As primeiras pesquisas de opinião sobre as eleições em Salvador apontaram para uma liderança provisória de ACM Neto. Mas, para além dos números, o candidato do DEM à prefeitura da capital sentiu na pele que está bem na fita e, durante o cortejo do 2 de Julho, foi ovacionado em sua chegada ao evento.
Quando apareceu no meio do desfile com a comitiva de sua coligação para o pleito, o deputado federal recebeu um enorme assédio dos eleitores. Os seguranças tentaram separar o povo do candidato, mas Neto pediu aos homens que deixassem o caminho livre para que ele pudesse cumprimentar e conversar com os moradores do trajeto cívico.
ACM Neto falou que o 2 de Julho é a data mais importânte do calendário cívico da Bahia porque, acima de tudo, representa a renovação da civildiade dos baianos e que também serve como termômetro para o trabalho dos políticos que dirigem o estado e a capital. Para ele, as vaias que Jaques Wagner recebeu durante sua participação no cortejo são fruto de suas decisões no Palácio de Ondina e que a educação no estado está “morta”.
“Jaques Wagner representa a morte da educação na Bahia. Estas vaias são uma oportunidade para os manifestantes externarem a sua insatisfação”, cutucou o deputado. Segundo ele, as vaias são um instrumento de medição do sucesso de um governante e cabe a cada um deles ouvi-las, aceitá-las e as interpretar da melhor maneira. “O governador precisa ser inteligente para entender isto.”
LUCAS FIGUEREDO e LUCAS ESTEVES
Nenhum comentário:
Postar um comentário