Joseildo afirma que o livro inaugura um momento novo na política trazendo um “grande relatório” das privatizações do governo FHC, mas defende um debate de “mais maturidade” relativo às privatizações, que enfim não cessaram durante a gestão petista da máquina federal. Mesmo assim, discordou de Amaury Ribeiro jr. e disse que, em sua opinião, o PT não se enfraquece nem um pouco com a aparente reviravolta na discussão sobre privatizações que o processo de concessão de aeroportos vem promovendo atualmente.
Segundo ele, o advento das redes sociais é uma boa forma de disseminar conhecimento relativo ás atuais questões políticas e, para o deputado, quaisquer suspeitas de irregularidades nos processos atuais e até mesmo nos antigos devem ser debatidos na rede. “Infelizmente o parlamento tem estado muito distante da população e ele tem que trazer estas discussões às ruas. Existem outros locais de debate que também são importantes.”
Lucas Esteves
Waldomiro Diniz (foto) é condenado a 12 anos de prisão no Rio
Pivô do primeiro escândalo de corrupção do governo Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-suchefe de Assuntos Parlamentares da Presidência e ex-presidente da Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj) Waldomiro Diniz foi condenado a 12 anos de prisão por corrupção passiva e crimes contra a Lei de Licitação. A sentença da juíza Maria Tereza Donatti, da 29.ª Vara Criminal do Rio, foi proferida na segunda-feira. Ele também foi condenado a pagar multa de R$ 170 mil. Homem de confiança do então ministro da Casa Civil, José Dirceu, Waldomiro foi demitido em 2004, após a divulgação de um vídeo em que ele aparece cobrando propina do empresário de jogos de azar Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. As imagens foram gravadas em 2002. O então presidente da Loterj pedia dinheiro a Cachoeira para campanhas eleitorais do PT e do PSB naquele ano. Também condenado pela 29.ª Vara Criminal, Cachoeira foi preso anteontem pela PF em operação de combate à exploração de máquinas caça-níqueis. (O Estado de S. Paulo)
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