Foto: Edição/247
O ex-ministro da Secom Luiz Gushiken cumpre uma função no julgamento da Ação Penal 470: demonstrar que, no dicionário de Joaquim Barbosa, também existe o verbo absolver e que ele não é intolerante em relação aos réus; mas preparem-se: no que depender de Barbosa, só virão condenações.
247 – Não é exatamente o que os advogados do ex-ministro Luiz Gushiken defendem, mas o ministro Joaquim Barbosa, relator da Ação Penal 470, o chamado 'mensalão', votou pela absolvição do homem da comunicação social do governo Lula por falta de provas. Para o advogado José Roberto Leal de Carvalho, a absolvição teria de vir por meio das provas apresentadas no processo, o que demonstraria que Gushiken nem sequer deveria ter sido incluído na Ação Penal 470.
De qualquer forma, a absolvição de Gushiken cumpre uma função no julgamento do chamado 'mensalão': demonstrar que, no dicionário de Barbosa, também existe o verbo absolver e que o relator da AP 470 não é intolerante em relação aos réus, o que reforçaria o argumento de que sua 'mão pesada' se justifica. Mas preparem-se: no que depender dele, só virão condenações, como já ficou bem evidente no início de seu voto, que pede condenações para João Paulo Cunha, Henrique Pizzolato, Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach... (Continue lendo - AQUI) .
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