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domingo, 3 de fevereiro de 2013

Gravações dos telefones de Rose e de sua quadrilha mostram a que ponto chegou a corrupção no governo federal


TRIBUNA DA IMPRENSA - domingo, 03 de fevereiro de 2013
Carlos Newton
Obtidas pelo jornal Estado de S. Paulo, as gravações de telefonemas captados pela Polícia Federal na Operação Porto Seguro revelam bastidores da máfia dos pareceres, integrada pela então chefe do Gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha, e seus cúmplices, os irmãos Paulo e Rubens Vieira, que operavam a partir nas agências reguladoras, com apoio do advogado-adjunto José Weber Holanda, da Advocacia-Geral da União.

Foram gravados 25.012 telefonemas. As escutas apontam conluios e troca de favores envolvendo autoridades. Em algumas conversas, o então presidente Lula é citado; em outras, Paulo e Rose tratam de assuntos do PT. Também gravado, o advogado-geral Luís Inácio Adams reagiu com cautela quando seu adjunto, José Weber Holanda, falou sobre a operação Porto Seguro.

Detalhe importante: a Polícia Federal diz não ter gravado os telefonemas entre Rose e Lula, seu companheiro de viagens em visitas a 32 países, no período de menos de três anos, e sempre na ausência da primeira-dama Marisa Letícia... Continuar lendo

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