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sexta-feira, 11 de maio de 2012

TROPA DA PLEBE II. O INIMIGO AGORA É OUTRO

Durante oito anos do DESgoverno do ex presidente, o enfermo Defuntus Sebentus, os bancos nunca ganharam tanto dinheiro.

O DESgoverno dos "trabaiadores" foi um padrinho e tanto para os especuladores e banqueiros. Os juros sempre na estratosfera e a bandalheira bancaria em cima da população correndo frouxa.

Veio a crise mundial e o desgoverno da marolinha baixou alguns impostos e abriu ainda mais as torneiras do crédito fácil e dos financiamentos a perder de vista para salvar a economia.

E nada de uma reforma tributária séria. O DESgoverno arrecadando como nunca, os bancos nadando de braçadas e o povão desdentado alçado a condição de emergentes. Filhos do crédito fácil em tempos bicudos no mundo. Veio a eleição da Mamulenga e a inflação rondando de mãos dadas com uma crise financeira, a inadimplência aumentando, as famílias endividadas, o crédito freando a demanda, inadimplência.

E agora o desgoverno da Dentuça para não dar a cara a tapas no caso do descontrole das contas descobre que o inimigo do desenvolvimento são as olímpicas taxas de juros praticadas na pocilga desde 1500.

Com essa taxa de juro atraente para os investidores estrangeiros, entre outras coisas, a nossa dívida interna está na casa dos dois trilhões e a externa a subir. Então nossa brilhante governANTA resolve que os bancos são os culpados de tudo e senta o cacete em quem até outro dia era amante de cama mesa e banho deste DESgoverno sem vergonha das Ratazanas Vermelhas.

Agora os bancos estatais recebem subsídios do DESgoverno para mexerem em suas taxas para baixo, e os privados terão que acompanhar para não perderem essa guerra. E a farra da inconsequência vai fazendo seu trabalho de mostrar que a Mamulenga é uma gerentona que não tolera maus feitos, e pelo visto não sabe o que é bem feito. E o povão feliz feito pinto no lixo se atirando aos bancos estatais em busca de mais crédito e mais consumo. E quando essa conta não fechar, talvez a culpa seja novamente do FHC que estabilizou a economia e acabou com a inflação.

Mas efetivamente para facilitar a produção e aumentar a demanda e os empregos que são os impostos obscenos que se pagam no Brasil. Isso o desgoverno não dá um pio. E controlar a gastança do dinheiro público na bandalheira de obras superfaturadas e roubalheira explícita, nem pensar.

O negócio agora é, se possível, arrasar com o sistema econômico para que a pocilga vire de vez uma nova CÚba.

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