GENEBRA, 24 Mai. (ACI/EWTN Noticias).
O Chefe da Delegação da Santa Sé para a 66º Assembleia Mundial da Saúde, Dom Zygmunt Zimowski, assinalou que a Igreja "compartilha plenamente o objetivo de reduzir a perda de vidas humanas e de prevenir as doenças", mas considera "inaceitável" que queiram apresentar a pílula do dia seguinte como se fosse um "produto salva-vidas", quando um dos seus efeitos é o aborto do concebido.
Em sua apresentação realizada na sede da ONU em Genebra (Suíça), o Prelado disse que a prevenção se deve realizar com medidas "respeitosas da vida e da dignidade das mães e das crianças, em todas as fases da vida, desde a concepção até a morte natural".
Entretanto, advertiu que o Relatório do Secretariado e a Resolução proposta pelo Comitê Executivo, propõe entre os "produtos salva-vidas para as mulheres e as crianças", a pílula do dia seguinte.
"Enquanto algumas destas recomendações são realmente salva-vidas, aquela da ‘contracepção de emergência’ dificilmente poderia ser considerada tal, já que é bem conhecido que quando a concepção ocorreu, algumas substâncias empregadas na ‘contracepção de emergência’ produzem um efeito abortivo".
"Para minha delegação, é totalmente inaceitável referir-se a um produto médico que constitui um ataque direto à vida da criança in utero, como se fosse um ‘produto salva-vidas’ e, pior ainda, estimular ‘uma maior utilização destas substâncias em todas as partes do mundo", afirmou Dom Zimowski.
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