Reunião de cúpula petista com Nelson Pelegrino e os mensaleiros José Genoino, José Dirceu, João Paulo Cunha e Delúbio Soares
Está começando a esquentar nesta semana o julgamento pelo Supremo Tribunal Federal do maior esquema de corrupção da história do país, o mensalão, montado pelo PT durante o primeiro governo do ex-presidente Lula. Quem acha que o escândalo não vai afetar as candidaturas petistas espalhadas pelo Brasil, inclusive em Salvador, possivelmente vai quebrar a cara.
Agora é que vão começar a entrar em cena os personagens destinados a provocar os maiores estragos: o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, o ex-presidente do PT, José Genoino, e o ex-tesoureiro do partido, Delúbio Soares, que começam a ser julgados por estes dias.
Não há como não cutucar a memória das questões baianas e lembrar, por exemplo, o Silvinho Pereira, ex-secretário geral do partido, que recebeu um Land Rover de presente da construtora baiana GDK Engenharia, a mesma que empregou uma filha do governador Jaques Wagner. Não há também como esquecer da antiga condição de mensaleiro do deputado Josias Gomes.
Fala-se agora na existência de uma “contabilidade real” do mensalão, que superaria em muito os R$ 55 milhões dos empréstimos fraudulentos obtidos junto ao BMG de Marcos Valério. Na última quarta-feira, o voto do ministro-relator do processo no STF, Joaquim Barbosa, apontava para a condenação do ex-tesoureiro Delúbio Soares. Apesar de toda a sua religiosidade petista, muito dificilmente ele vai aceitar a condição de pagar o pato pelo principal e deixar aos outros os acessórios.
Preocupado deve estar, na Bahia, o candidato a prefeito de Salvador, Nelson Pelegrino, que não vai ter como não ver seu nome ligado a episódios que constituem verdadeiros ícones do mensalão, como os famosos dólares na cueca. Ao contrário do que, na época, todos acreditavam, o mensalão não vai dar em pizza. Principalmente para quem é candidato pelo PT nestes dias difíceis e sofridos.
Fonte: tristebahia.com
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