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sábado, 29 de dezembro de 2012

Dona Dilma, a gerentona que não gerencia, o apagão do governo deve ser falha humana


Helio Fernandes
Sua primeira eleição na vida foi para presidente da República, que geralmente é a última, e às vezes nem chega. Ela deve a existência e a preferência a três fatores, todos manobrados e manipulados pelo exuberante Luiz Inácio Lula da Silva.

1 – Ela não tinha raízes nem convivência petista, Lula viu, antes de todos, que isso seria favorável ao seu futuro ou à volta ao Poder.
2 – Sem ter bases ou carreira política, Dona Dilma não poderia exigir nada, nem pretender o apoio do PT para uma possível reeleição em 2014.
3 – Tendo ocupado apenas os cargos que o próprio Lula lhe dera, o então presidente confiava em sua “lealdade”, que o PT rotulava de “serva submissa e subserviente”.

O roteiro de Lula era magnificente (que palavra), funcionava mesmo, a não ser contra o câncer. Este surgiu logo no primeiro ano da gerência Dilma, confundiu e contrariou tudo.

Não cometeria a heresia de afirmar que Dona Dilma ficou satisfeita com a mudança de cenário, mas adorou a liberdade adquirida e não conquistada, não é nenhum crime, embora seja um fato mais do que verdadeiro. O próprio Lula não passou recibo na tragédia, dia sem dia não, vem a público explicar, “minha carreira política não terminou”.

Já escrevi que Lula, nada surpreendente, pode ser candidato a governador de São Paulo e ser eleito. Aí, como Dona Dilma foi sua sucessora, em 2018, tentaria ser o sucessor dela já reeleita. Lula estaria então apenas com 72 anos. Não precisaria do aval do PT, apenas um boletim oficial dos médicos do Sírio Libanês: “Seu estado de saúde é excelente”. No PT, nenhum quadro médico ou político para desmenti-lo ou desmontar a sua preciosa liderança.
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REELEIÇÃO EM 2014?... Continuar lendo

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