De acordo com a pesquisa, mais da metade da população do país, mais precisamente 53%, equivalentes a 104 milhões de pessoas, fariam parte hoje da tal classe média emergente.
Só que essa “classe média” é composta por famílias com renda per capita entre R$ 291 e R$ 1019, de acordo com os novos critérios de classificação definidos pela SAE adotados pelo estudo.
Ainda assim, é bem menos do que se considera como classe média nos Estados Unidos. Lá, uma família de classe média tem uma renda entre US$ 30 mil (R$ 60 mil) a US$ 75 mil por ano (R$ 150 mil) ou US$ 2.500 (R$ 5 mil) a US$ 6,25 mil (R$ 12.500) por mês.
Isso pode parecer um absurdo metodológico, mas talvez seja uma ferramenta importante para iludir os desavisados (do Brasil e do exterior) e para engrossar os votos do partido do governo nas eleições.
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