A prudência preenche um formulário, marca hora e toma chá de cadeira na antessala. A intimidade sobe pelo elevador privativo, entra sem bater e sussurra no ouvidinho. Muito chegada a Lula, Rosemary Noronha, a Rose, esqueceu de maneirar. Acabou virando estrela da Operação Porto Seguro. E arrastou para dentro do inquérito duas consoantes que deveriam ser imaculadas: ‘PR’.
PR era como Rose se referia ao presidente da República nos e-mails que trocava com os irmãos Paulo e Rubens Vieira, dois expoentes do grupo que traficava interesses privados na administração pública. Colecionadas pela Polícia Federal no curso da investigação, as mensagens eletrônicas revelam como a chefe de gabinete do escritório da Presidência em São Paulo usava a influência que exercia sobre Lula para cavar nomeações para cargos graúdos... Continuar lendo
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1. Manual de complôs do PT não previa Rosemary
No caso do mensalão a explicação de Lula evoluiu da traição companheira para a tentativa de golpe da oposição e o excesso de preconceito da mídia de direita. O PT não fez nada além do que todos os partidos sempre fizeram nesse país. No caso da máfia dos pareceres, Lula ainda não se explicou. Natural. Não há no manual de crises do PT nenhum complô que se encaixe no novo escândalo....
No caso do mensalão a explicação de Lula evoluiu da traição companheira para a tentativa de golpe da oposição e o excesso de preconceito da mídia de direita. O PT não fez nada além do que todos os partidos sempre fizeram nesse país. No caso da máfia dos pareceres, Lula ainda não se explicou. Natural. Não há no manual de crises do PT nenhum complô que se encaixe no novo escândalo....
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