Genoíno e Paulo Cunha: usam os mandatos para retaliarem o STF
Adelson Elias Vasconcellos
Ainda não havia movimento por uma lei ficha limpa no país, e neste espaço defendemos a necessidade de negar registro de candidaturas a pessoas condenadas. Uma espécie de SPC político. Depois do nome limpo, o sujeito poderia voltar a ter crédito na praça, no caso, poderia voltar a concorrer a cargos eletivos. O arquivo mantém registro destas sugestões feitas ainda em 2006.
Ora, se para simples registro de uma candidatura é preciso ter a ficha de antecedentes criminais limpa, quanto mais para quem já ocupa um cargo eletivo. Razão pela qual não se pode entender a teimosia do Congresso em querer manter em seus postos parlamentares condenados, tanto pela justiça comum quanto pelo STF. Agora imaginem condenados pelo STF por crime de corrupção, ativa ou passiva, pouco importa!!!!
O resultado é que o espírito de porco e de corpo de alguns parlamentares “aliados” (ou seriam cúmplices?), acaba sempre escorregando para ações de de represália. De alguma forma, tentarão impor alguma sanção legal àqueles que os condenaram.
Tudo ia muito bem até o Ministério Público começar a desarticular as gangues de bandidos de diferentes cores com mandato legislativo. A vingança está construindo através de uma PEC pretendendo-se retirar do Ministério Público autoridade para investigar. De certa forma, até porque os petistas flagrados nas operações do MP são peixes pequenos, há alguma resistência em levar adiante a tal PEC... Continuar lendo
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