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sábado, 21 de janeiro de 2012

GOVERNO DILMA: "CAMINHO INVERSO DA TRANSPARÊNCIA"

A presidente Dilma Rousseff: a rainha da despesa sem licitação
Foto: Reuters
Governo Dilma comprou 13 bilhões sem licitação
Toinho de Passira
Fontes:
Estadão, Veja
O Tribunal de Contas da União demonstra preocupação com o crescimento das contas sem licitação, transformada em prática comum neste primeiro ano do governo Dilma Rousseff. O que era para ser rara exceção transformou-se em rotineiro. Valor chegou a 13,7 bilhões de reais em 2011. E é uma porta escancarada para a corrupção.
O primeiro ano de governo da presidente Dilma Rousseff acumula uma marca preocupante: o salto de 8% nos gastos públicos sem licitação. De acordo com levantamento do jornal O Estado de S. Paulo, as compras e contratações de serviços em que houve dispensa ou inexigibilidade de licitação atingiram 13,7 bilhões de reais em 2011 – uma marca que impressionaria até o antecessor de Dilma, em cujo governo teve início a tendência de priorizar os gastos sem concorrência.
Para se ter uma ideia, os contratos firmados pelo governo sem concorrência nos primeiros 10 meses de governo Dilma correspondem a 47,84% do total – ante 45,25% registrados no último ano de governo Lula. O levantamento foi feito com base em informações do Ministério do Planejamento e denota uma alta de 94% nos gastos sem licitação entre 2007 e 2011. Enquanto aumenta o uso de contratos sem licitação, o Planalto reduz o uso de outros gastos previstas na Lei de Licitações, como a tomada de preços e a concorrência...
De tão gritante a notícia fez o senador tucano Aécio Neves, sempre tão delicado, não se conter e fazer comentários críticos afirmando que nesse aspecto, o governo federal toma "caminho inverso ao da transparência" pública e considerou a pratica de dispensa de licitação do governo Dilma, como "extremamente abusiva".
Por fim acrescentou que é "impressionante" a informação de que os gastos feitos sem procedimento licitatório, no primeiro ano do governo da presidente Dilma Rousseff, tenham sido 94% maiores do que em 2007. "É o caminho inverso da administração moderna, é o caminho inverso da transparência"... (Veja matéria na íntegra,
clicando aqui).

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