trabalha na agência 'Lu Fernandes Comunicação e Imprensa'. Escreve aqui aos domingos. Twitter: @maryzaidan, e-mail: maryzaidan@me.com



A PL 2230/2011 do deputado Petista Domingos Dutra institui o Estatuto Penitenciário Nacional e cria a cadeia cinco estrelas

A QUE PONTO CHEGAMOS!
 
A QUE PONTO CHEGAMOS!

"A PL 2230/2011 do deputado Petista Domingos Dutra institui o Estatuto Penitenciário Nacional e cria a cadeia cinco estrelas. Se aprovado, os presos terão direito a banho quente em locais frios, cela com calefação, academia de ginástica, material de higiene pessoal como desodorante, xampu, condicionador, hidratante de pele e camisinha.

O projeto do deputado também prevê médico residindo no presídio ou próximo. Entre os 119 artigos, chama a atenção o que mantém direitos políticos dos presos e acesso a jornais, rádio, e TV a cabo. - http://migre.me/iApLw"

É a inversão de valores! Enquanto isso, o povo trabalhador sofre com serviços de Saúde e Educação medíocres ...

 
A PL 2230/2011 do deputado Petista Domingos Dutra institui o Estatuto Penitenciário Nacional e cria a cadeia cinco estrelas. Se aprovado, os presos terão direito a banho quente em locais frios, cela com calefação, academia de ginástica, material de higiene pessoal como desodorante, xampu, condicionador, hidratante de pele e camisinha.
O projeto do deputado também prevê médico residindo no presídio ou próximo. Entre os 119 artigos, chama a atenção o que ...mantém direitos políticos dos presos e acesso a jornais, rádio, e TV a cabo. - http://migre.me/iApLw"
É a inversão de valores! Enquanto isso, o povo trabalhador sofre com serviços de Saúde e Educação medíocres ...

Fonte: https://www.facebook.com/EMentiraDoPT

domingo, 30 de março de 2014

Exército no poder foi instrumento da vontade popular

 
Jair Bolsonaro
Especial para o UOL
O Exército nunca foi intruso na política, mas sempre instrumento da vontade popular. 1964 foi exigência da sociedade. As mulheres nas ruas pediam o restabelecimento da ordem; os empresários não queriam seu patrimônio estatizado pelo golpe de esquerda que se avizinhava; a mídia clamava pelos militares, pois abominava a imprensa única; toda a Igreja Católica pedia a Deus para que os militares assumissem; a OAB e a ABI eram as mais exaltadas em prol das Forças Armadas.
Em 2 de abril de 1964, o Congresso Nacional – e não os militares – cassou o mandato de João Goulart. Em 9 de abril de 1964, esse mesmo Congresso elegeu Castello Branco para presidir o Brasil, inclusive com votos de Ulysses Guimarães, Juscelino Kubitschek, Franco Montoro, Chagas Freitas e Afonso Arinos. Poucos se abstiveram de votar.
Foram 20 anos de pleno emprego, segurança e respeito aos humanos direitos. Passamos da 49ª para 8ª economia do mundo, mesmo com duas crises do petróleo. Só no governo Médici foram construídas 15 hidrelétricas. Com Geisel e Figueiredo, veio a Itaipu Binacional e a Usina de Angra, só para ficarmos na geração de energia.

Governos militares

"Foram 20 anos de pleno emprego, segurança e respeito aos humanos direitos, e passamos da 49ª para 8ª economia do mundo, mesmo com duas crises do petróleo".

Sem as obras dos militares o Brasil não existiria. Os ministros eram escolhidos entre administradores, e não entre políticos. O povo ia às ruas não para clamar por educação, já que era de qualidade e para todos; o professor tinha como exercer sua autoridade na sala de aula e era respeitado fora dela.
O povo não foi às ruas clamar por emprego, pois ele era pleno; não pedia por segurança, porque se vivia em paz; não exigia o fim da corrupção, porque era praticamente inexistente.
O povo foi às ruas só, e tão somente, para pedir voto direto para presidente da República. Hoje, o povo vota para presidente, mas não tem saúde, segurança, educação, emprego, paz e futuro.

Papa alerta para o risco da cegueira interior: “Ir rumo à luz do Senhor”

 
Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco rezou neste domingo, 30, a oração mariana junto com os fiéis no Vaticano. Graças também ao dia ensolarado de primavera, a Praça São Pedro estava completamente lotada e o clima foi de grande alegria. Francisco apareceu às 12hs em sua janela desejando ‘bom domingo’ a todos e retribuindo com sorrisos o carinho das pessoas presentes.
O Pontífice fez uma alocução baseada no Evangelho do dia, de João, que conta o episódio do homem cego de nascença a quem Jesus doa a vista. O milagre é narrado por João em apenas dois versículos, porque o evangelista não queria atrair a atenção para o milagre em si, mas para o que aconteceu depois, para a discussão que ele acarretou.
Os ‘doutores da lei’ não acreditavam que o cego tivesse sido curado por Jesus. Interrogaram o homem e crivaram de perguntas seus pais, enquanto o cego curado se aproximou da fé. Esta foi a maior graça que Jesus lhe fez: não só a de ver, mas a de conhecê-Lo, Ele que é “a Luz do mundo”.
Enquanto o cego se aproximava gradualmente da luz, os ‘doutores da lei’, ao contrário, caíam sempre mais na cegueira interior. Obtusos em sua presunção, acreditavam já ter a luz; e por isso, não se abriram à verdade de Jesus. Fizeram de tudo para negar a evidência, até conseguir expulsar o homem curado do templo, excluindo-o da sociedade”.
O cego curado, por sua vez, não sabia nada de Jesus. Primeiramente O considerava um profeta e depois, um homem próximo de Deus. Mas depois de ser afastado do templo, Jesus o reencontrou e “abriu seus olhos” pela segunda vez, dizendo-lhe quem era. Àquela altura, ele exclamou: “Creio Senhor” e se ajoelhou diante de Jesus.
O Papa admitiu que “a nossa vida, às vezes, parece com a do cego que se abriu à luz, a Deus e à sua graça. Mas às vezes, infelizmente, é como a dos ‘doutores da lei’: do alto de nosso orgulho, julgamos os outros, e até o Senhor!”. “A luz de Cristo, que nos foi dada no Batismo, nos ajude a nos comportarmos com humildade, paciência e misericórdia”, completou Francisco, dando uma sugestão:
Voltando a suas casas, peguem o Evangelho de João e leiam o capítulo 9. Fará bem a todos. E nos questionemos como está o nosso coração: aberto ou fechado a Deus e ao próximo?”.
“Sempre temos em nós algum ‘fechamento’ consequente do pecado, de nossos erros. Não tenhamos medo; abramo-nos à luz do Senhor, Ele nos espera sempre para nos perdoar, não nos esqueçamos!”.
Após a sua reflexão, o Papa rezou a oração mariana e concedeu a todos os presentes a bênção apostólica. Em seguida, saudou os grupos credenciados e se despediu dos fiéis, como sempre, desejando 'bom domingo e bom almoço'.
(CM)


Texto proveniente da página
http://pt.radiovaticana.va/news/2014/03/30/papa_alerta_para_o_risco_da_cegueira_interior:_%E2%80%9Cir_rumo_%C3%A0_luz_do/bra-786215
do site da Rádio Vaticano


Fonte: http://pt.radiovaticana.va/news

sábado, 29 de março de 2014

Falta alguém no noticiário sobre Pasadena



A desculpa de Dilma "Cara de Pau" Rousseff, de que teria decidido com base em relatório incompleto e falho, não cola, pois em qualquer loja de quinquilharias $ 1,99 ou escola de Ensino Fundamental sabe-se que pagar $ 100,00 por algo que custou $ 5,00 é crime. Com ou sem cláusulas de PUT option, o valor da compra já condena a criminosa confessa. Confessou o crime publicamente, tentando culpar seus cúmplices.
Portanto, impeachment, cadeia e devolução do dinheiro superdesperdiçado já!
Mas em todo noticiário a respeito do tema e nos comentários dos mais notórios especialistas e dos poucos jornalistas independentes do país, o silêncio sobre o nome do protagonista principal é ensurdecedor.
O Câncer do Brasil, o Ainda Não Desencarnado, o Imundo, X9 ou, no codinome usado pelo delator durante o regime militar, O Barba não é mencionado uma única vez.
Estamos ou não em uma ditadura com censura total e hegemonia absoluta do regime lulopetista sobre os 3 poderes e até o 4º poder, a imprensa?
A reedição do stalinismo do Século 21 não é ficção nem teoria da conspiração, é um fato; até nas anexações os novos tiranos têm similaridades:
 

Alagoinhas: Binário atende as exigências ambientais

Uma das maiores preocupações da Prefeitura com relação às obras do Binário Central, que será inaugurado no próximo domingo, 30, foi o replantio das árvores que ficavam localizadas no canteiro central. Para solucionar essa questão a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (SEDEA) realizou diversos estudos sobre a retirada, o replantio e as espécies mais adequadas. Além disso, todas as mudas replantadas foram provenientes de uma parceria com empresas da região.

Fotos / Amilton André - SECOM
Foram 131 mudas nas duas avenidas do Binário. Porém, em diversas localidades da cidade (avenidas Joseph Wagner, Ayrton Senna e na rótula do Viaduto do Catu) as secretarias de Infraestrutura e Planejamento Urbano (SECIN), Serviços Públicos (SESEP) e a (SEDEA) plantaram ao todo, 230 espécies entre árvores e plantas ornamentais. O projeto ambiental do Binário teve como proposta a plantação de árvores com espaços de 10 metros, ou 20m, para aqueles locais possuam ponto residencial ou comercial. As mudas são de Ipês (roxo e amarelo) e Pau Ferro.
Após a inauguração será feito um trabalho educativo para que os moradores do entorno possam “adotar” as árvores e cuidar junto a Prefeitura. As novas mudas possuem classificação biológica de excelente qualidade. Funcionam como “sequestradoras” de carbono ajudando no processo de remoção de gás carbônico e escolhidas por se tratar de espécies de cunho biológica significativo, além de serem nativas.

Fonte: SECOM - Secretaria de Comunicação
 
Publicado por:SECOM

Empresa que financiou campanha de Dilma tem relação com empresário

A compra da refinaria de Pasadena provocou prejuízo bilionário para a Petrobras
Tractebel que repassou R$ 1,55 milhão ao PT é controlada por companhia que tem laços com o empresário belga ligado à venda da refinaria texana

João Valadares - André Shalders
A campanha presidencial de Dilma Rousseff recebeu da empresa nacional Tractebel, que vende energia no Brasil, R$ 1 milhão durante a corrida eleitoral de 2010. Outros R$ 550 mil foram repassados ao comitê financeiro do PT. Quatro anos antes, Dilma deu aval para a Petrobras comprar a refinaria de Pasadena, no Texas, até então pertencente à empresa belga Astra Oil, ocasionando um prejuízo bilionário ao Brasil. A Tractebel, uma companhia com sede em Florianópolis, é controlada pela francesa do setor de energia GDF Suez. O bilionário empresário belga Alfred Frére, que controla a Astra Oil por meio da Transcor Astra Group, é também um dos acionistas da gigante mundial da França.
No site oficial da GDF Suez, empresa líder do consórcio para construção da Usina Hidrelétrica de Jirau, em Rondônia, uma das maiores obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Frére aparece como membro do conselho e diretor independente. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Tractebel doou R$ 1 milhão, em duas parcelas de R$ 500 mil, diretamente ao comitê financeiro nacional da campanha de Dilma Rousseff. O restante, em três parcelas de R$ 250 mil, R$ 200 mil e R$ 100 mil, foi repassado ao comitê financeiro único do PT de Rondônia e de Santa Catarina e, ainda, à direção nacional do partido....
 

 Nas eleições de 2006, a mesma empresa repassou R$ 300 mil para a campanha do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nenhum outro candidato ao Planalto na época recebeu recursos da empresa.
Em 2005, o belga Albert Frére comprou a refinaria de Pasadena por US$ 42,5 milhões e vendeu metade à Petrobras, no ano seguinte, por US$ 360 milhões. Na época, Dilma era ministra de Minas e Energia e presidia o Conselho de Administração da Petrobras. O jornal O Estado de S.Paulo revelou que a presidente deu sinal verde para a compra da refinaria. A Astra Oil recebeu mais US$ 820,5 milhões referentes à outra metade da refinaria. Uma cláusula no contrato, chamada de put option, a qual Dilma alegou desconhecer, estabelecia que um deveria comprar a parte do outro em caso de litígio entre os sócios... Leia na íntegra AQUI


Mercado antecipa seu julgamento sobre Dilma. E a sentença é dura

O valor da Petrobras caiu quase à metade do que era quando Dilma colocou a faixa presidencial, e ela se tornou símbolo da má gestão da presidente

Robson Bonin e Malu Gaspar
Pescoço a prêmio - Dilma quer entregar a cabeça de diretores da Petrobras para estancar a crise
Pescoço a prêmio - Dilma quer entregar a cabeça de diretores da Petrobras para estancar a crise (Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)

Acrise da Petrobras só não se encaixa na definição de tempestade perfeita sobre o Planalto porque a campanha presidencial de 2014 ainda não começou e há uma Copa do Mundo a separar o Brasil de hoje daquele que vai às urnas em outubro. Seis meses em política é uma eternidade, e o que parece hoje uma cápsula de cianureto para os planos de reeleição de Dilma Rousseff pode ir se diluindo até sobrar apenas um sal amargo, desagradável, mas digerível pela opinião pública. Pelo menos essa é a esperança do governo. A da oposição é a de que os poços de escândalos da Petrobras sejam muito mais profundos e ricos em notícias cada vez mais intoxicantes para Dilma e sua candidatura.
A situação na semana passada era desastrosa para as duas Dilmas, a presidente e a candidata, que se confundem na percepção do eleitor. Essa confusão é boa quando as coisas fluem com serenidade e péssima quando a maré contrária é muito forte. É o caso de Dilma Rousseff neste momento. Tudo parece conspirar coordenadamente contra a presidente, até, espantosamente, ela própria ao chamar atenção para o episódio da compra da refinaria de Pasadena, que se tornou, perante a opinição pública, sinônimo de um prejuízo de 1 bilhão de dólares para o Brasil.
O caso Pasadena parecia perdido entre camadas de outros desgovernos que, embora mais destrutivos, eram mais fáceis de explicar e, portanto, mais difíceis de ser explorados eleitoralmente pela oposição. Fala-se aqui do rombo de centenas de bilhões de reais cavados no setor energético pela tentação populista de Dilma de obrigar as empresas a fornecer eletricidade a um preço abaixo do custo de produção e a Petrobras a importar gasolina cara e vendê-la mais barato aos distribuidores. Perto do prejuízo produzido pela política desastrosa de segurar artificialmente o preço da luz e da gasolina, empalidece a perda com a compra da refinaria do Texas. Na Petrobras viraram pó mais de oitenta Pasadenas em valor de mercado e trinta Pasadenas em prejuízo financeiro pelo subsídio à gasolina e ao diesel. Na Eletrobras queimaram-se quase sete Pasadenas em valor de mercado.
Circula a versão de que a estratégia de Dilma era reabrir o caso Pasadena agora e, assim, minimizar sua exploração pela oposição na fase de debates da campanha eleitoral. Se foi isso mesmo, ela deu um tiro no pé, outros no peito e, quem sabe, um de misericórdia na própria cabeça. Os escândalos da Petrobras anteciparam o julgamento pelos investidores da capacidade de governar de Dilma. A sentença foi dura. Ela se traduz pela seguinte equação: basta Dilma cair nas pesquisas para que aumente a disposição do mercado de investir no Brasil. Na semana passada, uma pesquisa CNI/Ibope mostrou uma queda de 7 pontos porcentuais na aprovação do governo. O resultado imediato foi um dia de forte alta na Bovespa (3,5%) com ganhos extraordinários para as ações da Petrobras (8%), da Eletrobras (10%) e do Banco do Brasil (6%). O recado do mercado foi inequívoco e cristalino: o governo não é parte da solução, o governo é o problema. Diz Ricardo Corrêa, diretor da Ativa Corretora: “Sem a intervenção política do governo, a Petrobras e a Eletrobras são investimentos de enorme potencial. A Petrobras, em alguns anos, vai se tornar uma das maiores empresas de petróleo no mundo”.
 
Com reportagem de Alana Rizzo e Marcelo Sakate
 
Para ler a continuação dessa reportagem compre a edição desta semana de VEJA no IBA, no tablet, no iPhone ou nas bancas.
Outros destaques de VEJA desta semana

POR QUE QUANDO A DILMA CAI A BOLSA SOBE

REPORTAGEM-BOMBA DE 'VEJA' EXPLICA POR QUE QUANDO A DILMA CAI A BOLSA SOBE E ANIMA OS AGENTES ECONÔMICOS.
IMAGINEM COM UM NOVO GOVERNO DEMOCRÁTICO E COMPETENTE?
A reportagem-bomba da revista Veja que chega às bancas neste sábado vem super-quente, tinindo. Explica por que quando Dilma cai a bolsa sobe, a economia aquece, o mercado fica animado e os investidores voltam outra vez seus olhos para o Brasil.
A reportagem revela que os escândalos da Petrobras anteciparam o julgamento pelos investidores da capacidade de governar de Dilma Rousseff.
A sentença se traduz pela seguinte equação: basta Dilma cair nas pesquisas para que aumente a disposição do mercado de investir no Brasil. Uma pesquisa CNI/Ibope mostrou uma queda de 7 pontos percentuais na aprovação do governo. O resultado imediato foi um dia de forte alta da Bovespa. O recado do mercado foi inequívoco: o governo é o problema.
À media que diminui o tempo rumo às eleições presidenciais vão se acumulando cada vez mais as evidências de que o governo do PT entrará para história do Brasil como o mais desastroso de todos os tempos.
Se os problemas fossem apenas na economia um novo governo competente e as potencialidades do país se encarregariam de recolocar as coisas nos eixos. Entretanto, os prejuízos morais e éticos, a doutrinação comunista nas escolas e universidades, o estímulo à anarquia e à malandragem, a par do nefasto ataque às instituições democráticas, constituem um problema gravíssimo e o maior desafio à vista.
Como todos deveriam saber, o PT é um partido revolucionário e seu objetivo é perpetuar-se no poder transformando o Brasil numa republiqueta do tipo cubano, ou seja, comunista que contempla a expropriação da propriedade privada e a destruição dos valores morais e éticos que constituem os pilares da civilização ocidental, os quais se assentam sobre uma base constituída por dois elementos: democracia e liberdade. Se o povo de um país se esmera no cuidado da estabilidade desses dois pilares, a vida melhora imediatamente para todos os estratos sociais. Paz social, respeito à Constituição, nível de educação elevado e o cultivo à lei e a ordem, criam um ambiente virtuoso em todos os aspectos.
O comportamento do mercado sempre foi e será o melhor termômetro para medir a temperatura política de um país. Um leve sinal na possibilidade de alternância do poder, fato que evidentemente reforça o sentimento de segurança democrática, tem um efeito imediato sobre o ânimo dos agentes econômicos. E foi isto mesmo que acabou de acontecer de forma concreta, pois até mesmo a combalida Petrobras viu suas ações se valorizarem!
Portanto, tirar o PT do poder nas próximas eleições será o início de um caminho que levará o Brasil bem mais para perto dos países do denominado primeiro mundo. Se apenas um pesquisa de opinião sinalizando o enfraquecimento do governo petista já teve esse efeito, imagine um novo governo com quadros competetentes e compromissado com a lei e a ordem, ou seja, o respeito à Constituição?
Além da reportagem-bomba, no miolo a revista Veja traz ainda aquelas matérias que a maioria dos veículos da grande mídia, patrulhados pelos jornalistas a serviço do PT, sonegam sistematicamente do grande público brasileiro.
O Brasil poderá ser muito melhor, desde que o PT seja afastado do poder. Esta é a verdade pura e cristalina. E notem que a verdade é uma só. Duas verdades só na cabeça dos psicopatas comunistas.

 
http://aluizioamorim.blogspot.com.br

sexta-feira, 28 de março de 2014

Lula, Dilma, diretores e conselheiros da Petrobrás têm de responder por má gestão e corrupção na Petrobras


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Como a Petrobras é uma empresa controlada pela União, o Presidente da República, sua diretoria e conselheiros administrativos e fiscais são os responsáveis diretos por seu sucesso ou fracasso de gestão. Por isso, o Presidentro Luiz Inácio Lula da Silva e a Presidenta Dilma Rousseff, junto com o conselho diretor da estatal de economia mista, têm de responder, individualmente, na Justiça, por prejuízos gerados por tomadas de decisão com característica de má gestão ou comprovada corrupção. A regra é clara – mesmo no Brasil Capimunista da impunidade.
A CPI da Petrobras, que o presidente do Senado, Renan Calheiros, será obrigado a instalar, mesmo a contragosto da base de aliança desgovernista, explodirá a complicada reeleição de Dilma – popular nas pesquisas, porém sem credibilidade perante o poder econômico mundial, que efetivamente decide o jogo dos negócios privados e públicos no Brasil. É cedo para falar de impeachment, mas o risco existe, porque vale a máxima sobre as Comissões Parlamentares de Inquérito: todos sabem como começam, mas é difícil saber como terminam, mesmo com a costumeira impunidade tupiniquim.
O PT já dá sinais de desespero. Ameaça radicalizar na guerra virtual contra os ataques políticos que lhe serão fatais. Uma ala do partido também já atua na suicida e burra tática de substituir Dilma por Lula na corrida ao Palácio do Planalto. O presidentro seria um alvo mais fácil que a gerentona cujo falsa marketagem de competência desmancha no ar. Mesmo na remota chance de ganhar a eleição – na base da fraude eleitoral ou contando com os votos dos grotões de ignorância e clientelismo -, o governo do PT já perdeu credibilidade, legitimidade e não tem mais governabilidade para seguir em frente.
Se a CPI não sair, a Petrobras será alvo de ações judiciais aqui dentro e lá fora. O Ministério Público Federal será forçado pelas evidências a abrir inquéritos para investigar a má gestão ou os efeitos da dolosa ou culposa corrupção em vários negócios e parcerias da estatal de economia mista. A Comissão de Valores Mobiliários – que é, mas não deveria ser, um órgão do Ministério da Fazenda - terá de agir conforme a legalidade, como xerife do mercado de capitais e não na base da politicagem, com desculpa esfarrapada supostamente técnica, para encobrir os desmandos na Petrobras fartamente denunciados por investidores.
Independentemente do que fizeram (ou não), aqui dentro, o MPF e a CVM, investidores da Petrobras já cansavam de avisar que preparam ações judiciais na Corte de Nova York – na bolsa de cuja cidade a Petrobras negocia ações. Nos EUA, a Security and Exchange Comission, entidade independente de governo, costuma agir com mais rigor contra abusos e atos lesivos aos investimentos no mercado de capitais. Denunciados lá fora, individualmente, dirigentes e conselheiros da Petrobras correm sério risco de sanções duras e multas pesadas, em caso de condenação (o que é nada difícil de acontecer, diante de tanto escândalos com evidências e provas materiais em fartura).
Literalmente, a petralhada e seus aliados políticos e de negociatas cometeu o assassinato da galinha dos ovos de ouro negro... Leia na íntegra AQUI

Editorial do jornal “O Globo” de 2 de abril de 1964, celebrando o "ressurgimento da democracia"

Capa do jornal O Globo, celebrando o "ressurgimento da democracia",
 um dia após o Golpe Militar.
 Editorial de “O Globo” do dia 02 de abril de 1964:
 
“Ressurge a Democracia”
 
Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente de vinculações políticas, simpatias ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é essencial: a democracia, a lei e a ordem. Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas, que obedientes a seus chefes demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do Governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições.
Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ser a garantia da subversão, a escora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade, não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada.
Agora, o Congresso dará o remédio constitucional à situação existente, para que o País continue sua marcha em direção a seu grande destino, sem que os direitos individuais sejam afetados, sem que as liberdades públicas desapareçam, sem que o poder do Estado volte a ser usado em favor da desordem, da indisciplina e de tudo aquilo que nos estava a levar à anarquia e ao comunismo.
Poderemos, desde hoje, encarar o futuro confiantemente, certos, enfim, de que todos os nossos problemas terão soluções, pois os negócios públicos não mais serão geridos com má-fé, demagogia e insensatez.
Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares, que os protegeram de seus inimigos. Devemos felicitar-nos porque as Forças Armadas, fiéis ao dispositivo constitucional que as obriga a defender a Pátria e a garantir os poderes constitucionais, a lei e a ordem, não confundiram a sua relevante missão com a servil obediência ao Chefe de apenas um daqueles poderes, o Executivo. As Forças Armadas, diz o Art. 176 da Carta Magna, “são instituições permanentes, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade do Presidente da República E DENTRO DOS LIMITES DA LEI.”
No momento em que o Sr. João Goulart ignorou a hierarquia e desprezou a disciplina de um dos ramos das Forças Armadas, a Marinha de Guerra, saiu dos limites da lei, perdendo, conseqüentemente, o direito a ser considerado como um símbolo da legalidade, assim como as condições indispensáveis à Chefia da Nação e ao Comando das corporações militares. Sua presença e suas palavras na reunião realizada no Automóvel Clube, vincularam-no, definitivamente, aos adversários da democracia e da lei.
Atendendo aos anseios nacionais, de paz, tranqüilidade e progresso, impossibilitados, nos últimos tempos, pela ação subversiva orientada pelo Palácio do Planalto, as Forças Armadas chamaram a si a tarefa de restaurar a Nação na integridade de seus direitos, livrando-os do amargo fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o Executivo Federal... Leia na íntegra AQUI

O Tráfico Infantil

 
O tráfico infantil vem crescendo a cada ano que passa. Esse é um tipo de crime que vai contar as leis e contra os diretos humanos, com grande partes das crianças sequestradas e traficadas para outros países ou as que ficam aqui no Brasil, destinadas à prostituição e ao trabalho escravo.
Muitos casos são divulgados e os números são alarmantes, mas não adianta mostrar o problema sem tentar resolvê-lo. O que realmente pode mudar essa triste situação é a sociedade mobilizar-se para enfrentar esse crime, pois é preciso lembrar que as crianças são o futuro do nosso pais, e muito do que irá ocorrer nos próximos anos dependerá delas.
Crianças que deveriam estar estudando e aproveitando a infância estão sob condições degradantes, como as que ficam em cativeiros esperando para serem mandadas para algum pais ou trabalhar sem remuneração, e ainda, aquelas obrigadas a se prostituírem.
O que podemos fazer para ajudar não é apenas ler textos como este ou assistir a entrevistas acerca da gravidade desse problema que macula o país. Informasse sobre o problema ou vê-lo não basta. Devemos nos mover para que o governo com suas instituições e a sociedade como um todo melhores a segurança das crianças. Essa tarefa cabe principalmente aos que acham que estão livres do problema. Quem garante que o seu filho não será o próximo a ser sequestrado por esses criminosos? Então pare de “empurrar o problema para debaixo do tapete “ e mova-se para ajudar resolvê-lo. Para nós que trabalhamos com a infância e Adolescências Missionaria fica a dica: participar dos Conselhos tutelares e acompanhar a aplicação do Estatuto da criança e do Adolescente (ECA) em todo o território Brasileiro.

Revista SIM

1964 já era! Viva 2064!

A minha coluna na Folha de hoje

Reinaldo Azevedo
1964 já era! Tenho saudade é de 2064! Os historiadores podem e devem se interessar pelos eventos de há 50 anos, mas só oportunistas querem encruar a história, vivendo-a como revanche. Enfara-me a arqueologia vigarista. Trata-se de uma farsa política, intelectual e jurídica, que busca arrancar do mundo dos mortos vantagens objetivas no mundo dos vivos.
A semente do mensalão está nos delírios do Araguaia. O dossiê dos aloprados foi forjado pela turma que roubou o “Cofre do Adhemar”. Os assaltos à Petrobras foram planejados pelas homicidas VAR-Palmares, de Dilma, e ALN, de Marighella. A privatização do passado garante, em suma, lugares de poder no presente e no futuro. Os farsantes apelam à mitologia para reivindicar o exclusivismo moral que justifica seus crimes de hoje. Ladrões se ancoram na gesta da libertação dos oprimidos. Uma solene banana para eles, com seus punhos cerrados e seus bolsos cheios!
Quem falava em nome dos valores democráticos em 1964? Os que rasgaram de vez a Constituição ou os que a rasgavam um pouco por dia? Exibam um texto, um só, das esquerdas de então que defendesse a democracia como um valor em si. Uma musiquinha do CPC da UNE para ilustrar: “Ah, ah, democracia! Que bela fantasia!/ Cadê a democracia se a barriga está vazia?” Para bom entendedor, uma oração subordinada basta. A resposta matou mais de 100 milhões só de… fome!(…)
Íntegra
aqui

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo
 

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quinta-feira, 27 de março de 2014

Nenhum ministro de Dilma é bom, diz pesquisa; veja notas

Dilma Rousseff e os ministros Guido Mantega, Miriam Belchior e Paulo Bernardo: nenhum deles teve nota para ser considerado bom em pesquisa feita com empresários e jornalistas.
 
Nenhum ministro da Esplanada merece nota acima de 7, segundo empresários e executivos ouvidos por consultoria. Gleisi Hoffmann e Cardozo são os mais bem avaliados.
São Paulo – Quantidade nem sempre quer dizer qualidade. Apesar de o governo da presidente Dilma Rousseff contar hoje com 39 ministérios, todos foram avaliados com nota de desempenho abaixo de “regular” em enquete realizada pela GT Marketing e Comunicação com lideranças empresariais, dirigentes de entidades, executivos, empresários, publicitários e jornalistas.
Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e José Eduardo Cardozo (Justiça) ficaram empatados no primeiro lugar de melhores avaliações de atuação, com a nota 6,3. A escala vai de 1 a 10.
A nota, no entanto, está longe de ser satisfatória. Segundo o consultor em marketing político Gaudêncio Torquato, seria necessária a nota 7 para que a administração fosse considerada ao menos “regular”.
Treze ministérios tiveram notas vermelhas, abaixo de 5. Os piores foram: Turismo (Gastão Dias Vieira) e Aviação Civil da Presidência da República (Wellington Moreira Franco), com 4,1. Entre os lanterninhas também estão Fazenda (4,9), Trabalho (4,9) e Planejamento (4,8).
O levantamento foi realizado em dezembro do ano passado com 560 pessoas consideradas pela GT formadoras de opinião. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva obteve melhores resultados que Dilma quando a mesma enquete foi realizada em seu segundo mandato.
“Na minha avaliação, a diferença pode ter a ver com o fato de que Lula era muito mais aceito pelo empresariado do que Dilma. A falta de segurança em manter o ritmo da economia também é um fator que pode ter contribuído”, diz Torquato.
O ministro da Fazenda Guido Mantega, por exemplo, viu sua colocação cair do primeiro lugar durante a gestão de Lula (nota 7,2), para a 26ª posição no governo Dilma (nota 4,9).
Veja na tabela a seguir os ministérios* do governo Dilma que obtiveram as 25 melhores notas AQUI.

Fonte: http://exame.abril.com.br/brasil/noticias

ATÉ QUANDO, SENHORES DA CNBB?

 
Percival Puggina
Sei que o texto transcrito a seguir parece escrito com o cotovelo, mas era preciso ser fiel ao trabalho de seus redatores. Trata-se de um trecho do documento Análise de Conjuntura, referente a março de 2014, preparado pela assessoria da CNBB para a 83ª reunião do Conselho Permanente da entidade, ocorrida entre os dias 11 e 13 deste mês em Brasília.
 
“Em análises anteriores da conjuntura econômica foi assinalado o discurso alarmista da imprensa e o alarmismo de analistas econômicos, não sem contradições na análise da realidade. Está bem presente um viés ideológico que perpassa todas as análises evidenciando um conluio entre a imprensa e os donos do dinheiro no país. O tom das análises reflete rancor, raiva e oposição ao governo atual, com parcialidade tal que perde o sentido de objetividade. A chave de leitura é uma oposição visceral do mundo financeiro e empresarial ao governo da presidente Dilma, ampliada com o horizonte das eleições em outubro deste ano.”
 
Por indicação de um leitor, retornei ao site da CNBB em busca desse documento. Havia onze anos que eu não perdia meu tempo lendo as análises mensais de conjuntura preparadas pela assessoria da CNBB. A entidade, na ocasião em que questionei o tom petista militante que caracterizava os textos, informou que os mesmos não eram “dela”, CNBB, mas elaborados “para ela”. Com tal afirmação, os senhores bispos supunham desobrigar-se de um volumoso conjunto de documentos que, estranhamente, levam o timbre e estão disponíveis no site da entidade que os congrega.

DEZ ANOS DEPOIS…

Entre minha visita anterior e esta, transcorreu toda uma década, mudou o mundo, mudou o Brasil, mas os assessores da CNBB continuam derramando seu fel ideológico sobre cada frase. A orientação persiste: defesa insistente do petismo e seus parceiros de aquém e de além mar. O texto acima, por exemplo, é parte de um trecho bem maior, dedicado à situação nacional. Ao longo dele algo, ao menos, fica bem claro: os peritos que socorrem a CNBB com sua visão da “conjuntura” já têm candidata a “presidenta” para 2014. O documento deve ter cerca de 5 mil palavras.

De início, para desvendar sua eclesialidade, procurei ver quantas vezes apareciam nele a palavra Cristo e seus derivados. Usando o instrumento de busca, digitei as letras “crist” com o que abrangeria todos os vocábulos com essa raiz. Houve apenas três ocorrências. Pareceu-me pouco para um documento católico. Quando fui ver o que diziam do Mestre, descobri, não sem surpresa, que uma dessas referências tratava da senhora Cristina Kirchner, a outra do senador Cristovam Buarque. E a terceira mencionava as “milícias cristãs” que estariam sendo submetidas à lei de Talião na República Centro-Africana. Ou seja, do Nazareno, apesar de levar a assinatura de quatro padres, nada. Ni jota como diriam nossos vizinhos castelhanos.
O texto ficaria muito bem num Congresso do PT ou numa reunião do Foro de São Paulo: apoio ao governo federal, à presidente Dilma, ambiguidade em relação à crise da Ucrânia e apoio a Maduro na crise venezuelana, onde sustentam os redatores que a oposição, sim, a oposição, estaria radicalizando.
SUBSCRITORES…

Entre os quatro leigos que também subscrevem o documento incluem-se o secretário de Articulação Social da Chefia de Gabinete da Presidência da República (braço-direito do ministro Gilberto Carvalho) e o secretário de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda do governador petista do Distrito Federal. Os outros dois leigos são membros da Comissão Brasileira de Justiça e Paz, outro dos vários organismos da CNBB aparelhados pelo PT, como a Pastoral da Terra, as CEBs e a Pastoral da Juventude. Todos selecionados a dedo, portanto, para produzirem o que se lê. Esperavam o quê?
Não é com surpresa que faço estas constatações e escrevo estas linhas. A CNBB parece não se importar com as demasias praticadas sob o guarda-chuva de seu nome e logomarca, nem com sua instrumentalização para fins políticos e partidários. Pode chocar a você, leitor, saber que esse suposto desinteresse coloca a instituição a serviço de quem, inequivocamente, tem entre seus objetivos o de acabar com o pouco que ainda remanesce de valores cristãos e de presença da Igreja na sociedade brasileira. Mas isso não causa o menor constrangimento à CNBB.
Há muitos lobos no meio das ovelhas que lhes confiou o Senhor. Às avessas da recomendação evangélica, os mansos como as pombas não parecem ser prudentes como as serpentes. E os prudentes nada têm de mansos.

P. Puggina
 

2015, ano de novas privatizações

 
Carlos Chagas
Durante um ano o governo Dilma congelou o preço dos combustíveis no mercado interno, quando eles aumentavam lá fora. A Petrobrás foi acumulando prejuízos de bilhões, apesar de a população andar sorrindo de um canto a outro da boca. A presidente agiu assim aconselhada pelo ministro Guido Mantega, como forma de evitar o aumento crítico da inflação. Como este é um ano eleitoral, dificilmente os preços serão corrigidos para evitar a defasagem.
O diabo é que a Petrobrás, além de símbolo nacional, também é uma empresa. Sua sobrevivência depende da relação entre receita e despesa.
No final do mandato do Lula o pré-sal foi apregoado como a panacéia universal. Sua exploração elevaria o Brasil à condição de nação mais rica do planeta. Muita saliva, muitos discursos e muita propaganda criaram na opinião pública a impressão de que já podíamos gastar por conta, endeusando-se a Petrobrás.
Hoje, apesar de iniciada uma pífia exploração do pré-sal, sente-se faltar à empresa meios para seguir adiante, mesmo em parceria com companhias estrangeiras.
Por estratégia, vontade própria ou coincidência logo surgirá a solução: privatizar todo o pré-sal, e a Petrobrás também. O grave é que tudo acontece sob a égide do PT. Serão os companheiros a endossar a operação. Mais do que a compra e venda de uma refinaria sucateada nos Estados Unidos, é por aí que a Comissão de Investigação da Câmara deveria começar. O congelamento dos preços dos combustíveis foi um erro, como tinha sido a redução das tarifas de energia elétrica, pouco antes.
Como nem Dilma nem seus adversários nas eleições presidenciais terão coragem de fazer campanha prometendo reajustar os preços em seu devido valor, ou reconhecer a má situação em que se encontra a Petrobrás, melhor prepararmo-nos para 2015, salvo engano um ano de privatizações e de mais alienação do patrimônio público. Sem contar com a frustração da chamada nova classe média, condenada a passar do sonho ao pesadelo.
 
DEPOIS DE DECRETOS, EMPRÉSTIMOS SECRETOS
 
Nos anos bicudos do regime militar, inventaram os tais “decretos-secretos”, ou seja, o presidente da República, no caso Garrastazu Médici, assinava um decreto, publicando-o no Diário Oficial. Alguns ministros também assinavam. Só que constavam do texto apenas o número do decreto e as assinaturas. Nenhum conteúdo. Os assuntos de governo eram tão secretos que ao povo negava-se o direito de conhecê-los. Uma dessas aberrações, pelo menos, soube-se a que se referia: o presidente da República acabava de designar o ministro do Exército como chefe da segurança nacional. O general Orlando Geisel responderia por todo o aparelho de repressão e dispunha de poderes para intervir na Marinha, Aeronáutica, Policias Militares, ministério da Justiça e o que mais lhe conviesse. A gente se pergunta como tamanho disparate pode acontecer, mas aconteceu. Pois não é que agora o BNDES copiou o exemplo? Estão sendo feitos “empréstimos secretos” pela instituição. Felizardos, empresas ou cidadãos tem recebido dinheiro do governo, a juros subsidiados e largo prazo para a quitação da dívida, sem sabermos quem e quanto…
C. Chagas
Fonte: http://tribunadaimprensa.com.br

quarta-feira, 26 de março de 2014

Ordem do Governo é neutralizar CPMI da Petrobras e impedir que MPF investigue Dilma por responsabilidade

 
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Da mesma forma como Lula foi milagrosamente poupado do escândalo do Mensalão, dificilmente, em um ano eleitoral, a Justiça brasileira vai arrumar problemas contra Dilma Rousseff. No escândalo da Petrobras, apesar das evidências, a tendência é que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encontre uma “brecha” para salvar Dilma com a tese (insustentável, na prática) de que os conselheiros da Petrobras não são os responsáveis diretos por decisões de gestão na companhia. Conforme tal drible jurídico, caberia aos diretores da empresa responderem pela responsabilidade dolosa ou culposa dos atos.

Se aqui dentro Dilma pode se salvar, na Justiça de Nova York, onde Dilma e demais conselheiros e diretores da Petrobras serão processados com pedidos de ressarcimento pelos prejuízos causados por suas decisões administrativas, a porca torce o rabo do processado. Como o ministério público novaiorquino recebe participação legal nas comissões sobre multas das condenações – geralmente milionárias -, é muito maior a pressão por resultados jurídicos mais rápidos e dolorosos para os réus. Mas o bicho tende a pegar porque, na Security and Exchange Comission (o xerife do mercado de capitais dos EUA) já correm pelo menos seis reclamações, que podem se transformar em investigações e, depois, em processos formais, contra a Petrobras e suas subsidiárias, agravando a situação assim que os investidores formalizarem ações judiciais.

Um caso que apavora mais os dirigentes da Petrobras que o desastrado superfaturamento na compra da refinaria texana Pasadena é o processo que corre nas justiças norte-americana, britânica e holandesa, para investigar o pagamento de propinas no aluguel de plataformas de petróleo. O escândalo lança luzes sobre uma até então pouco popular subsidiária Petrobras Global Finance B. V. – uma caixa preta sediada em Rotterdam, na Holanda. Não se sabe quem são os dirigentes da empresa que cuida das finanças da endividada Petrobras. Só se sabe que no mesmo endereço holandês, no segundo e terceiro andares da (Wenna 722, Weenapoint Tower A, 3014DA, em Rotterdam), funcionam a Petrobras Nederlands (PNBV), a Petrobras Global Trading (PGT) e a Petrobras International Braspetro BV (PIB). As subsidiárias holandesas, além de fechar contratos, captam recursos para a empresa em euro e dólar.

CARTA DO PADRE ZEZINHO EM RESPOSTA A UM EVANGÉLICO MAL INFORMADO

 
"Maria não pode nada.
Menos ainda as imagens dela que vocês adoram.
Sua Igreja continua idólat
ra.
Já fui católico e hoje sou feliz porque só creio em Jesus.
Você, com suas canções é o maior propagador da idolatria Mariana.
Converta-se enquanto é tempo, senão você vai para o inferno com suas canções idólatras..."
Paulo Souza, São Paulo - SP.  
 
RESPOSTA ENVIADA PELO PADRE ZEZINHO
 
Paulo.
Paz no Cristo que você acha que achou!
Sua carta chega a ser cruel.
Em quatro páginas você consegue mostrar o que um verdadeiro evangélico não deve ser.
Seus irmãos mais instruídos na fé sentiriam vergonha de ler o que você disse em sua carta contra nós católicos e contra Maria.
O irônico de tudo isso é que enquanto você vai para lá agredindo a Mãe de Jesus e diminuindo o papel dela no cristianismo, um número enorme de evangélicos fala dela, hoje, com o maior carinho e começa a compreender a devoção dos católicos por ela.
Você pegou o bonde atrasado e na hora errada e deve ter ouvido pastores errados, porque, entre os evangélicos, tanto como entre nós católicos, Maria é vista como a primeira cristã e a figura mais expressiva da evangelização depois de Jesus.
Eles sabem da presença firme e fiel de Maria ao lado do Filho Divino.
Evangélico hoje, meu caro, é alguém que pautou sua vida pelos evangelhos e por isso respeita os outros e não nega Maria.
Pode haver diferenças, mas para ser um bom evangélico não é preciso agredir nem os católicos nem a Mãe de Jesus.
Você é muito mais antimariano do que cristão ou evangélico.
Seu negócio é agredir Maria e os católicos.
Nem os bons evangélicos querem gente como você no meio deles.
Quanto ao que você afirma, que nós adoramos Maria, sinto pena de você. Enquanto católico, segundo você mesmo afirma, já não sabia quase nada de Bíblia por culpa da nossa Igreja, agora que virou evangélico parece que sabe menos ainda de Bíblia, de Jesus, de Deus e do Reino dos Céus.
Está confundindo culto de veneração com culto de adoração, está caluniando quem tem imagens de Maria em casa ao acusá-los de idólatras.
Ora, Paulo, há milhões de católicos que usam das imagens e sinais do catolicismo de maneira serena e inteligente.
Se você usava errado teria que aprender.
Ao invés disso foi para outra Igreja aprender a decidir quem vai para o céu e quem vai para o inferno.
Tornou-se juiz da fé dos outros.
Deu um salto gigantesco em seis meses, de católico tornou-se evangélico, pregador de sua Igreja e já se coloca como a quarta pessoa da Santíssima Trindade, porque está decidindo quem vai para o céu e quem vai para o inferno.
Mais uns dois anos e talvez, de lá do alto de sua sabedoria eterna, talvez dê um golpe de Estado no céu e se torne a primeira pessoa.
Então talvez, mande Deus vir avisar quem você vai pôr no céu ou no inferno.
Sua carta é pretensiosa.
Sugiro que estude mais evangelismo e, em poucos anos, estará escrevendo cartas bem mais fraternas e bem mais serenas do que esta. Desejo de todo coração que você encontre bons pastores evangélicos.
Há muitíssimos homens de Deus nas Igrejas evangélicas que ensinarão a você como ser um bom cristão e como respeitar a religião dos outros. Isso você parece que perdeu quando deixou de ser católico.
Era um direito que você tinha: procurar sua paz.
Mas parece que não a encontrou ainda, a julgar pela agressividade de suas palavras.
Quanto a Maria, nenhum problema: é excelente caminho para Jesus.
Até porque, quem está perto de Maria, nunca está longe de Jesus.
Ela nunca se afastou.
Tire isso por você mesmo.
Se você se deu ao trabalho de me escrever uma carta para me levar a Jesus, e se acha capaz disso, imagine então o poder da Mãe de Deus!
De Jesus ela entende mais do que você.
Ou, inebriado com a nova fé, você se acha mais capaz do que ela?
Se você pode sair por aí escrevendo cartas para aproximar as pessoas de Jesus, Maria pode milhões de vezes mais com sua prece de mãe.
Ela já está no céu e você ainda está por aqui apontando o dedo contra os outros e decidindo quem vai ou quem não vai para lá.
Grato por sua carta.
Mostrou-me porque devo lutar pela compreensão entre as Igrejas.
É por causa de gente como você.
Pe. Zezinho, scj

Rosalvo Nogueira Zeza compartilhou a foto de Manoel Jorge.

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