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quinta-feira, 19 de abril de 2012

CPMI: 'BASE ALIADA' VAI TENTAR EXECUTAR 'OPERAÇÃO ABAFA'

A “operação abafa” resulta da pressão da presidente Dilma Rousseff para que setores do PT defensores da CPI do Cachoeira tenham calma e não usem a comissão como palco de vingança, o que poderia causar danos políticos ao Governo.
Está em andamento no Congresso uma “operação abafa” na CPMI do Cachoeira, a ser instalada nos próximos dias. Trata-se de uma das estratégias para poupar políticos de diversos partidos que foram citados na Operação Monte Carlo da Polícia Federal. O alerta partiu do Palácio do Planalto em face dos riscos de desgaste que poderão resvalar no Governo. O plano consiste em deixar de fora os deputados flagrados em escutas de conversas deles com integrantes do esquema de Carlinhos Cachoeira. São os casos dos governadores Agnelo Queiroz (PT-DF) e Marconi Perillo (PSDB-GO), além do ex-ministro José Dirceu, em face da ideia da oposição em trazer para a CPMI o caso de Cachoeira pagando propina a Waldomiro Diz, na época auxiliar direto do então todo-poderoso chefe da Casa Civil do ex-presidente Lula. Sobraria apenas o senador Demóstenes Torres, que teve cerca de 300 conversas telefônicas com Cachoeira grampeadas pela PF nos últimos três anos;
A “operação abafa” resulta da pressão da presidente Dilma Rousseff para que setores do PT defensores da CPI do Cachoeira tenham calma e não usem a comissão como palco de vingança, o que poderia causar danos políticos ao Governo. A posição não muito ostensiva de Dilma surgiu depois que ela conversou com Lula sobre a CPMI na última sexta-feira, em São Paulo. O esquema que está sendo montado no Congresso objetiva salvar os políticos, tentando fazer com que a CPMI se concentre em investigar Carlinhos Cachoeira e os empresários mais citados nos grampos da Polícia Federal, como Fernando Cavendish, dono da Delta Construções S.A. e Cláudio Abreu, representante da empresa no Centro-Oeste... (Leia a matéria na íntegra, clicando
aqui).
Fonte:
pontoetvirgula.blogspot.com.br

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