Dá pra entender o estresse de ontem de
José Dirceu. A reportagem de capa da revista VEJA revela que membros do primeiro escalão do governo, dirigentes de estatais e parlamentares - INCLUSIVE UM DA OPOSIÇÃO - se ajoelham aos pés do cassado, a quem ainda chamam de “ministro” e prestam reverências. É isto mesmo:
o deputado defenestrado, o homem processado pelo STF e acusado de ser chefe de quadrilha é tratado por figurões de Brasília como um chefão — o Poderoso Chefão. Dirceu está bravo porque a reportagem é devastadora para a reputação da República e deveria ser também para ele e para aqueles que fazem a genuflexão. Vamos ver. Uma coisa é certa: a presidente
Dilma sabe de tudo; tem plena consciência de que
seu governo é assombrado e monitorado — às vezes com tinturas claras de conspiração — por um ficha-suja..
.(
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Veja também:
1. Mensalão do Lulla – Chances
Juntando-se todos os prazos do processo do MENSALÃO DO LULLA, estipula-se o prazo final para prescrição do principal crime cometido pelos bandidos de LuLLa – FORMAÇÃO DE QUADRILHA - a próxima semana.
O que realmente vai determinar se os bandidos serão devidamente punidos ou não, será a pena que os larápios de LuLLa levarão pelo meio de suas proas.
Se for superior a dois anos, a pena será cumprida. Caso contrário, todos terão o certificado de impunidade garantidos por LEI.
Sairão todos limpinhos da Silva...(
Veja na íntegra, clicando aqui).
Por Manoel Santos (Comunidade Gente Decente).
2. O bandidão e sua quadrilha
Há muitas histórias em torno das atividades do ex-ministro José Dirceu. Veja revela a verdade sobre uma delas: mesmo com os direitos políticos cassados, sob ameaça de ir para a cadeia por corrupção, o chefe da quadrilha do mensalão continua o todo-poderoso comandante do PT. Dirceu é um homem de negócios, mas continua a ser o homem do partido.
O “ministro”, como ainda é tratado em tom solene pelos correligionários, mantém um “gabinete” num hotel de Brasília, onde despacha com senadores, deputados, o presidente da maior estatal do país e até ministro de estado — reuniões que acontecem em horário de expediente, como se ali fosse uma repartição pública. E agora com um ingrediente ainda mais complicador: ele usa o poder e toda a influência que ainda detém no PT para conspirar contra o governo Dilma — e a presidente sabe disso...
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