Bússola quebrada – Bastou o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, externar sua preocupação com a inflação, classificando como desconfortável o mais temido fantasma da economia, para que a moeda norte-americana encerrasse os negócios, nesta quinta-feira (7), valendo R$ 1,972 (queda de 0,8%), a menor cotação desde 11 de maio de 2012.
Isso mostra a incerteza que toma conta do governo da presidente Dilma Rousseff em relação à política cambial, como temos noticiado nos últimos meses.
O recuo do dólar é um sinal de que as autoridades econômicas do governo podem usar a moeda ianque como arma para manter a inflação sob controle, repetindo ações anteriores.
Com o dólar em baixa, como informamos em matéria anterior, a indústria brasileira sofre em duas pontas. No mercado interno terá de enfrentar a concorrência dos produtos estrangeiros, que chegaram ao País custando menos que os nacionais.
No mercado internacional os produtos brasileiros perdem competitividade com a queda da moeda norte-america. Diante desses dois fatores preocupantes, nenhum empresário tomará qualquer decisão arrojada nos próximos meses, nem mesmo com a redução da tarifa de energia elétrica.
O governo tenta levar essa situação até onde conseguir, sendo que o prazo máximo de duração dessa farsa é de três anos, tempo suficiente para a presidente Dilma Rousseff se reeleger e largar o problema para o sucessor.
Lula, que continua fugindo da imprensa, é o grande responsável pelo atual momento econômico que enfrenta o Brasil. O ex-metalúrgico, quando assumiu o poder central, encontrou a casa arrumada em termos de economia e teve a seu favor um cenário internacional positivo. Mesmo assim, Lula conseguiu a proeza de arruinar o País, enquanto vendia ao mundo uma bolha de virtuosismo que começa a estourar e a produzir estragos.
Consertar os danos causados por Luiz Inácio da Silva exigirá dos brasileiros pelo menos cinquenta anos de esforço continuado, pois a última década foi pelo ralo emoldurada pela incompetência e o ufanismo petistas. Como disse certa vez o próprio Lula, um comunista de botequim, “nunca antes na história deste país”.
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