Caminho perigoso – Como se impõe um regime ditatorial em um país que vive sob o manto da democracia? Basta estar no poder, ter calma, planejamento e submeter parcelas da sociedade, vítimas da inoperância do Estado, a projetos ufanistas e pirotécnicos, que não passam de armadilhas para fisgar inocentes. Isso é que tem feio o PT desde a chegada de Luiz Inácio da Silva no Palácio do Planalto.
O projeto totalitarista vem sendo implantado lenta e continuamente, sem que a sociedade perceba o perigo. Por enquanto os brasileiros estão preocupados com a crise econômica, e com razão, mas o perigo vai muito além.
Entender esse perigoso plano não é difícil. Ardiloso, verdadeiro animal político, Lula aproveitou a crise de 2008 e empurrou a sociedade na seara do consumismo, sob a desculpa de que era preciso evitar os efeitos do que ele, de forma galhofeira, chamou de “marolinha”. E esse estilo fanfarrão faz parte do modo de atuar dos ditadores modernos. Basta ver as micagens do moribundo tiranete Hugo Chávez, que está mais para palhaço de circo do que para chefe de Estado.
Ciente da existência de um desejo de consumo reprimido, Lula conseguiu abduzir a consciência de 40 milhões de consumidores, que da noite para o dia passaram a integrar a nova classe média inventada pelo PT. O ucho.info, assim como qualquer brasileiro, é a favor que todas as pessoas tenham acesso a produtos e serviços, mas é preciso que esse movimento se dê através do aumento real do poder de compra, não pela concessão do crédito fácil, que depois da segunda prestação já passa para o universo da inadimplência.
Outra parcela da sociedade que Lula, Dilma e o PT conseguiram atrair foi a formada pelos mais pobres e carentes. Juntaram no Bolsa Família uma série de benefícios sociais, fazendo do programa uma ferramenta que acabou criando um curral eleitoral. O pior é que no Bolsa Família a contrapartida não é cobrada devidamente do beneficiário. Qual é essa contrapartida. Enviar os filhos menores à escola pública. Pois bem, como o ensino público no Brasil é um fiasco, mandar o filho à escola ou não mandar dá na mesma...Continuar lendo
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