terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Graça Foster fica na Petrobras: Dilma é teimosa ou tem medo de algo?

Dilma não aceita fatos e evidências, defendendo a permanência de Graça Foster, com quem trabalha há quase 20 anos, como presidente da Petrobras. A "presidenta" faz isso por ser teimosa ou há algum outro motivo aí? Coração valente ou algo preso?

Por Editor Implicante
Desde o início do ano, alertas de todos os setores apontavam para uma crise econômica grave sofrida pelo país. Dilma, apesar dos fatos e argumentos, mantinha Guido Mantega no Ministério da Fazenda. A situação chegou a um ponto tão crítico que foi preciso inovar: o (ainda) ministro recebeu uma espécie de “aviso prévio” durante a campanha eleitoral. Seria então o reconhecimento de que a política econômica atual fracassou.

Situação parecida acontece agora com a Petrobras. Novos fatos e evidências surgem todos os dias, complicando demais a situação dos atuais diretores da empresa, especialmente Graça Foster, que atualmente a preside. Mesmo assim, Dilma ainda hoje negou sua demissão. Mas por que isso? Teimosia? Ou seria receio?

Sim, pois só há dois cenários possíveis: a) Graça Foster sabia de tudo e está envolvida; b) não sabia de nada e, portanto, foi enganada por uma série de diretores e gerentes, deixando claro que não tem condições de comandar a (outrora) maior empresa do Brasil. Não há uma terceira hipótese e, sem querer tomar partido de uma das duas opções válidas, convém ressaltar que a ex-gerente Venina Velosa alega ter conversado pessoalmente com Foster.

Diante disso tudo, por que Dilma não a demite? A resposta pode ser mais complexa do que se imagina (ou, vendo por outro prisma, ainda mais prosaica…). Segue trecho de uma espécie de biografia de anos atrás, na época extremamente favorável à presidente da Petrobras (e à da República, também), mas que lida diante dos fatos de hoje pode trazer interpretações outras:

“Num instante, ambas conversam em um tom extremante afável, pode se dizer até carinhoso; poucos minutos depois, ao menor sinal de divergência, a temperatura sobe, os ânimos se exacerbam e o diálogo passa a ser povoado por termos mais do que coloquiais, não raramente quase chulos. Mais alguns momentos e os respectivos nomes pronunciados no diminutivo confirmam que ali estão duas velhas companheiras, com todas as sístoles e diástoles que uma relação de amizade suporta. Quem já privou de uma reunião entre “Dilminha” e “Gracinha”, ou “Graciosa”, conhece bem o script. É assim desde 1999, quando ambas se conheceram – Dilma Rousseff ocupava a Secretaria de Energia do Rio Grande do Sul e Maria das Graças Foster era uma das gerentes da Petrobras responsáveis pela implantação do gasoduto entre a Bolívia e Brasil. Desde então, Graça, como ela própria gosta de ser chamada, foi levada de arrasto pela ascensão política de Dilma, tornando-se um dos personagens mais poderosos da República. Mais do que presidente da Petrobras, Graça é hoje uma espécie de “Ministra do Petróleo”.” (grifos nossos)

As duas trabalham juntas, portanto, desde 1999. São quase VINTE ANOS, não é pouca coisa. A essa altura, diante dessa parceria longeva, a hipótese de Graça Foster saber de tudo passa a suscitar a óbvia indagação: e Dilma, sabia também? A dúvida se acentua em razão da mandatária do país decidir manter a presidente da Petrobras em seu cargo, mesmo diante de todas as denúncias.

Dilma não tem mais direito a desculpas, diz Aécio

O senador Aécio Neves (PSDB-MG)
faz discurso no Congresso Nacional
Ítalo Nogueira - do Rio
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse nesta segunda-feira (22) que a presidente Dilma Rousseff não tem mais o "direito a desculpas" pelos escândalos na Petrobras. Para ele, a permanência da presidente da estatal, Maria das Graças Foster, é "totalmente inviável".

Aécio afirmou haver uma "crise de governança" dentro da estatal, por não ter identificado desvios após as denúncias feitas pela ex-gerente Venina Velosa.

"Não há uma clareza em relação à participação da presidente da Petrobras e demais diretores. E há um agravante: quando indagada na CPMI do Congresso Nacional se tinha conhecimento sobre as denúncias, a atual presidente Graça Foster disse que não sabia nada disso. Estamos vendo que a presidente Graça Foster mentiu ao Congresso Nacional. Considero sua sustentação totalmente inviável", disse o tucano, em visita à Casa das Garças, no Rio.

O senador disse que Dilma deve substituir toda a diretoria da Petrobras por uma "equipe profissional".

"Talvez seja o instinto da presidente tentar manter até o último minuto aquilo que é impossível de ser mantido. Hoje não há a capacidade da diretoria da Petrobras, e me refiro a toda ela, de garantir a credibilidade para que a Petrobras estabeleça um novo portifólio de investimentos."

Ele afirmou, contudo, que os desvios na estatal não permitem mais que a presidente peça desculpas pelos prejuízos causados.

"Quando candidato, dei a oportunidade de se desculpar com os brasileiros pela ausência de governança na empresa e pelos prejuízos causados. Os escândalos depois da eleição foram tão maiores que sequer direito a desculpas a presidente tenha mais."

Aécio afirmou que a ausência de uma política de governança abre a suspeita de casos de corrupção em outras estatais.

"A Petrobras não teve quaisquer controles mínimos que empresas muito menos complexas do que ela determinavam ter. Se na Petrobras era assim, será que nas outras empresas [públicas] a governança também era assim? Esse é o pior legado que o PT nos deixa. Uma enorme desconfiança."

Ele defendeu a instalação de uma nova CPI no Congresso que tenha como base as delações premiadas autorizadas pela Justiça. Elas foram ingnoradas pela comissão da atual legislatura.

"Não é possível que após tantas confissões, e até retorno de dinheiro ao Brasil, o Congresso Nacional se mantenha blindado em relação a esse gravíssimo escândalo. O Congresso tem a responsabilidade de contribuir com as investigações, inclusive punindo todos aqueles, independente de partido político que tiverem responsabilidade. A nova CPMI não poderá desconhecer a realidade."

Aécio criticou também a nova política de ajuste econômico anunciada pelo novo ministro Joaquim Levy (Fazenda).

"Para esse governo, sem credibilidade, o custo do ajuste será muito mais alto. Existe uma esquizofrenia na condução da politica econômica hoje. De um lado a nova equipe anuncia um ajuste fiscal duro. Ao mesmo tempo a mesma equipe insiste em fragilizar a lei de responsabilidade fiscal."

Dilma vive a psicose do que ainda vai acontecer

Josias de Souza
Num país de tantos roubos e delações, Dilma Rousseff descobriu um sentimento inédito de vulnerabilidade. Vive a psicose do que ainda está por acontecer. A uma semana da reposse, a presidente ainda não preencheu as lacunas do seu ministério. Prometeu aos repórteres que divulgará os nomes até o dia 29. Antes, fará uma consulta ao Ministério Público Federal. Que não responderá imediatamente, para manter a independência.

Quando Dilma estiver saindo do Alvorada, com a lista de nomes sob a axila, o procurador-geral da República Rodrigo Janot telefonará, finalmente, para passar as instruções que as leis e as circunstâncias autorizam: “Use aquele terninho vermelho.” Dilma, já pronta, tirará o tailleur bege, vestirá a peça recomendada e irá para a entrevista coletiva, no Planalto.

Ao recorrer a Janot, Dilma dá um inesperado exemplo de humildade. Com os aliados que o antecessor lhe deixou, ela precisa mesmo habituar-se à ideia de que sua rotina passará a ser dirigida pela Procuradoria da República. Nos mínimos detalhes. Se Janot não lhe ministrar ensinamentos regulares sobre estética, o governo perderá por completo o apuro.

Com o procurador-geral tomando as decisões, Dilma ficará livre para tocar o seu projeto prioritário: a implantação do regime draconiano para a perda de 13 quilos. Enquanto a presidente se dedica ao auto-emagrecimento, há sempre a alternativa de entregar o país nas mãos de Deus. Ou do Lula, que, para o petismo, é a mesma coisa. Mas o poder divino tem conduzido o governo à desmoralização. Melhor não insistir.

GRAÇA FOSTER DEU ENTREVISTA À GLOBO E FOI DESMENTIDA AO VIVO

Graça alega que “não entendeu” as denúncias da ex-gerente
Carlos Newton

A presidente da Petrobras, Graça Foster, saiu do armário e deu entrevista ao Jornal Nacional, para se defender das acusações da ex-gerente Venina Velosa da Fonseca, que a alertara sobre irregularidades antes de ser deflagrada, em março, a Operação Lava Jato, sobre o esquema de corrupção na empresa.

O som da entrevista estava muito ruim, mal dava para ouvir. Graça alegou que a ex-gerente não foi clara em relação às denúncias de irregularidades e que, em um e-mail longo enviado em outubro de 2011, não mencionou em nenhum momento corrupção, fraude, cartel ou conluio.

A explicação de Graça Foster é patética. É claro que nenhum funcionário da Petrobras vai se dirigir a algum diretor por escrito usando logo as palavras corrupção, fraude, cartel ou conluio. Esse tipo de denúncia é feito sempre de forma muito cuidadosa. Numa situação delicada como essa, é claro que a então gerente Venina Fonseca não sabia com quem realmente estava lidando e corria o risco de estar se dirigindo a alguém que também poderia estar fazendo parte do esquema de corrupção.

DOIS FATOS INDESMENTÍVEIS

O primeiro fato é que não há a menor dúvida de que a gerente Venina realmente tentou entabular a conversa sobre corrupção, e o segundo fato é que a Sra. Maria das Graças Silva Foster não demonstrou o menor interesse em dar seguimento ao assunto.

Esse desinteresse ficou absolutamente claro na entrevista ao Jornal Nacional, pois a presidente da Petrobras chegou a ironizar o fato de a ex-gerente da empresa ter enviado os alertas em e-mails, mas nunca ter se preocupado em confirmar o recebimento das mensagens.

“Eu acho também que quando a gente manda um e-mail pra alguém tão importante, telefona, manda uns anexos, chama o chefe de gabinete, né? Também não houve isso, então, logo depois, em fevereiro, ela pediu para falar comigo e a gente conversou sobre diversos assuntos”, destacou Graça.

A presidente da Petrobras disse que só recebeu Venina em seu gabinete pouco depois de assumir o comando da estatal, em fevereiro de 2012, e que, no encontro, não ouviu acusações de corrupção. “Nenhuma denúncia. Conversamos sobre custos de projetos, prazos de projetos mais longos que os previstos e atitudes que eu deveria tomar”, relatou.

Ora, é claro que Venina, diante do flagrante desinteresse de Graça Foster, teve de se retrair e não quis insistir no assunto. E havia motivos. Assim como todos os demais funcionários graduados da Petrobras, a então gerente tinha conhecimento de que o marido de Graça, Colin Vaughan Foster, era grande fornecedor da estatal e na época já havia recebido mais de 500 milhões de reais. Será que valia a pena insistir em denunciar corrupção a esse tipo de interlocutora?

A VERSÃO DE VENINA

Depois de ouvir Graça Foster, o Jornal Nacional conversou por telefone com a ex-gerente da Petrobras. A apresentadora Sandra Anenberg então confirmou, ao vivo, que Venina Fonseca nunca usou a palavra “corrupção” nas mensagens enviadas por e-mail à presidente da estatal, porém fizera alertas sobre a existência de irregularidades na área de comunicação e nos processos de licitação, e Graça Foster não demonstrou interesse nem a chamou para dar explicações.

Sandra Anenberg disse que, ainda segundo a ex-gerente, as licitações e os projetos eram feitos de forma a dificultar o acompanhamento. E acrescentou que Venina ressaltara que, “como qualquer gestor”, a presidente da Petrobras deveria tê-la chamado para novas conversas diante desses alertas que ela fez.

Por fim, Sandra Anenberg disse que a ex-gerente também enfatizou ao JN que nunca pediu para ir para Cingapura.

JOAQUIM IRONIZA DILMA E LEMBRA QUE MP NÃO É ÓRGÃO DE ASSESSORIA

Joaquim Brbosa, ministro aposentado do STF
PARA JOAQUIM, CONSULTA DE DILMA AO MPF SOBRE MINISTERIÁVEIS É O FIM.

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa fez nesta segunda-feira uma interrupção na aposentadoria iniciada em julho para criticar a presidente da República, Dilma Rousseff, postando mensagens irônicas em sua página no Twitter.

Barbosa publicou quatro mensagens críticas à petista horas após ela afirmar que consultaria o Ministério Público Federal (MPF) antes de nomear os ministros de seu segundo governo. Segundo Dilma, a medida serve para saber se os cotados para o primeiro escalão do governo foram citados em depoimentos da Operação Lava Jato. “Ministério Público é órgão de contenção do poder político. Existe para controlar-lhe os desvios, investigá-lo. Não para assessorá-lo”, reagiu Barbosa no Twitter. Antes de ser nomeado ministro do Supremo em 2003 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Barbosa era integrante de carreira do MPF.

Em outra das mensagens, Joaquim Barbosa criticou indiretamente os cotados para assumir a cadeira vazia no STF desde sua aposentadoria. “Onde estão os áulicos tidos como candidatos a uma vaga no STF, que poderiam esclarecer: Ministério Público não é órgão de assessoria!!!”. Nos bastidores de Brasília, circula a informação de que o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, chefe do MPF, trabalha para ser nomeado.

Dilma Rousseff
(Foto: Hélvio Romero/Estadão
)
Barbosa disse ainda que Dilma é mal assessorada. “Há sinais claros de que a chefe do Estado brasileiro não dispõe de pessoas minimamente lúcidas para aconselhá-la em situações de crise”. Segundo ele, a atitude da presidente reeleita é sintoma de “degradação institucional”. Também na rede social, ele explicou o motivo: “Nossa presidente vai consultar órgão de persecução criminal antes de nomear um membro de seu governo!!!”

Ao longo deste ano, Barbosa foi sondado por integrantes da oposição a Dilma para se filiar a um partido e disputar um dos cargos em jogo. Candidatos oposicionistas ao Planalto, como Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) chegaram a flertar com ele para obter apoio. Mas Barbosa não declarou apoio. Em eleições anteriores, ele admitiu ter votado em Lula e em Dilma. A assessoria da Presidência da República afirmou que não comentaria as críticas de Barbosa.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Falando à Cúria Romana Papa Francisco enumera tentações e desafios dos seus membros e de todos os cristãos do mundo

Vaticano, 22 Dez. 14  (ACI).- O Papa Francisco recebeu em audiência na Sala Clementina os membros da Cúria Romana para os tradicionais votos de Boas Festas enumerou as quinze doenças, ou tentações, da Cúria e de todos os cristãos convidando a um sincero exame de consciência na preparação do  Natal.

Ao falar doenças ou tentações o Papa Francisco esclarece que estes não dizem respeito apenas à Cúria Romana mas são um perigo para qualquer cristão, diocese, comunidade, congregação, paróquia e movimento eclesial.

O Papa Francisco observou que “seria belo pensar na Cúria Romana como um pequeno modelo de Igreja, ou seja, como um corpo que tenta seriamente e quotidianamente de ser mais vivo, mais são, mais harmonioso e mais unido em si próprio e com Cristo.”

O Santo Padre afirmou ainda a Igreja não pode viver sem ter uma relação vital, pessoal e autênctico com Cristo. “Vai nos ajudar o catálogo das doenças, na esteira dos padres do deserto” – afirmou o Papa Francisco que passou a apresentar as quinze doenças ou tentações, recolhidas em nota pela Rádio Vaticano:

Sentir-se imortal ou indispensável – “Uma Curia que não faz auto-crítica, que não se atualiza é um corpo enfermo”. É o “complexo dos eleitos, do narcisismo”;

Martalismo – provêm de Marta – é a doença do excesso de trabalho – os que trabalham sem usufruírem do melhor. A falta de repouso leva ao stress e à agitação;

A mentalidade dura – ou seja, quando se perde a serenidade interior, a vivacidade e a audácia e nos escondemos atrás de papeis, deixando de ser “homens de Deus”;

A excessiva planificação – “quando o Apóstolo planifica tudo minuciosamente e pensa que assim as coisas progridem torna-se num contabilista”. É a tentação de querer pilotar o Espírito Santo;

Má coordenação – quando se perde a comunhão e o “corpo perde a sua harmoniosa funcionalidade”;

O Alzheimer espiritual – esquecer a história do encontro com Deus. Perda da memória com o Senhor. Criam muros e são escravos de ídolos.

Rivalidade e vã glória – quando o objetivo da vida são as honorificências. Leva-nos a ser falsos e a viver um falso misticismo.

Esquizofrenia existencial – “vivem uma vida dupla fruto da hipocrisia típica do medíocre e do progressivo vazio espiritual que licenciaturas e títulos acadêmicos não podem preencher”. Burocratismo e distância da realidade. Uma vida paralela.

Fofocas – nunca é demais falar desta doença. Podem ser homicidas a sangue frio. “É a doença dos velhacos que não tendo a coragem de falar diretamente falam pelas costas”. Defendamo-nos do terrorismo da fofoca;

Cortejar os chefes – Carreirismo e oportunismo. “Vivem o serviço pensando unicamente àquilo que devem obter e não ao que devem dar”. Pode acontecer também aos superiores;

Indiferença perante os outros – quando se esconde o que se sabe. Quando por ciúme sente-se alegria em ver a queda dos outros em vez de o ajudar a levantar”;

Cara fúnebre – para ser sérios é preciso ser duros e arrogantes. “A severidade teatral e o pessimismo estéril são muitas vezes sintomas de medo e insegurança”. “O apóstolo deve esforçar-se por ser uma pessoa cortês, serena, entusiasta e alegre e que transmite alegria...”. “Como faz bem uma boa dose de são humorismo”;

Acumular bens materiais – “Quando o apóstolo tenta preencher um vazio existencial no seu coração acumulando bens materiais, não por necessidade, mas só para sentir-se seguro”;

Círculos fechados – viver em grupinhos. Inicia com boas intenções mas faz cair em escândalos;

O lucro mundano e exibicionismo – “quando o apóstolo transforma o seu serviço em poder e o seu poder em mercadoria para obter lucros mundanos ou mais poder.

O Papa Francisco concluiu o seu discurso recordando de ter lido uma vez que “os sacerdotes são como os aviões, fazem notícia só quando caiem...”. “Esta frase” – observou o Papa – “é muito verdadeira porque delineia a importância e a delicadeza do nosso serviço sacerdotal e quanto mal poderia causar um só sacerdote que cai a todo o Corpo da Igreja”.

SEGUNDO MANDATO DE DILMA COMEÇA COM AS MÃOS ALGEMADAS PELO PETROLÃO


Não é fácil, Cristina, no Brasil não é fácil, disse Dilma para a presidente argentina, em recente visita, referindo-se à formação do ministério do segundo mandato. Dilma, no seu comentário, transferiu a desonestidade e a corrupção do petismo para o país, quando na verdade são os desmandos da"cumpanherada" e suas parcerias público privadas com os maiores larápios deste país que a impedem de montar o novo time. 

Aquele que deveria fazer o "governo novo, ideias novas" que ela prometeu na campanha eleitoral.  Até agora Dilma nomeou nem meia dúzia de pessoas. Teve que parar porque nomes certos como o de Henrique Eduardo Alves, do PMDB, aparecem no topo da lista dos acusados do Petrolão. 

Renan Calheiros, também do PMDB, é outro citado e a presidência do Senado pode ter que mudar de mãos. Dilma ainda amarga as citações da ex-ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann(PT-PR), além do líder do seu partido no Senado, Humberto Costa (PT-PE). 



Dilma não quer correr o risco de nomear ministros que enfrentarão as barras dos tribunais, nos próximos meses. Está com as mãos algemadas. Para quem mandou na Petrobras desde 2003, a figura de linguagem lhe cai bem e não duvidemos que possa até mesmo virar a mais dura realidade.

O incêndio da corrupção na Petrobras

Foto: Divulgação Petrobras
Presidente Dilma Rousseff e Graça Foster,
presidente da Petrobras (Reprodução)
 - Não foi nenhum oposicionista, nenhum representante da imprensa, nenhum defensor de golpe, mas o procurador-geral da República Rodrigo Janot que disse ontem, com todas as letras, que a corrupção devasta a Petrobras como um grande incêndio e sua diretoria deve ser substituída.

- “Corruptos e corruptores precisam conhecer o cárcere e devolver ganhos espúrios que engordaram suas contas às custas da esqualidez do Tesouro Nacional e do bem-estar do povo”, afirmou Janot.

- Ninguém da oposição disse, mas o próprio responsável por anos pela Controladoria Geral da União, Jorge Hage, que as estatais brasileiras não estão sob controle dos órgãos de fiscalização. Essa falha, inclusive, foi um dos motivos de seu pedido de demissão.

- “É preciso trazer as estatais para o foco do controle porque atualmente elas têm sistema de licitações próprio, no caso da Petrobrás, não utilizam o sistema corporativo do governo, o que faz com que fique fora do alcance dessas atividades”, disse.

- Não foi nenhum antipetista militante, mas o próprio juiz representante pela operação Lava-Jato, Sérgio Moro, quem afirmou que o esquema de desvios pode ir além da Petrobras.

- “Embora a investigação deva ser aprofundada quanto a este fato, é perturbadora a apreensão desta tabela nas mãos de Alberto Youssef, sugerindo que o esquema criminoso de fraude à licitação, sobrepreço e propina vai muito além da Petrobras”, disse, com base na lista de 750 obras pública apreendidas com o doleiro Youssef.

- Não foi nenhum economista antipático ao petismo, mas os próprios acionistas da Petrobras nos EUA que entraram na justiça contra a empresa por perdas elevadas devido a contaminação da empresa pela corrupção. A lama foi escondida dos investidores.

- Segundo um dos advogados, a Petrobras “falhou em expor um alto nível de corrupção na companhia, incluindo um esquema multibilionário de propina e lavagem de dinheiro”, além de ter superfaturado equipamentos e propriedades em suas demonstrações financeiras. (O Globo)

- Não é nenhum pessimista de plantão, mas fontes do próprio governo que afirmam que houve redução de bilhões em investimentos na estatal devido ao processo de corrupção.

- Não foi nenhum oposicionista mal-intencionado, mas 68% da população brasileira que acha que a presidente Dilma Rousseff tem responsabilidade sobre o desvio na Petrobras.

 Assessoria de Comunicação

domingo, 21 de dezembro de 2014

Dilma propõe pacto nacional contra a corrupção e defende Petrobras


Por Bruno Peres, Thiago Resende e Andrea Jubé | Valor

BRASÍLIA - No discurso em que recebeu o diploma pela reeleição no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff propôs um “pacto nacional contra a corrupção”, envolvendo todos setores da sociedade e esferas de governo. Ela afirmou que esse pacto vai desaguar na “grande reforma política” que o Brasil vai promover no próximo ano. Dilma adiantou, ainda, que reserva para o discurso de posse, no próximo dia 1º, o detalhamento das medidas que vai tomar para promover “mais crescimento e mais desenvolvimento econômico e mais progresso”.

“Chegou a hora, é preciso arrancar os últimos traços dessa herança nefasta e jogar no lixo da história”, disse, sobre a corrupção. Dilma afirmou que “a corrupção está entranhada na alma humana e cobra permanente vigilância”. Ela ressaltou que “não é defeito ou vício exclusivo de um ou outro partido, uma ou outra instituição”, em defesa implícita do PT e de outros aliados citados no esquema de desvios na Petrobras.

A presidente propôs convidar todos os poderes da República e forças da sociedade para elaborar, juntos, as medidas e compromissos de combate à corrupção.

Dilma disse que é preciso uma “nova consciência, uma nova cultura”, valores éticos profundos, e que será um processo que envolverá várias gerações.

A presidente reeleita fez uma defesa veemente da Petrobras. Ela disse que a empresa “tem sido e vai continuar sendo um ícone de eficiência”. A presidente citou que a empresa já vinha passando pelo aprimoramento de sua gestão, e as denúncias recentes só fazem reforçar a determinação de “implantar a mais eficiente estrutura de governança e controle”. Reforçou que a Petrobras é a empresa “mais estratégica para o Brasil e a que mais contrata e investe no Brasil”.

Dilma defendeu que seja possível “saber apurar e punir sem enfraquecer” a companhia, sem diminuir sua importância, defendeu o modelo de partilha e a política de conteúdo nacional na exploração do pré-sal.

“Temos que continuar acreditando na mais brasileira das suas empresas”, disse Dilma. “Temos que punir as pessoas, não destruir as empresas, é preciso saber punir o crime, não prejudicar o país ou sua economia, temos que fechar as portas, todas as portas para a corrupção, não temos que fecha-las para o crescimento o progresso o emprego”, concluiu.

sábado, 20 de dezembro de 2014

Jair Messias Bolsonaro pede PERDÃO a Maria Do Rosário Nunes...

..., leia a carta com pedido de desculpas.

"Vossa Majestade, Maria do Rosário, rainha dos estupradores e dos bandidos que matam mais de 50 mil brasileiros todos os anos, poderia por favor me desculpar pelo fato de que eu e milhares de brasileiros não concordamos com suas insanas convicções socialistas?

Seria possível me perdoar pelo fato de que não tenho qualquer desejo de lhe estuprar, tendo em vista que não sou um estuprador como você me acusou?

Ou, ainda, por que vou continuar sendo um grande e pesado fardo para vocês carregarem, tendo em vista que fui eleito por centenas de milhares de brasileiros que também entendem que bandido não pode ser tratado com todo esse falso carinho e amor que vocês da esquerda lhes dispensam?

Me perdoe por não ter nada no meu currículo que desabone a minha pessoa a não ser o fato de que gosto de falar algumas verdades que muita gente tem medo de dizer?

Me perdoe por não estar naquela lista de pessoas que, como a senhora, receberam dinheiro de empreiteiras?

Por favor, me perdoe por essas e muitas outras falhas que ainda vou cometer nos próximos anos.

Assinado, Jair Messias Bolsonaro.

A fala indecorosa de Lula no Ministério da Justiça.


Ou: Ele NÃO ANDOU LENDO Platão, Aristóteles e John Locke

Luiz Inácio Lula da Silva, o Poderoso Chefão do PT, que já autorizou, por incrível que pareça, o lançamento de sua candidatura à Presidência para 2018, participou nesta quinta-feira de uma solenidade, no Ministério da Justiça, em homenagem aos dez anos da reforma do Judiciário e à criação do Conselho Nacional de Justiça. Discursou. Sabe-se lá por quê. Mas discursou. E afirmou o seguinte:

“Nesse momento em que se realizam investigações capazes de conduzir ao expurgo de práticas ilícitas de corruptos e corruptores, há setores que se lançam à manipulação da denúncia e ao vazamento seletivo de inquéritos com indisfarçável objetivo político-partidário (…). Pessoas e instituições investigadas tornam-se alvo de prejulgamento público sem acesso proporcional ao direito de defesa”.

Ulalá! Não se trata, à diferença do que parece, de uma defesa do Estado Democrático e de Direito. O que Lula faz é a defesa do seu partido e, na prática, de sua própria herança. A casa de horrores em que se transformou a Petrobras não é uma exceção à regra; estamos diante da exposição de um método e de um jeito de entender a coisa pública. Aliás, não falta apenas substância a esse discurso de Lula; faltam também os sensos de decoro e de ridículo. Fazer a defesa de uma tese em causa própria numa solenidade voltada à defesa da Justiça é só mais uma ação imprópria deste senhor, cuja atuação política nunca primou pelo respeito às instituições.

Segundo Lula, “setores partidários e da imprensa fazem tábula rasa de sagrados princípios do Estado de Direito”. Eis aí: trata-se de mais uma tentativa, a enésima, de intimidar a imprensa, buscando vincular o seu trabalho a uma forma de antipetismo. Ora, se, ao revelar os bastidores dos descalabros que atingem o país, o jornalismo esbarra em interesses do PT, e preciso que a gente apele à lógica para constatar: é o PT que está comprometido demais com os descalabros.

Essa não é, de resto, a fala típica de Lula. Esse texto meio pomposo deve ter sido redigido por algum estafeta. O dono do PT deve desconhecer o conceito de “tábula rasa”. Certamente não se referia a tertúlias herdadas de Platão e Aristóteles, atualizadas por John Locke. A Lula não interessa saber se o homem traz consigo ideias inatas ou se nasce oco de verdades, adquirindo-as ao longo da vida. Ele já deixou claro que especulações filosóficas lhe dão sono. Dorme até lendo livros do Chico Buarque — e, nesse particular apenas, como censurá-lo?

Lula, sim, construiu a sua carreira política fazendo “tábula rasa” dos que vieram antes. Ele, sim, procurou raspar a tábua das biografias alheias, para sobrepor ao antigo escrito a sua própria versão da história. Foi assim que inventou uma suposta herança maldita e cravou o bordão “Nunca antes na história deste país”, como se o Brasil tivesse sido descoberto e fundado pelo PT.

Lula reclama agora porque, com efeito, a sua herança maldita reduziu a Petrobras a um sexto do que ela chegou a valer no mercado. E, nunca antes na história deste país, se viram escândalos da magnitude do mensalão e do petrolão.

De resto, quem é Lula para reclamar do vazamento de investigações? Incrustado na máquina do estado e nos três Poderes da República, o PT sempre usou o acesso a informações privilegiadas sobre a vida dos indivíduos para fazer política e para defender os próprios interesses. Ou a quebra informal do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa não restará para a história como o emblema da mobilização da máquina do estado contra um homem pobre que teve a má sorte de se ver em meio a um enredo macabro protagonizado pelo partido?

Esse Lula moralizador dos costumes, esse Catão de fancaria, não convence ninguém. O PT, sim, tentou manipular a história e está sendo desmoralizado pelos fatos.

Por Reinaldo Azevedo

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

SAIU A LISTA DOS 28 POLÍTICOS ENVOLVIDOS NO ESCÂNDALO DA PETROBRÁS! VOCÊ VOTOU EM ALGUM DESTES? CONFIRA AQUI!

PAULO ROBERTO COSTA REVELA LISTA COM 28 NOMES!

A lista de 28 nomes de políticos envolvidos no esquema de corrupção da Petrobrás, investigado pela Operação Lava-Jato da Polícia Federal (PF), foi divulgada nesta sexta-feira por diversos veículos de imprensa. Nesta lista há nomes já conhecidos, como o do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) e também novos nomes, como Tião Viana (PT), governador reeleito do Acre.

Confira aqui a lista completa dos envolvidos, segundo Paulo Roberto Costa: PT

Antônio Palloci – Ex-ministro dos governos Lula e Dilma;

Gleisi Hoffmann – Senadora (PR) e ex-ministra da Casa Civil;

Humberto Costa – Senador (PE) e ex-ministro de Lula;

Lindberg Farias – Senador (RJ);

Tião Viana – Governador reeleito (AC);

Delcídio Amaral – Senador (MS);

Candido Vacarezza – Deputado Federal (SP);

Vander Loubet - Deputado Federal (MS);

PMDB

Renan Calheiros – Presidente do Senado (AL);

Edison Lobão – Ministro das Minas e Energia;

Henrique Eduardo Alves – Presidente da Câmara (RN);

Sérgio Cabral - Ex-governador (RJ);

Roseana Sarney – Ex-governadora (MA);

Valdir Raupp – Senador (RO);

Romero Jucá – Senador (RR);

Alexandre José dos Santos – Deputado Federal (RJ);

PSB

Eduardo Campos – Ex-governador (PE) de 2007 a 2014. Morto em 2014;

PSDB

Sérgio Guerra – Presidente do PSDB entre 2007 e 2013. Morto em 2014;

PP

Ciro Nogueira – Senador (PI);

João Pizzolatti – Deputado Federal (SC);

Nelson Meurer – Deputado Federal (PR);

Simão Sessim – Deputado Federal (RJ);

José Otávio Germano – Deputado Federal (RS);

Benedito de Lira – Deputado Federal (AL);

Mário Negromonte – Ex-ministro das cidades de Dilma;

Luiz Fernando Faria – Deputado Federal (MG);

Pedro Côrrea – Ex-deputado Federal (PE);

Aline Lemos de Oliveira – Deputada Federal (SP).

Com informações da Folha de São Paulo.

O louco discurso de Dilma na cerimônia de diplomação.

A presidente Dilma Rousseff e Michel Temer, seu vice, foram diplomados nesta quinta-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral. Dilma se esqueceu de que recebia ali o documento que lhe permite tomar posse do segundo mandato e resolveu pensar como uma socióloga nefelibata, do tipo que anda com a cabeça nas nuvens e os pés também. A governanta decidiu se referir à roubalheira na Petrobras e, ora vejam!, dividir as suas culpas conosco. Na verdade, tudo bem pensado, foi ainda mais grave: a presidente nos tomou a todos como corruptos — os brasileiros no geral.

Ao falar sobre o que é preciso para coibir a ladroagem na estatal, disse: “É preciso uma nova consciência, uma nova cultura, fundada em valores éticos profundos. Ela tem de nascer dentro da cada lar, dentro de cada escola, dentro da alma de cada cidadão e ir ganhando de forma absoluta as instituições”.

Com a devida vênia, a presidente enlouqueceu. Retiro. Esse discurso não tem né pé nem cabeça nas nuvens. Tem é os dois pés no chão e as duas mãos também. Quer dizer que há fatores, digamos, antropológicos e socioculturais que explicam os desvios praticados por diretores nomeados pelo PT e uma corja de políticos? Dilma está a dizer que o país todo é corrupto e que o que se praticava na Petrobras é a nossa rotina.

É mesmo? Quem nomeou Paulo Roberto Costa, Renato Duque e Nestor Cerveró? Foi o cidadão comum, o estudante, a dona de casa, eu, você? A propósito: eles foram nomeados por quê? E aqui cumpre lembrar como esta senhora pretende mudar a cultura brasileira: ela vai dar uma vice-presidência do Banco do Brasil a Anthony Garotinho, candidato derrotado ao governo do Rio pelo PR e com uma extensa, como direi?, ficha na Justiça. O que ele entende do assunto? Por que vai assumir o posto? É a sua especialidade que o conduzirá ao cargo?

A presidente investiu ainda no nacionalismo tosco: “Alguns funcionários da Petrobras, empresa que tem sido e vai continuar sendo o nosso ícone de eficiência, brasilidade e superação, foram atingidos no processo de combate à corrupção. Estamos enfrentando essa situação com destemor e vamos converter a renovação da Petrobras em energia transformadora do nosso país. Temos de punir as pessoas, não destruir as empresas. Temos de saber punir o crime, não prejudicar o país ou sua economia”.

É mesmo? Fale com o mercado, minha senhora! Fale com os investidores. Converse com os acionistas que foram lesados dentro e fora do país. Infelizmente para nós, é mentira que a Petrobras seja um exemplo de eficiência. Ao contrário: a empresa não consegue nem fechar o seu balanço e está virando pó. Infelizmente para nós, é mentira que o que se deu lá seja uma exceção. O que se fez por lá é método.

O presidente do TSE, Dias Toffoli, também discursou. Afirmou: “Não haverá terceiro turno na Justiça Eleitoral. Que os especuladores se calem. Já conversei com a Corte, e é esta a posição inclusive do nosso corregedor-geral eleitoral. Não há espaço para terceiro turno que possa vir a cassar o voto destes 54,5 milhões de eleitores”.

Certo. Vamos explicar. Não haverá terceiro turno porque não há terceiro turno previsto em lei, certo? Quanto ao mais, diga-se o óbvio: se aparecer algum crime eleitoral que venha a ensejar a perda de mandato, reivindicá-la, deve concordar o ministro Toffoli, não é “terceiro turno”, mas exercício do Estado de Direito. Se o crime aparecer, cassar o mandato é não é “terceiro turno”, mas exercício do Estado de Direito. De resto, a sombra que se projeta sobre o mandato de Dilma não está na esfera eleitoral, mas criminal. A propósito, doutor Toffoli: quando a Câmara dos Deputados aceitou a denúncia contra Fernando Collor por crime de responsabilidade, aquilo foi terceiro turno ou cumprimento da lei e da Constituição?

Post publicado às 4h59 desta quinta

Por Reinaldo Azevedo.

O discurso mentiroso do PT

Rui Falcão com Dilma e Lula:
"O PT não é uma organização de santos".
Sim, é uma organização de muitos bandidos!
O discurso mentiroso do PT, o partido que criou e mantém o Petrolão, mas que fala como se o maior esquema de corrupção do país não tivesse sido criado por ele.

É de um cinismo sem precedentes a entrevista concedida pelo presidente do PT, Rui Falcão, ao jornal Valor Econômico de hoje. A começar pela seguinte declaração: "nós nunca dissemos que éramos uma organização de santos". Nem precisava dizer. O país inteiro, depois do Mensalão, sabe que o PT é uma "organização criminosa", segundo definiu a procuradoria geral da República. E uma "organização criminosa" que continuou atuando, criando o Petrolão, um esquema de roubo sem precedentes que está quebrando a Petrobras.

Nas mãos mafiosas do PT, a empresa perdeu mais de R$ 600 bilhões do seu valor. Vale pouco mais de R$ 100 bilhões. E deve mais de R$ 300 bilhões. Está quebrada. Desacreditada. Roubada, novamente, pelas maiores lideranças políticas desta "organização criminosa", conforme divulgado hoje pelo jornal Estado de São Paulo.

Leiam a declaração que Rui Falcão deu ao Valor sobre a roubalheira na Petrobras:

Eu acho (que a crise da Petrobras está se estendendo muito). Eu estou preocupado com esse patrimônio que representa 13% do PIB brasileiro e que foi vitima de um processo de corrupção que se arrasta por décadas, que tem contribuído para todo tipo de especulações, com outros interesses. Todos nós estamos de acordo. O PT soltou uma nota pedindo apuração até as últimas consequências, punição aos corruptos e corruptores, mas pedindo para preservar a empresa. A Petrobras propiciou o renascimento da indústria naval, que de 5 mil empregos tem mais de 100 mil empregados hoje, tem uma política de conteúdo nacional que cria uma reação em cadeia inclusive para o desenvolvimento industrial do país. Mas a empresa está em risco por causa da especulação, porque há interesses de acabar com o regime de partilha, a exclusividade da Petrobras e com a política de conteúdo nacional. No paralelo, se você torna inidôneas todas as grandes empresas que são fornecedoras ou prestadoras de serviço da Petrobras, não terá outro caminho a não ser trazer grandes empresas do exterior pra cá. Trazer as sete irmãs pra cá para dividir as concessões.

Esta declaração contém tanta esperteza e tanta mentira que choca qualquer brasileiro honesto. Primeiro, a tentativa de dizer que o Petrolão não é uma criação do PT. É a velha tática de culpar a oposição dos crimes lesa pátria que o petismo comete e cometeu.

Dizer que o PT quer investigação depois de ontem, quando os petistas Humberto Costa e Gleisi Hoffmann, juntamente com os peemedebistas Renan Calheiros e Romero Jucá, reuniram-se a portas fechadas para combinar o resultado de uma CPI mista no Senado, que aprovou um relatório onde não culpa nenhum político? É muita falta de vergonha na cara! É um acinte!

Renascimento da indústria naval? Ora, estes navios e plataformas produzidas no Brasil causaram tremendos prejuízos ao país, seja por custarem o dobro, seja por gerarem um propinoduto sem precedentes, como é o caso P-57, amplamente denunciado na Operação Lava-Jato, que fez com o que o MPF indiciasse, no Rio de Janeiro, o ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli. Esta "indústria naval" está parada, demitindo milhares de empregados porque a Petrobras não paga as contas e porque os seus donos estão na cadeia.

É nauseante ver o presidente do PT tentando faturar em cima do nacionalismo, quando o seu partido roubou desavergonhadamente esta empresa que era o maior patrimônio nacional até que o seu partido colocou as mãos criminosas em cima dela. O regime de partilha nada mais é do que a perpetuação do propinoduto em toda a exploração do pré-sal. Se a Petrobras participa da exploração, o PT e seus aliados podem continuar metendo a mão nas compras, na definição dos preços do óleo, na manipulação das licitações, como a Operação Lava Jato está comprovando a cada dia, em novas descobertas e novas denúncias.

A empresa não está em risco por causa da especulação, conforme declara o cínico Rui Falcão. Ela está quebrando porque o seu partido, o PT, segundo a delação premiada de vários envolvidos, montou um imenso esquema de corrupção dentro da estatal. Há nomes. Há documentos. Há testemunhas. Há montanhas de provas. Há centenas de milhões comprovadamente roubados para manter o projeto petista de poder. E para enriquecer seus próceres. O tesoureiro do PT será novamente indiciado. Será condenado. Será mais um tesoureiro do PT a ir para o fundo de uma penitenciária.

Mas o que mais choca é a defesa que Rui Falcão faz dos corruptores. Das empreiteiras que pagaram as campanhas e a compra da base aliada no Congresso. E o faz porque enxerga neles apenas os doadores do seu partido. Os seus financiadores. Os fornecedores dos meios financeiros para que a "organização criminosa" chamada PT continue existindo, quando o certo seria que fosse fechada e colocada fora da lei, de uma vez por todas. Qual o problema de empresas multinacionais trazerem decência aos negócios da Petrobras, se o BNDES cria multinacionais para atuar em outros países, à custa de falta de capital para investir no Brasil? Ou o PT também montou algum propinoduto ainda desconhecido nestas obras internacionais?

POSTADO POR O EDITOR

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

“Natal Solidário” movimenta Paróquia São Francisco em Alagoinhas

 


A segunda edição do Natal Solidário está movimentando a Paróquia São Francisco, em Alagoinhas desde o último dia 8. Com o tema “Eu vim para servir”, o evento tem reunido diversas comunidades, pastorais, grupos e movimentos da paróquia. A última noite do Natal Solidário ocorreu nesta terça-feira (16) e foi presidida pelo Fr. Cristóvão. A missa foi concelebrada pelo pároco local, Fr. José Luis e pelo Fr. Carlos Inácio. A animação ficou por conta do Coral Nossa Senhora da Conceição, da Comunidade de Baixa Preta.

De acordo com o Fr. José Luis, a iniciativa do Natal Solidário tem o objetivo de congregar a paróquia para a celebração do nascimento de Jesus e arrecadar alimentos, roupas, calçados e brinquedos. “Celebrar o Natal do Senhor pressupões viver o maior de todos os mandamentos que é o amor e a caridade. Foram dias de muita celebração, fraternidade e compromisso”, disse. Ao final da missa as pessoas puderam contemplar o presépio que foi montado ao lado da igreja matriz.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

‘Veja’ denuncia que PT pagou R$ 6 milhões para Lula, Dirceu e Carvalho ficarem isentos da morte de Celso Daniel

Editorial citado por Reinaldo Azevedo, da Veja, indica que PT pagou uma verdadeira fortuna para que algumas de suas principais cabeças não fossem envolvidas em citações sobre a morte do prefeito de Santo André, morto em 2002, Celso Daniel.

Celso Daniel era petista e ameaçava denunciar as práticas criminosas do partido, estranhamente, antes que efetivamente falasse, foi sequestrado e morto.

Deputada questiona morte de Celso Daniel e indica Dirceu como líder de quadrilha de extorsão para campanhas do PT

Segundo editoral da Veja, o PT teria pago a quantia de R$ 6 milhões para evitar que Lula, o grande chefe petista, Dirceu, o líder do mensalão, e Gilberto Carvalho, atual secretário geral da presidência da república, fossem implicados na morte de Celso Daniel.

Ouça os comentários de Reinaldo Azevedo, que comenta o caso: AQUI


Conheça os crimes de guerrilheiros que a ‘Comissão da Verdade’ não investigou

Comissão da Verdade (EBC)
Por Epoch Times em Brasil - Sociedade
Centenas de pessoas foram citadas no relatório final da ‘Comissão da Verdade’, criada pela presidente Dilma Rousseff, para investigar crimes cometidos no período militar.

Entretanto, no relatório final da ‘Comissão da Verdade’ somente militares aparecem na lista. Guerrilheiros foram deixados de fora, como a própria presidente Dilma Rousseff, que participou de atos terroristas na época.

A improbidade de alguns militares certamente deve ser julgada, entretanto, um verdadeira ‘Comissão da Verdade’ deve condenar também guerrilheiros que praticaram assassinatos, atos terroristas – como explosões de bombas -, roubo de bancos – para financiar a implantação do comunismo / socialismo no Brasil -, e a traição da pátria por conspirar contra o povo brasileiro junto ao ditador cubano, Fidel Castro.

Veja abaixo vídeo que resume esses delitos: https://www.youtube.com/watch?v=MRWENTngxVk

Conferência Nacional LGBT inicia exigindo kit gay para crianças nas escolas

Julio Severo
Com o patrocínio do governo federal, a II Conferência Nacional LGBT começou em 15 de dezembro, em Brasília. As passagens áreas e estadia de hotel foram pagas pelo governo de Dilma Rousseff.

A abertura foi feita pela ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário; o assessor especial da presidente Dilma Rousseff, Gilberto Carvalho; o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ); Ramais de Castro, do Conselho Nacional LGBT; a ativista lésbica Irina bacci; a ministra da Igualdade Racial, Luiza Barros; a ativista trans Giovana Baby; a desembargadora aposentada, Maria Berenice Dias e Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT).

Maria do Rosário estava emocionada. Ela mal havia acabado de comemorar a vitória do governo na aprovação do projeto de lei que criminaliza  o direito dos pais aplicarem castigos físicos — criminalização que era um sonho antigo dela.  Com o governo agora avançando para um controle maior sobre as famílias e crianças, chegou a vez de lidar novamente com o kit gay.

Rosário afirmou o compromisso do governo federal em erradicar “discriminações”, reforçando que nos espaços do governo, inclusive escolas públicas, “não há, não deve haver e nem será aceita nenhum tipo de discriminação, nos seus programas e nas ações que seus ministros desenvolvam”. Se há nas escolas ensino de família com pai e mãe, deverá haver também com as novas formas de família, inclusive de duplas homossexuais. Se há ensino de que o sexo homem/mulher é natural, a homossexualidade deverá também ser apresentada como natural. Menos que isso seria, no entendimento dela, preconceito e violência.

Em concordância com os desejos de Rosário, os ativistas gays aproveitaram para reivindicar da presidente Dilma o fim do veto dela ao kit gay. “Ô Dilma, que papelão, não se governa com religião”, gritaram os ativistas. Em outra frase os ativistas gays diziam que a presidente “Dilma pisou na bola e a homofobia continua na escola”. E todo o resto da abertura foi marcado por fortes protestos dos palestrantes para que o governo intervenha diretamente para que as crianças das escolas recebam ensinos homossexuais.

Em suas reivindicações, os militantes argumentaram que sendo pagadores de impostos, eles têm o direito de exigir que o dinheiro deles também seja usado para levar educação pró-homossexualismo nas escolas. Em diversos momentos, os participantes chamaram pelo nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para eles, Lula jamais teria vetado o kit gay.

Toni Reis, presidente da ABGLT, lembrou a presidente Dilma Rousseff que muitos homossexuais votaram nela. “Presidente, muitos LGBT votaram na senhora... Dilma, você disse que não ia permitir nenhum retrocesso em seu governo, então, nós queremos a liberação imediata do Kit Escola Sem Homofobia e não vamos tolerar que os evangélicos ditem as políticas", declarou Toni Reis. O Kit Escola Sem Homofobia é o nome oficial do kit gay. A II Conferência Nacional LGBT continua até o próximo domingo (18), onde ativistas do Brasil inteiro vão elaborar um novo plano de combate à “homofobia” e promoção homossexual em nível nacional, com o total apoio do governo de Dilma Rousseff.

Com informações do site gay A Capa, G1 e Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Fonte: www.juliosevero.com