sexta-feira, 31 de outubro de 2014

A CASA CAIU!!!

Doze senadores, 49 deputados e três governadores, todos do PT, já foram INCRIMINADOS na delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Eduardo Costa, preso e apavorado com o risco de pegar mais de 40 anos de cadeia. 

Este governo por meio de seus políticos roubavam mais de 03% de TODOS os contratos sob sua responsabilidade, desde 2003 até os dias de hoje!

Só a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, tem preço final de R$ 40 BILHÕES, implicando numa PROPINA de R$ 1 BILHÃO E 200 MILHÕES.

O MENSALÃO será considerado apenas um troco, comparado ao ROMBO dentro da Petrobrás!

A VERDADE está chegando na HORA CERTA! PT em pânico. Lula convoca reunião de emergência em SP. Rui Falcão está desesperado. Reunião no Planalto.

"O POVO ESTÁ DORMINDO. 
NÓS ESTAMOS ACORDADOS. 
NÓS COMPANHEIROS DA INTERNET SOMOS VERDADEIRAMENTE UNIDOS, PARA FAZER O QUE NUNCA ANTES FOI FEITO NESSE PAÍS: 
"OU A CORRUPÇÃO PARA, OU NÓS PARAMOS O BRASIL!" 

SEJA PATRIOTA: Passe adiante...

Se cada pessoa passar para 10 amigos de setores diferentes no sexto repasse atingimos 5 milhões de usuários . Vamos tirar 5 minutos para mudar o Brasil , faça sua parte!

Em 1ª Mão

Audio completo do depoimento de Paulo Roberto Costa


Passem pra frente

A BOMBA AÍ VAZOU!

BLOQUEIO DE BENS DA FAMÍLIA LULA DA SILVA - RECEITA FEDERAL ESTÁ SENDO IMPEDIDA DE AGIR

LULA QUER IMPEDIR A RECEITA FEDERAL DE AVALIAR O PATRIMONIO QUE ELE E LULINHA MONTARAM COM EVIDÊNCIAS DE MUTRETAS, CAMBALACHOS, TRANCOS E BARRANCOS!

VAMOS PRESSIONAR PARA QUE ELE NÃO CONSIGA!

POR FAVOR, REPASSE MAIS DE 2 VEZES, SE POSSÍVEL.

São 2 vezes.

"Muita gente" está pedindo: VOLTA LULA!

Me enviaram e estou repassando:

O ATOR MARCELO MADUREIRA PUBLICOU O QUE SEGUE SOBRE O LULA - NÃO DEIXEM DE LER E COMPARTILHAR!!

"Muita gente" está pedindo: VOLTA LULA! (?)

  • VOLTA LULA! e traga de volta as DUAS REFINARIAS que VOCÊ DOOU para a BOLIVIA!
  • VOLTA LULA! e traga de volta os 1,2 BILHÕES DE DÓLARES que VOCÊ "EMPRESTOU" para HUGO CHAVEZ!
  • VOLTA LULA! e traga de volta os BILHÕES DE DÓLARES que VOCÊ MANDOU para CUBA, HAITI E OUTROS, QUE AQUI TAMBÉM TEM CRIANÇAS MORRENDO DE ANEMIA;
  • VOLTA LULA! e traga de volta os 10,6 BILHÕES DE REAIS que VOCÊ EMPRESTOU para o EIKE BATISTA (SEU TESTA DE FERRO) E QUE AGORA ESTÁ EM SITUAÇÃO PRÉ-FALIMENTAR!
  • VOLTA LULA! e traga de volta os 25 MILHÕES DE EUROS que VOCÊ LEVOU com a ROSE para PORTUGAL;
  • Volta Lula, e explica o MENSALÃO, que você planejou e que tinha o "Quartel General" ao lado da sua sala...
  • Volta Lula, e explica o fenômeno "ROSE";
  • Volta Lula, e explica os 6.000 médicos cubanos;
  • Volta Lula, e explica a falência do SUS;
  • Volta Lula e explica onde foi parar a reabilitação da indústria naval brasileira;
  • Volta Lula e explica os 4,8 bilhões gastos na transposição do Rio São Francisco e que hoje está tudo abandonado...
  • Volta Lula, e explica os 0,20 centavos mais caros do planeta;
  • Volta Lula e explica os 39 ministérios;
  • Volta Lula, e explica a falência da Petrobras;
  • Volta Lula e explica os 20% de inadimplência do programa eleitoral "minha casa minha vida", que os brasileiros que trabalham terão que pagar. Observe também que a taxa de inadimplência de 16% gerou a crise imobiliária de 2007 dos Estados Unidos.
  • Volta Lula e explica o que aconteceu com o óleo de mamona que ia ser a independência energética do Brasil;
  • Volta Lula, e explica, o PRE-SAL;
  • Volta Lula, e explica essa sua criação, o poste "DILMA" que você plantou em Brasilia...
  • Volta Lula e explica porque o ministro do supremo Roberto Barroso passou a semana passada tentando explicar o contrato milionário que o governo por meio da Eletronorte, concedeu recentemente sem licitação, a seu escritório de advocacia do Rio de Janeiro.


Milhões de Brasileiros estão decepcionados: O LULA ESTÁ MUDO!

Todos sabem que, se o Lula se explicar, O PT E OS ALIADOS SERÃO TRANCAFIADOS!

VOLTA LOGO E VÁ PRA CADEIA TAMBÉM !!!!!!

***

PEÇO MACIÇA DIVULGAÇÃO!

Amigos, vamos fazer uma cadeia de apoio ao Aécio. 6,7 milhões de pessoas votaram nulo, 4,4 milhões em branco e quase 28 milhões se abstiveram, totalizando quase 40 milhões de votos. São votos mais do que suficientes para reverter o quadro no 2o turno, independente da Marina, que deverá apoiar e transferir parte dos votos necessários. A diferença entre Aécio e Dilma foram somente de 8,5 milhões de votos e temos na mesa, somando Marina e os listados acima, quase 50 milhões, dos quais grande parte pode ir para Aécio. O povo já está de saco cheio. Faça a sua parte, não é só o PT que tem militância. Nós também somos capazes. Repasse para o maior número de pessoas, converse com seus amigos, faça valer o bom senso e podemos virar este jogo. Nunca estivemos tão perto.

O Presidente do PT sugere o fim do Bolsa-Família

Portal UOL
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, se reuniu nesta terça-feira com a bancada do partido na Câmara para debater medidas a fim de controlar a recessão econômica enfrentada pelo governo Dilma.

Uma das propostas mais discutidas na reunião foi a de reduzir o valor do Bolsa Família em 50% já de imediato, a partir de janeiro de 2015. Também foi posto em pauta um eventual fim para o programa em 2017.

Falcão defendeu a ideia e disse que o programa "já cumpriu o seu papel e deve ser suspenso em breve". "O Bolsa Família está em vigência há 10 anos e as estatísticas mostram que já cumpriu o seu papel. Além de resultar em um alívio na economia, a extinção do programa também irá interromper a sua transformação em uma iminente política de parasitismo. Estou certo de que esta é a decisão correta a ser tomada", disse o presidente petista.

Diante da firmeza imposta por Falcão em suas ideias, a bancada petista rachou. Há deputados que defendem o corte e outros que acreditam que o programa ainda é necessário e não deve ser mexido. O líder do PT na Câmara, Vicentinho (SP), destacou os avanços induzidos pelo Bolsa Família e disse que ainda "há muito o que ser feito". "A miséria foi praticamente erradicada no Brasil durante estes 10 anos do Bolsa Família. Existem ainda questões a serem resolvidas, como os altos índices de analfabetismo e analfabetismo funcional no país, e eu tenho certeza de que o Bolsa Família é fundamental para se alcançar essas resoluções", disse ele.

Aparentemente, a presidente Dilma compactua com Rui Falcão e também quer o fim do Bolsa Família. A bancada petista deve se reunir novamente nas próximas semanas para discutir mais a fundo essas medidas.

Suíça deve entregar ao juiz da Lava Jato as contas de 25 políticos que levaram milhões de Costa e Youssef

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Autoridades judiciárias e monetárias da Suíça estão prestes a informar, oficialmente, à Justiça brasileira os nomes de pelo menos 25 parlamentares que fizeram depósitos milionários de recursos oriundos da corrupção identificada nos processos da Operação Lava Jato. O risco iminente de divulgação da listinha é uma das causas da pressa da cúpula do PMDB em fechar o cerco contra a recém reeleita Dilma Rousseff, para que ela use o poder de influência da caneta que assina o Diário Oficial para salvar os maiores peixes grandes envolvidos nos escândalos.

Os corruptos com direito ao absurdo foro privilegiado estão apertadinhos. Apostam na demora do ministro Teori Zavascki, que cuida da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, mas temem a rapidez do independente juiz Sérgio Fernando Moro, da 13a Vara Federal em Curitiba. Conhecido como "Homem de Gelo", pela frieza técnica com que cuida de diferentes processos sobre a roubalheira contra a Petrobras, Moro estaria embarcando para a Suíça para receber, em mãos e oficialmente, as informações bombásticas sobre as movimentações de contas secretas de poderosos políticos da base aliada que usaram e abusaram do sistema de lavagem de grana da dupla de "colabores premiados" Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa.

Os mafiosos de Brasília já sabem que Moro não cuidará apenas da devolução aos cofres públicos dos US$ 23 milhões de Paulo Roberto Costa que teriam sido repassados pela empreiteira Odebrecht e que estão bloqueados em bancos suíços, aguardando a liberação burocrática. Moro deseja fisgar outros peixes grandes já denunciados, nos bastidores, pelos delatores premiados da Lava Jato. O magistrado não aceita que acabem impunes, por eventuais falta de provas documentais, os casos que envolvem poderosos políticos com direito a julgamento pelo STF - e que tiveram a sorte de se livrar da mão pesada da primeira instância judicial.

Até agora, os três réus que decidiram colaborar com as investigações da Lava-Jato já se comprometeram a devolver aproximadamente R$ 175 milhões. O valor nem chega perto dos R$ 10 bilhões supostamente levados pelo esquema. Paulo Roberto Costa entraria com mais R$ 70 milhões. O executivo Júlio Camargo, da Toyo Setal, traria de volta em torno de R$ 40 milhões. Youssef, que devolveria R$ 55 milhões, seria a grande dor de cabeça dos políticos. Ele já teria revelado à Justiça e ao Ministério Público Federal, com provas documentais, os nomes dos figurões a quem distribuiu tanta grana.

Se os fornecedores da Petrobras deram, pelo menos, R$ 206 milhões para a firma do doleiro Youssef, ainda tem muita grana que precisa ter confirmada sua distribuição. E muito deste volume pode estar agora, entrando no mercado pós-eleitoral, disfarçado de megainvestimentos, em sofisticadas operações de lavagem. O Brasil é uma grande máquina de lavar... E os políticos são poderosas máquinas de levar...

A União não tem dinheiro!

Pois, a união diz que está quebrada.

Apesar de sustentar que o desemprego está em 4%, cerca de 8 milhões de desempregados, creio que os 47 milhões de beneficiários do bolsa família seja considerados pelo IBGE, CAGED e união como trabalhadores. Muitos dirão que é mentira. Olhem os dados:


Quase 50% de nosso adorável povo é beneficiário do social, 3 vezes maior que oo número de aposentados nacionais, cerca de 16 milhões.

Afora os roubos da previdência para sustentar o SUS, sindicatos e o superavit primário, uma outra tabela desconhecida dos brasileiros chama a atenção:

Agora essa elite brasileira que concede aumentos de 6% ao povo quer um aumento de 34,5% em seus salários, que passariam de irrisórios 26,7 mil reais para 35,9 mil reais. O aumento também é irrisório.

As verbas de gabinete irão beirar 100 mil reais, as cotas parlamentares 45 mil reais, e o auxílio moradia parcos 5 mil reais, mais ou menos a prestação de um apartamento de classe nobre financiado pelo BNH em muitas capitais brasileiras.

E para contemplar os distintos parlamentares, ainda há a tal ajuda de custo, que os contemplam com 2 salários por ano, mais o pequenino décimo terceiro.

Não há como indignar-se, realmente a união não tem reais para cumprir suas obrigações sociais. Há dinheiro para perdoar dívidas, de outros países e financiar infra estruturas em democracias ditatoriais. Não vou reclamar, pois faço parte do grupo CANSEI.

Cansei de votar, de eleger e como ex-funcionário da extinta Varig, cansei de esperar que o governo pobre e quebrado cumpra suas obrigações jurídicas.

Até a próxima...

Blá... blá... blá da Dilma

Ela continua com a conversa da campanha eleitoral.
Por que? 
Porque não tem o que mudar.

As prioridades da Presidenta são:

· Resgatar a confiança do empresariado.
· “Dialogar” com todo o mundo para se chegar a acordos bi-laterais (?) que sirvam de simulacro para pseudo-consensos. (a “união” pelo desenvolvimento do Brasil...)
· Manter, e se possível aumentar, os benefícios sociais assistencialistas.
· Controlar a inflação.
· Recuperar o crescimento do PIB a partir de 2016, mas discretamente.
· Negociar uma reformazinha política que não comprometa seriamente os interesses dos políticos.
· Ficar alerta com a investigação da Petrobrás.

Mais alguma coisa?

O Banco Central? O Ministério da Fazenda? Agora depois de eleita, fará o que o sistema exigir – ou melhor “demandar” para assim facilitar a eleição de Lula em 2018 se na ocasião ele tiver saúde para tanto. Lula se manteve no poder graças a Henrique Meirelles, que poderá voltar. O presidente do Bradesco também está sendo cogitado. Mas Maquiavel recomendaria um nome não tão marcadamente “sistêmico”, para acalmar as correntes esquerdistas do PT.

O nosso sistema político está esgotado. As reformas estruturais que o Brasil precisa serão devidamente “cozinhadas”.

Se tiver paciência (26 minutos) para conferir o “blá-blá-blá”, veja a entrevista que a Presidenta deu ao jornalista Ricardo Boechat da Band: http://noticias..band.uol.com.br/jornaldaband/videos/2014/10/28/15253508-dilma-admite-referendo-para-reforma-politica.html

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

PSDB quer auditoria para resultado das eleições

Candidato presidencial do PSDB, Aécio Neves, durante
um discurso após o resultado da eleição, em Belo Horizonte
Brasília - O PSDB protocolou nesta quinta-feira no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedido de auditoria especial para verificar o resultado das eleições presidenciais deste ano.

O candidato do partido Aécio Neves perdeu a disputa para a petista Dilma Rousseff por uma diferença de 3,28 pontos percentuais.

Na petição, assinada pelo coordenador jurídico do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP), o partido justifica que há "uma somatória de denúncias e desconfianças por parte da população brasileira" motivada pela decisão do tribunal de só divulgar o resultado da eleição presidencial após a votação no Estado do Acre.

"O aguardo do encerramento da votação no Estado do Acre, com uma diferença de três horas para os Estados que acompanham o horário de Brasília, enquanto já se procedia a apuração nas demais unidades da federação, com a revelação, às 20h00 do dia 26 de outubro, de um resultado já definido e com pequena margem de diferença são elementos que acabaram por fomentar, ainda mais, as desconfianças que imperam no seio da sociedade brasileira."

O partido pede ao TSE a abertura de processo de auditoria nos sistemas de votação e de totalização dos votos, por uma comissão de especialistas formada a partir de representantes indicados pelos partidos políticos.

"É justamente com o objetivo de não permitir que a credibilidade do processo eleitoral seja colocada em dúvida pelo cidadão brasileiro que nos dirigimos neste momento à presença de Vossas Excelências", alega. O TSE ainda não se manifestou a respeito.

Com Dilma, o Brasil se tornou um país à deriva

Adelson Elias Vasconcellos
Não sei qual foi o preparo dado à senhora Dilma Rousseff para o debate na Globo. Acho que, em alguns momentos, deve ter-lhe baixado a pressão e ela se desligou das instruções de seu marqueteiro. Sua atuação não poderia ter sido pior.

Repetiu as mesmas mentiras, as mesmas confusões, as mesmas mistificações, as mesmas estatísticas deturpadas e manipuladas da forma mais vigarista possível. Mas o que mais chamou a atenção foi a tentativa de tentar roubar para si e para o governo de Lula, obras construídas, arquitetadas e implementadas justamente pelo governo a quem ela mais se opôs ao longo da campanha. Afirmar, como fez, que Pronaf, ENEM, Fies são obras dos governos petistas? Em que mundo esta senhora imagina ter vivido antes de seu partido alcançar o poder em 2003?

Nunca vou esquecer as barricadas erguidas por Lindergh Farias, candidato petista a governador do Rio derrotado, tentando sabotar o ENEM, impedindo os alunos de terem acesso aos locais de provas! Não, senhora Rousseff, o ENEM foi um exame de avaliação da qualidade e desempenho dos alunos do ensino médio, criado por Renato de Souza, ministro da Educação do governo FHC, infelizmente já falecido.

Quem deturpou o exame foi o PT que, não podendo roubar no grito a obra alheia, tratou de desvirtuar seu objetivo principal, criando o vestibulão, que foi no que o ENEM se transformou. Hoje, pelo ENEM, não se pode mais avaliar a qualidade do ensino médio no país e, em consequência, buscar soluções para a melhoria desta qualidade. Aliás, o ensino médio é o que tem maior evasão escolar e o que apresenta os menores índices de eficiência dentre os diferentes degraus da educação brasileira.

Depois, em relação ao PRONAF, quis comparar o volume de recursos repassados pelo programa à agricultura famíliar, de vinte anos atrás com os atuais. Isto é um absurdo descomunal. É evidente que a arrecadação federal cresceu muitas vezes nestes vinte anos. O que Dilma deveria ter feito, e não fez por conveniência, era atualizar os valores de vinte anos atrás pela taxa de inflação do país ocorrida no período. Depois, tentou insinuar que a estabilidade econômica e o fim da inflação foram obras do PT. Neste ponto, a vigarice da senhora Rousseff extrapolou qualquer limite de indecência. Veja abaixo o histórico real - não manipulado - sobre a inflação brasileira:

Claro que para os petistas a atuação de sua candidata deve ter sido soberba. Porém, para quem cuidou dos detalhes, das afirmações, das respostas, de maneira fria e sem torcida, apenas se guiando pelo conhecimento de História e o bom senso, não resta dúvida de que talvez tenha sido este debate na Globo o de pior atuação da senhora Dilma. Não dá para dizer que seu desastre vá influenciar o eleitor no domingo, ou que seu desempenho desastroso será suficiente para empurrar Aécio para a vitória.

Porém, é possível concluir que Dilma é completamente despreparada para ocupar a presidência. Seus quatro anos foram suficientes para chegarmos a esta constatação. Não há índice econômico que tenha se salvado do desastre. Até o tal pleno emprego é lorota, só possível de ser admitido mediante manipulação e truque estatístico. Na verdade, o que se tem neste campo, é que aumentou o número de brasileiros desocupados, e reduziu-se a força de trabalho ativa. Isto não é uma questão de opinião, Trata-se de um fato medido e divulgado pelo próprio IBGE.

Um detalhe ainda em relação à agricultura: durante mais de uma década, a produção total de grãos do país se manteve estagnada entre 70 e 80 milhões de toneladas. Foi a partir de FHC que conseguimos atravessar, pela primeira vez na história, a barreira das 100 milhões de toneladas, e isto apesar de dois anos seguidos de imensa estiagem que afetou a maioria das culturas. Tanto é assim, que na região de maior produção agropecuária nacional, a região Centro-Oeste, o PT jamais conseguiu vencer a eleição presidencial.

Dilma, tentando atingir o candidato Aécio Neves, falou sobre a crise híbrida que atinge principalmente São Paulo mas que também já afeta Rio de Janeiro e Minas Gerais. Tentou colar no tucano a incapacidade de planejamento do PSDB. Primeiro, as principais nascentes do Rio São Francisco estão secas, e ao longo do rio a navegação se tornou impossível. O Rio São Francisco não cruza São Paulo. Muitas hidrelétricas reduziram suas vazões e sua capacidade de geração por conta da prolongada estiagem, a maior dos últimos 80 anos. Seria o mesmo que acusar o Japão pelo desastre do terremoto que provocou um tsunami mortal para milhares de pessoas. Alguém é capaz de planejar desastres naturais? Tanto é assim que, em razão da estiagem, toda a rede de usinas termoelétricas está operando na capacidade máxima para o país não ficar no escuro. E, estivesse o país crescendo a razão de 4 a 5% ao ano, e estaríamos convivendo com apagões e racionamento por conta do baixo nível dos reservatórios.

Isto, senhores, é respeitar a história, é respeitar os fatos, é olhar a realidade sem paixão, mas com a análise fria de quem se importa com os problemas que nos atingem. Porque, primeiro, é preciso reconhecer que os problemas existem, situação da qual Dilma foge como o diabo da cruz.

O que lamento, sinceramente, é que a grande maioria do povo brasileiro tem formação deficiente e informação insuficiente. Não fosse isso, e Dilma já teria perdido a eleição no primeiro turno. Porque o baú de mentiras que contou e espalhou não encontraria eco suficiente para lhe garantir um segundo turno.

Uma das questões colocadas pelo Aécio foi a tal construção do porto de Mariel, em Cuba. Já nem vou entrar nos detalhes das condições super facilitadas do financiamento, não concedidas a nenhuma empresa que atue no Brasil. Afirmou a senhora Rousseff que o financiamento garantiu milhares de empregos no país. Ok, vamos considerar que tal geração de empregos seja verdade. Porém, pergunto: quantos outros milhares de empregos a mais teriam sido gerados se os financiamentos tivessem sido direcionados para a ampliação e modernização dos portos brasileiros? Mais: quanto em custos e aumento da nossa competitividade teriam os mesmos investimentos proporcionado ao país, se o mesmo volume de recursos tivessem sido aplicados em portos e terminais localizados no Brasil? Ou, acaso, Dilma não sabe das imensas filas e demora para embarque e desembarque dos nos principais portos? Ou ignora que a perda da competitividade brasileira se deve, sobretudo, ao custo Brasil, no qual a infraestrutura tem enorme peso?

Além disso, à época, se alegou que a operacionalização do Porto de Mariel iria beneficiar o comércio bilateral com Cuba, facilitando a exportação de produtos brasileiros. Dois meses depois da visita de Dilma ao tal porto, Cuba não se envergonhou nenhum um pouco em firmar um acordo com a Rússia para que aquele país operasse o porto, além do que o que entra em Cuba são produtos chineses e não brasileiros. Dilma às vezes parece perder qualquer linha de raciocínio e vai despejando números que são verdadeiras aberrações. Destacou que a construção do porto teria gerado 450 mil empregos no Brasil, e isto não passa delírio puro.

Terá o eleitor o mesmo discernimento sobre a atuação de Dilma no debate que o que acima apresentamos? Não sei. Como disse, é preciso ter vivido e conhecido a História recente do país para não cair no conto do vigário e aceitar, sem pestanejar nem retrucar, as muitas mentiras e impropérios citados por Dilma Rousseff.

Na questão da reforma política Dilma deu uma rateada legal: afirmou, sem meias palavras, que o financiamento empresarial coloca dentro das campanhas o fator econômico. Estaria falando por experiência própria, é?

Sobre corrupção. Dilma esqueceu completamente que já está em vigor a chamada Lei Anticorrupção, que ela própria sancionou e que tem dispositivos muito rigorosos também no tocante à punição dos empresários corruptores. É uma lei que o governo até hoje não regulamentou, por que será, né? Será para não ter de “punir” os petistas enrolados no escândalo da Petrobrás?

Para encerrar sua imensa coleção de absurdos, Dilma atacou Aécio pelas verbas de publicidade recebidas por uma emissora de televisão da família dele. Que mancada, hein, presidente? A família do tucano não possui nenhuma TV. E Aécio nem perdeu tempo em responder.

Nesta sexta-feira, divulgou-se que o rombo das contas externas do país bateu novo recorde histórico. E segue em tendência de alta. Pode ainda não ser uma ameaça à estabilidade do país. Contudo, juntando-se tudo que de ruim este governo costurou nos últimos quatro anos, impossível não reconhecer que a estabilidade está sim ameaçada. Que o desemprego já existe, e tende a aumentar ainda mais. Que a queda da produção industrial continuará sua regressão perversa em relação aos empregos de maior qualificação e maior renda. Que o endividamento tende a aumentar, com o pagamento de juros comprometendo fatias cada vez maiores do orçamento da União, hoje já superando os 50%. Que a inflação não refreada, tolerada sempre próxima ao teto da meta, continuará corroendo os ganhos de renda e salários dos últimos anos. E que o conjunto de toda esta obra ruim vai nos colocar na rabeira do crescimento econômico mundial. Se é para comparar, vamos por o papo furado de lado e ir ao ponto. Vejam o quadro abaixo:

O debate sob todos estes pontos de vista não deixa dúvida sobre o despreparo da senhora Rousseff. É preciso mudar agora, já, e a principal mudança, ou o primeiro passo para a mudança acontecer de forma virtuosa, é afastando o atual do comando do país. Do contrário, como já afirmamos em outros textos, dentro de quatro anos, estaremos discutindo as mesmas mazelas, os mesmos retrocessos, o mesmo crescimento pífio, as mesmas necessidades não atendidas, e ouvindo o mesmo discurso enganador. Creio que depois de 12 anos, chegou a hora do BASTA. O Brasil, pela sua grandeza, por suas imensas riquezas e potencialidades, pela infinidade de oportunidades que oferece mas num ambiente não são aproveitadas, não pode continuar sendo governado por quem sequer se dignou em apresentar um plano mínimo de governo. O desastre destes últimos quatro anos resultou em deixar a economia e o crescimento do país à deriva.

Ou o eleitor acaba com o terrorismo, ou o terrorismo acaba com a democracia Neste domingo compete ao eleitor brasileiro acabar com o terrorismo, dando uma resposta direta de que não aceita mais campanhas desonestas como as protagonizadas pelo PT. Junto, também dirá não admite mais roubalheira de dinheiro público por um partido político. E a resposta é dizer para uma questão e outra é uma só: varrer o PT do Planalto. Ou se faz isso, ou quem perderá, e muito, é a democracia do Brasil. Este bandido de criminosos e delinquentes devem ser julgados, condenados e presos, além de proibidos de exercer cargos públicos de qualquer natureza. O que não pode, é o Brasil ficar à deriva por ser governado por uma presidente sem a qualificação que o cargo exige. Mas é o eleitor quem decide. Então, o que vai ser?

Postado por Adelson Elias Vasconcellos

Reeleita, Dilma tira férias em praia na Bahia

A presidente Dilma Roussef, na Praia da Viração, na Bahia, 
em foto de 4 de janeiro, durante suas férias de fim de ano
(Ed Ferreira/Estadão Conteúdo/VEJA)

A presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) embarcou nesta quarta-feira de Brasília para a Base Naval de Aratu, na Bahia, onde pretende descansar até domingo depois da campanha eleitoral. Ela ficou quarenta dias distante de seu gabinete no Palácio do Planalto. A presidente passará as férias com a filha, Paula, e o neto, Gabriel, no litoral baiano, onde costuma frequentar a praia de Inema. Em entrevista à TV Bandeirantes nesta terça-feira, Dilma disse estar "muito cansada". Segundo Dilma, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, lhe recomendou que descansasse por mais tempo no telefonema que fez para cumprimentá-la pela reeleição. "Ele achou muito pouco. Eu acho que lá eles têm o hábito de tirar um tempo maior", comentou a presidente, justificando que "não tem como" seguir o conselho de Obama. "Talvez lá no Natal a gente pegue e emende um pouquinho o Natal com o fim do ano." 

(Com Estadão Conteúdo).

Enquanto isso... novo delator da Lava-Jato vai pagar r$ 40 milhões de multa

Julio Camargo falava em nome da Toyo Setal Empreendimentos, que se dispõe a colaborar com as investigações.

Ele é o terceiro alvo da Lava Jato que firma acordo de delação premiada. Com a delação, Camargo pode obter acentuada redução de pena, até mesmo o perdão judicial. A multa de R$ 40 milhões, no entanto, ele terá que de pagar. Antes, fez a colaboração o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, que citou pelo menos 32 parlamentares como supostos beneficiários do esquema de corrupção e propinas na estatal petrolífera.

O doleiro Youssef está fazendo delação, interrompida porque foi hospitalizado sábado, 25. Julio Camargo temia ser preso a qualquer momento pela Lava Jato, que entrou em sua segunda etapa, agora concentrando fogo nas empreiteiras.

Apavorado, Camargo resolveu contar o que sabe. Seu relato confirma a existência do cartel das construtoras na Petrobrás. O grande conluio já havia sido revelado por Paulo Roberto Costa, mentor do esquema de propinas da estatal. Camargo já confirmou o envolvimento direto de pelo menos duas gigantes da construção.

A Toyo Setal, que Camargo representava, realiza atividades de projeto, construção e montagem na modalidade de EPC (Engenharia, Suprimentos e Construções), em unidades industriais, nos segmentos de óleo e gás, petroquímica, química, mineração, infraestrutura, plantas de geração de energia e siderurgia.

A Toyo trabalha também com estaleiros, na fabricação e serviços de construção de módulos para plataformas offshore, incluindo unidades de geração de energia elétrica, de compressão de gás e de processamento de petróleo. A Toyo e Julio Camargo aparecem em uma planilha que a PF apreendeu. O documento indica contribuições de Camargo a partir de março de 2010, provavelmente para a campanha eleitoral daquele ano.

A empresa e ele foram citados pelo ex-diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, em depoimento à Justiça Federal. Costa apontou suposto envolvimento de Duque no esquema. Na campanha eleitoral de 2010, Camargo ficou entre os maiores doadores de pessoa física. Ele doou um total de R$ 1,12 milhão para dez candidatos ao Senado, à Câmara dos Deputados e às Assembleias Legislativas de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

O maior beneficiário foi o então candidato a senador do PT do Rio Lindbergh Farias, que ficou com R$ 200 mil. Ele deu ainda R$ 100 mil para as campanhas ao Senado de Marta Suplicy (PT-SP) e R$ 100 mil para Delcídio Amaral (PT-MS). Camargo é o controlador de três companhias (Piemonte, Auguri e Treviso) que recebiam aportes de empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef, alvo da Lava Jato.

No fluxograma do dinheiro movimentado por Youssef na GFD Investimentos (um total de R$ 78 milhões) de janeiro de 2009 a dezembro de 2013 a Piemente colocou R$ 8, 5 milhões. A Treviso repassou R$ 4,4 milhões. A suspeita da PF é que esse dinheiro era distribuído com deputados e senadores.

COM A PALAVRA, O ENGENHEIRO RENATO DUQUE

Por meio de sua assessoria de imprensa, Renato Duque disse desconhecer “o conteúdo de qualquer depoimento de Julio Camargo”. O engenheiro assinala que não é acusado de nenhum crime e afirma não saber de crimes na Petrobrás durante sua gestão na Diretoria de Serviços. Ele destacou que “está à disposição da Justiça para prestar qualquer esclarecimento que se fizer necessário”.

A assessoria assinalou que Duque já entrou com ação penal privada contra Costa por crime contra a honra. “Paulo Roberto terá o direito de provar a suposta veracidade das acusações falsas que fez a Duque.”

COM A PALAVRA, A DEFESA DO EXECUTIVO JULIO CAMARGO

A criminalista Beatriz Catta Preta, que representa o executivo Julio Camargo, não se manifestou.

Fausto Macedo e Ricardo Brandt
Estadão

No Brasil do juro mais alto do mundo, Dilma ainda não sabe quem e nem como combater a inflação

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Denúncias a rodo de corrupção e brigas políticas com o Congresso nem sempre são tão decisivas para desgastar e derrubar um desgoverno como o aprofundamento de uma crise econômica. Esta é a maior dor de cabeça de reeleita Dilma Rousseff que terá de fazer um enorme malabarismo verbal e um gigantesco contorcionismo estatístico para explicar como o Brasil se mantém como o País com a maior taxa real de juro (descontada a inflação pelo mundo) em um grupo de 40 países, depois que o ortodoxo Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil subiu a taxa Selic para 11,25%.

Qualquer dona de casa que vai às compras percebe a carestia – que os gênios econômicos preferem chamar de inflação. Quem precisa pegar dinheiro emprestado também constata o quanto tal operação fica mais cara e difícil de ser feita. O juro médio ao consumidor já chega ao absurdo percentual de 103,13% ao ano (o 13, na estatística, só pode ser uma sacanagem da matemática). No cartão de crédito, a usura é ainda mais covarde: 242,36% ao ano ou absurdos 10,80% ao mês. Assim, fica impraticável recorrer a qualquer linha de crédito: juros do comércio, cartão de crédito, cheque especial, financiamento veículos e empréstimo pessoal em bancos e financeiras.

Além de não ter um projeto de governo para conter a usura – que tanto lucro recorde gera ao sistema financeiro, enquanto faz crescer a dívida do setor público, das empresas e dos cidadãos, Dilma continua cometendo o erro tático de não anunciar imediatamente quem será seu ministro da Fazenda do segundo mandato. Certamente, ele nem sabe o que fazer para combater a inflação. Que dirá ter o nome certo de quem deveria cumprir tal missão em seu segundo mandato. Do jeito que o pirão desanda, Dilma pode até ser obrigada a engolir seu desafeto Henrique Meirelles no Ministério da Fazenda ou no Banco Central.

Não tem jeito: Dilma continua sendo a Presidenta Incompetenta...

Não estava tudo bem com a economia?

Embora a inflação esteja fora do centro da meta e possa estourar o limite de 6,5% ao ano, como indica o IPCA-15, o aumento da taxa Selic para 11,25% ao ano não era esperada pela maior parte dos analistas.

Reginaldo Gonçalves, professor do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina (FASM), em São Paulo, avalia que qualquer medida de controle da inflação terá de ser conjugada com outros elementos do cenário econômico, não somente com o aumento da taxa selic em que corremos o risco de haver maior estagnação da economia e perda de competitividade:

“A economia está estagnada e não há perspectivas de reversão dos indicadores econômicos ainda neste ano. Diante disso, o Copom arriscando uma possibilidade de maior estagnação do setor industrial aumentou a taxa Selic nos patamares atuais. Novas manobras poderão ser efetuadas proximamente para conter a inflação, mas, os riscos de aumento da taxa de juros sem uma contrapartida do governo poderá prejudicar ainda mais o mercado, mesmo com um cenário ainda muito complexo”.

Reginaldo ressalta que é preciso avaliar o risco dos ajustes dos preços administrados, os oscilantes níveis de confiança do mercado e a necessidade de melhorar o custo Brasil.

Desacelarando

O presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Rogério Amato, também ficou PT da vida com a subidinha dos juros:

“O aumento da taxa Selic revela que predominou, na reunião do Copom, a preocupação com a inflação, apesar do baixo nível da atividade econômica. Isso poderá contribuir para uma desaceleração ainda maior da atividade econômica. O que se espera, agora, é que o governo anuncie um ajuste fiscal crível e rigoroso que permita ao BC reduzir novamente os juros em sua próxima reunião”.

O problema, Rogério, é ficar esperando por aquilo que o governo capimunista do PT-PMDB nunca demonstrou vontade de fazer...

Mais bronca com os juros altos

“Não se esperava que o Comitê de Política Econômica anunciasse alterações na taxa Selic, o que agudiza as perguntas que o mercado se faz no momento. Nesse sentido, a alta na taxa Selic para 11,25% ao ano semeia desconfiança em relação ao direcionamento que o governo dará à política econômica”.

A surpresa foi do empresário Levi Ceregato, presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf).

Segundo ele, as autoridades econômicas e monetárias nacionais estão diante de um desafio que é a antítese do dilema chinês: “A China precisa aumentar o investimento em consumo interno para se manter crescendo, enquanto nós temos que mudar o drive do crescimento econômico para o investimento em produção, infraestrutura e capital fixo”.

Dilema sem solução

Ceregato lembra que é difícil equacionar pressões muito antagônicas.

“De um lado, há a pressão inflacionária, que trabalha a favor da elevação dos juros e pode se acentuar com o inevitável reajuste dos preços controlados e a baixa arrecadação, somados ao aumento dos gastos públicos. Do outro, está a necessidade de impulsionar o investimento produtivo para que o País ganhe competitividade e volte a crescer, retomando níveis de desenvolvimento compatíveis com sua importância econômica, o que é inconciliável com juros altos”.

Ainda contra a usura

José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico, pega ainda mais pesado contra a decisão do Copom:

“Aumentar os juros não vai contribuir em nada para diminuir a inflação, até porque, o crescimento do PIB deste ano deve ser zero, logo, não há como frear a economia. Para levar a inflação a níveis mais baixos é preciso urgentemente diminuir o custo de se produzir no Brasil e incentivar investimentos que aumentem a oferta e a concorrência. A decisão que o Copom acaba de adotar de aumentar a Selic para 11,25% ao ano não atende às necessidades do Brasil. Os juros altos esgotaram-se como único mecanismo de controle à inflação. Precisamos, sim, de ações estruturadas em médio e longo prazos para que a taxa básica de juros do Brasil deixe de ser refém do problema fiscal. Com o capital político conquistado com a reeleição, mas também precisando ouvir o clamor por mudanças de quase 50% do eleitorado que não votou nela, a presidente Dilma Rousseff precisa articular, rapidamente, forças que lhe permitam reduzir o déficit orçamentário e, consequentemente, a pressão sobre os juros. O alto custo do capital prejudica o aporte de investimento em empreendimentos produtivos”.

José Ricardo Roriz Coelho aponta uma direção e sentido para a solução do problema:

“O único caminho para voltarmos a crescer, sem inflação, é realizar mudanças profundas nas políticas fiscal e industrial, além de aumentar a competitividade para se produzir no Brasil a custos mais baixos. O custo de produção no Brasil é pelo menos 34% superior ao dos nossos concorrentes. Na indústria de transformação do plástico, que reúne 11.670 empresas, já começamos a sentir os reflexos na redução de postos de trabalho. Estamos operando com 67% a 70% de nossa capacidade, quando o normal é de 75% a 80%. A previsão para o fechamento do ano é de crescimento próximo a zero ou até mesmo negativo”.

A volta censura: Com o PT é fé cega e tesoura amolada.

“Os homens sempre voltam”
(do personagem Jumento, da peça Os saltimbancos, referindo-se à persistência da repressão).

Em algum momento de 2011, estava lendo uma coletânea de poemas do Millôr Fernandes. Bati os olhos no Canção número 1 para seres estranhos, de 1961. Foi uma pancada, como se alguém tivesse traduzido o que eu sentia naquele instante. Compartilho:

Vou a caminho/E mergulho e volto./É uma noite perene/Entre todas as noites./No ar, nem silêncio./E vamos, vamos, vamos,/Deixando para trás/As pegadas profundas/Destes passos únicos./Só o Ieti me entende/Tão abominável/Em seu gelo eterno./Abominável ele/Abomináveis nós./Eu te amo, Ieti./Te amo, pio bove.

Aflito como o Ieti, o texto foi o empurrão que faltava para começar a colocar no monitor um pouco de quem eu sou e de como estou no mundo. A primeira crônica puxou a segunda, e veio uma enfiada semanal de memórias, invencionices, pensatas mais ou menos pretensiosas, rabugices, gargalhadas, provocações. Criei personagens fiéis a Manoel de Barros: 90% do que eu falo é invenção, só 10% é mentira. São quase três anos de encontros com pessoas que eu não vejo, mas que sustentam comigo um diálogo silencioso e elegante. Bônus da internet.

CONVITE

Em agosto de 2012, fui convidado pelo portal Carta Maior a publicar as crônicas semanais. Autorizei de imediato a reprodução dos textos, e, desde então, ganhei um espaço na seção Cultura. Sempre me deram total liberdade. Isso, no entanto, acabou semana passada. Fui sutilmente censurado, num gesto que não devo, não posso, não quero, não vou aceitar. Passo a relatar os fatos.

O portal se denomina “da esquerda brasileira e latinoamericana”. Na eleição terminada ontem, reduziu-se esquerda brasileira a PT. Em sua quase totalidade, os artigos construíram uma espécie de braço eleitoral do Partido dos Trabalhadores, reduzindo a pó o espaço que outros segmentos da esquerda deveriam ter se fosse levada a sério uma interlocução democrática com o campo progressista.

Foi neste clima que enviei, no dia 17 de outubro, o texto Você abusou: crônica de um voto. Nele, defendi, sem histeria ou fanatismo, o voto nulo. Um de meus propósitos era quebrar o monopólio da opinião petista no portal, numa perspectiva de esquerda.

Ofereci aos leitores a oportunidade de cotejarem suas opiniões com uma alternativa que não vinha pela direita. O que aconteceu em seguida foi puro Darth Vader, o Lado Escuro da Força.

No primeiro momento, a crônica foi publicada na seção Cultura (embora o texto fosse claramente político e merecesse estar na seção correspondente). Logo após, para meu espanto e horror, foi simplesmente retirada do portal. Isso mesmo: censurada! A leitora Sandra Bastos percebeu a sombra da guilhotina e registrou o estranhamento no dia 19 de outubro. Quando voltou ao ar, a crônica saiu da página de frente e foi exilada para as páginas internas, que têm visibilidade muito menor. Com isso, a repercussão ficou severamente prejudicada, bloqueando minha intenção de inflamar um debate mais do que necessário.

EXCESSO DE MATÉRIAS

Soube que editores do portal alegaram “excesso de matérias” para fazer o que fizeram. Conversa mole. As matérias da seção Cultura da semana passada, por exemplo, incluíam o cinema de Rosselini e as opiniões de Juca Ferreira sobre o cinema brasileiro. Como se vê, temas que poderiam ser perfeitamente postergados, já que estávamos na última semana da campanha eleitoral. Outro detalhe importante.

Minhas crônicas sempre permaneceram na página da frente do portal por uma semana. A primeira vez em que isso não aconteceu foi exatamente quando divergi da maré montante dilmista. Não nasci ontem, não acredito neste tipo de coincidência. Um dos articulistas do Carta Maior escreveu que votar nulo equivalia a um “crime”. Bingo. Lá estava eu rotulado de criminoso, indigno de ocupar um espaço onde estava a convite.

O pensamento autoritário não admite marolas. Quer garantias antecipadas de que não será ameaçado. No fim da década de 70, colaborei com o semanário Movimento, da chamada imprensa nanica. Submetido à censura prévia, muitas de suas matérias eram parcial ou totalmente vetadas. Mesmo não sendo jornalista, fui encarregado de entrevistar o general Pery Constant Bevilacqua. O militar era um legalista de velha cepa, que tinha defendido a posse de Jango depois da renúncia de Jânio e se oposto ao golpe de 64. Defendia, quando o entrevistei, a anistia (foi um dos fundadores do Comitê Brasileiro pela Anistia).

Redigi a matéria e, tal como em outras, assinei com o pseudônimo de Adolfo Marques. Tratava-se de uma homenagem camuflada a um dos meus grandes ídolos: Adolph Marx, vulgo Harpo Marx, o genial artista que lançava toneladas de humor anárquico e mudo nos filmes dos Irmãos Marx. Pois bem. Os censores de Brasília vetaram na íntegra o texto. Experimentei o gosto amargo da impotência nestas situações. Não havia a quem reclamar.

Claro que a atitude arbitrária do Carta Maior não é igual a dos esbirros da ditadura militar. Os editores foram um pouco mais sutis. Limitaram-se a esconder o que era incômodo. Foi uma espécie de veto branco, asséptico, para tentar livrar a cara dos que o cometeram. Incorreram em dois erros. O primeiro foi acreditar que eu relevaria a manobra. Ledo e ivo engano. Não compactuo com a violação de meus princípios.

O segundo foi subestimar a inteligência dos leitores. Mesmo com visibilidade menor, a crônica foi lida e comentada por um número razoável de internautas. Talvez para surpresa dos censores, que imaginam que ler é aderir, a grande maioria manteve suas convicções e me criticou educadamente. A todos eles, aliás, agradeço pela elegância e cumprimento pelo espírito democrático. Tivesse agido corretamente, o Carta Maior teria patrocinado um debate interessante, que sairia da bitola estreita e medíocre que presidiu as eleições recém encerradas.

Solicitei, delicadamente, esclarecimentos formais ao portal. Em resposta, tive o silêncio. Às vezes, ele é necessário. Em outras, no entanto, seu ruído é ensurdecedor. Entendi o recado. Entendi e não aceito. Em questões de liberdade, sou luxemburguista fanático (de Rosa, não de Vanderlei): “A liberdade para os partidários do governo, apenas para os membros do partido, por muitos que sejam, não é liberdade.

A liberdade é sempre a liberdade para o que pensa diferente”. E mais: “Sem livre enfrentamento de opiniões, a vida morre em qualquer instituição pública, torna-se uma vida aparente”. Por tudo isso, não me restou alternativa. Esta foi a minha última crônica que o Carta Maior teve autorização para publicar. Continuarei a escrevê-las semanalmente, remetendo-as apenas para uma lista selecionada de endereços eletrônicos.

* Texto por Jacques Gruman

Postado por BLOG DO MARIO FORTES

Inflação descontrolada... e explosão dos gastos públicos... E Dilma pegando uma praia.

Inflação descontrolada, 
juros mais altos do mundo, 
PIB praticamente zerado, 
recessão técnica 
e explosão dos gastos públicos... 
E Dilma pegando uma praia.

A inflação está estourando o teto da meta. Ontem a Selic passou para 11,25% mantendo o Brasil como o país com os juros mais altos do mundo. O PIB deve crescer muito perto de zero. E agora mais uma péssima notícia: o Brasil é o país do G-20 com maior gasto público e o que mais vai aumentar suas despesas em 2014. A notícia abaixo é do Estadão.

Enquanto a economia está em recessão técnica, os gastos públicos continuam crescendo e o Brasil será o terceiro país que mais vai aumentar despesas em 2014 entre todos os países do G-20. Isso reforçará a posição do País como emergente com mais gastos públicos e o sexto país cujo governo tem mais despesas no grupo das 20 maiores economias - atrás apenas de França, Itália, Alemanha, Canadá e Reino Unido.

Estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostra que os gastos públicos brasileiros aumentarão praticamente um ponto porcentual do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano - o equivalente a cerca de R$ 50 bilhões. Segundo previsão do Fundo, o total das despesas públicas passará de 41,12% do PIB em 2013 para 42,05% em 2014. O aumento esperado só será menor que o registrado em dois países do G-20: Argentina (cujos gastos crescerão 3 pontos porcentuais do PIB) e Arábia Saudita (2,3 pontos).

A despesa crescente sem contrapartida na arrecadação é tema que desperta atenção crescente dos analistas. Um das preocupações é que os gastos públicos avançam e, mesmo assim, a economia não reage.

Ao abrir a torneira para as despesas do governo, o Brasil consolida sua posição como emergente com maior gasto público do G-20. O ano deve terminar com o equivalente a 42,05% do PIB brasileiro em despesas do governo. A cifra é comparável à de países ricos: Alemanha gastará 44,2% do PIB, Canadá, 44% e Reino Unido, 42,5%. No topo da lista, estão França (51,7%) e Itália (55%). Esses dois países, inclusive, têm sido pressionados pelo Banco Central Europeu (BCE) para realizarem reformas e melhorar a situação das contas públicas.

Entre os emergentes, a Arábia Saudita terminará o ano com gastos públicos de 40% do PIB e Argentina, com 39,9%. Junto com o Brasil, são os três países que mais gastam. Os árabes, porém, têm forte arrecadação, de mais de 45% do PIB, graças aos royalties do petróleo.

Ontem, depois de 40 dias longe do Palácio do Planalto, sem governar e totalmente dedicada a espalhar mentiras e calúnias pelo Brasil em busca da reeleição, Dilma saiu em férias. Foi pegar uma praia na Bahia.



quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Governo pega empréstimos e novamente vira "CLIENTE" do FMI para pagar Bolsa Família.

Um governo formado por falastrões que alardeiam um falso sucesso econômico, é isso que temos em nosso país.

     Ainda que ja se tenha divulgado esses dados ha alguns anos, eles voltaram com força essa semana, pois o governo não se cansa de repetir os mesmos erros. Centenas de sites (re)publicaram a informação de que o governo federal não tem mais dinheiro para bancar o Bolsa Família, e que os fundos vêm de empréstimos contraídos junto ao temido FMI, do qual LULA fez questão de dizer que escapamos.


    A verdade é que a dívida externa brasileira é enorme. Como está dentro de nossa missão trazer a tona dados que mostrem o que realmente tem ocorrido em nosso país, veja abaixo algumas informações.  


São Pão Paulo na mira do PT!

Presidente volta a demonizar o governo de SP; alô, tucanos: a guerra já recomeçou. Hora de se apresentar para a luta.

Já está desenhada uma estratégia, isto é visível, e é bom que o PSDB acorde. O alvo do governo federal, de Dilma Rousseff e do PT é São Paulo. Eles não engoliram as múltiplas surras eleitorais que a população do Estado aplicou ao partido. Querem vingança. Querem sangue. Esses valentes não convivem bem com quem lhes diz “não” e com quem cumpre sua função e noticia o que eles não gostam de ler. O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG); o governador reeleito de São Paulo, Geraldo Alckmin; o senador Aloysio Nunes Ferreira e o senador eleito pelo Estado, José Serra, já podem desensarilhar as armas para defender a população que os elegeu e, claro!, também para atacar. Afinal, como reza o adágio latino, “si vis pacem, para bellum”: se queres a paz, prepara a guerra.

Dilma concedeu mais duas entrevistas nesta terça, desta feita à Band e ao SBT. Quer dizer: não foram bem entrevistas. Ela falou o que bem quis, lidou com fatos e números como lhe deu na telha, fantasiou, mistificou à vontade, sem contestação. Na verdade, até recebeu alguma ajuda, com uma pauta pensada para que ela atacasse os tucanos de São Paulo. Eis a presidente que quer unir todos os brasileiros.

A presidente, repetindo o que disse na entrevista à Record, insiste em disputar o quarto turno da eleição — o PT já perdeu no primeiro turno para o governo do Estado e em dois turnos para a Presidência — e em jogar nas costas do governo de São Paulo a crise hídrica. Falou, diante do silêncio colaborativo dos entrevistadores, que o Nordeste viveu a maior seca em 70 anos e que o governo federal o socorreu com cisternas e seis mil carros-pipas. A sugestão era que o mesmo poderia ter sido feito por São Paulo se Alckmin pedisse? Será que esta senhora tem a noção, ainda que ligeira, de quantos carros-pipas seriam necessários para suprir deficiências deste Estado?

Mas embarco na sua hipótese: Guarulhos e Mauá, para citar dois municípios da Grande São Paulo, são administrados pelo PT, não são atendidos pela Sabesp e hoje sofrem com o racionamento. Por que, então, Dilma, não se apressou em fazer acordos com os respectivos prefeitos, aliados seus? Por que não manda seus carros-pipas? Por que não fez suas cisternas? Não precisava da concordância de Alckmin para isso. É patético!

Falou, ou por má-fé ou por ignorância convicta, que o governo federal financia as obras do Sistema Produtor de São Lourenço. Deve ser bom dar uma entrevista como quem emite um release. Dilma tem dito por aí que a CEF liberou financiamento de R$ 1,8 bilhão para a obra. Mentira. Comecemos do começo. O edital para São Lourenço é de 8 de novembro de 2012, anterior à crise hídrica. O contrato com o consórcio vencedor — Andrade Gutierrez e Camargo Correa — foi assinado no dia 21 de agosto de 2013. Trata-se de uma PPP, uma parceria público-privada, sem um tostão de dinheiro federal. Se as duas empreiteiras conseguiram, em razão do contrato, dinheiro da CEF, o governo do Estado não tem nada com isso. O que se tem é a Caixa fornecendo empréstimos a empresas privadas.

Há outras mentiras graves nas quais Dilma insiste, de que vou tratar em outro post. Foco esses aspectos porque foi a sua linha de argumentação nas entrevistas, que valeram como notas oficiais e releases, concedidas à Band e ao SBT. É fácil falar quando os interlocutores ou não estão dispostos a contraditar ou não dispõem das informações técnicas “no que se refere”, como diria a governanta, ao assunto.

Sim, escreverei um outro post sobre as mentiras. O fundamental é chamar a atenção dos tucanos para o fato de que São Paulo está na mira do PT, de que a presidente está com sede de retaliação e de que os petistas querem se vingar do Estado, dos eleitores e dos adversários.

Por Reinaldo Azevedo