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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Papa chega ao Brasil para pregação de prática ética que consiga ampliar o prestígio da Igreja Católica


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
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Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net
Excomungada politicamente pelos fundamentalistas do PT, a Presidenta Dilma Rousseff tentará hoje tirar uma casquinha positiva da chegada do Papa Francisco ao Brasil. A colega dela e conterrânea argentina do Pontífice, Cristina Kirchner, tentará fazer o mesmo. Governadores e demais políticos extremamente desgastados também vão posar de papagaios de pirata nos eventos armados pela politicagem em torno do chefe de Estado do Vaticano.

O medinho generalizado de todos é que o Papa seja alvo de protestos ou de algum ato cometido por vândalo-terrorista no Brasil. A probabilidade teórica disso acontecer merece extrema atenção dos órgãos de inteligência e segurança. Mas é praticamente nula a possibilidade prática de alguma maldade contra o Papa que já é Pop porque não poupa ninguém que esteja errado. Qualquer loucura seria fatal para quem a cometesse.

O Papa vem ao Brasil com dois objetivos bem definidos. Primeiro, promover o catolicismo – que vem perdendo espaço no Brasil – e que precisa se revigorar exatamente com o público-alvo da Jornada Mundial da Juventude. Segundo, o Papa vem ratificar sua pregação política por uma reorganização na Igreja Católica. Claramente, a intenção de Francisco é promover a prática da Ética para o exercício do poder – o que vai ao encontro do clamor do povo nas ruas do Brasil, mas que vai contra os interesses particulares da maior parte de nossa classe política.

Até agora, Francisco tem se mostrado um Papa simples, decidido e pragmático. A Jornada Mundial da Juventude, durante toda esta semana, servirá para ratificar a agenda estratégica de seu pontificado para a retomada do prestígio político da Igreja Católica, a partir de uma pregação mais verdadeira do real sentido cristão. Portanto, de nada adiantará a tática de nossos políticos em se aproximar do Papa para se aproveitar de sua popularidade e de seu discurso.

Francisco clamará por mudanças e o povo brasileiro vai lhe dar todo o apoio.

Certamente, durante a visita do Papa, grupos radicalóides, anti-católicos, pregadores de ideias fora do lugar no cristianismo, vão se aproveitar para exercer o direito de espernear. Nada mais natural e que nem pode ou deve ser reprimido, democraticamente. Provavelmente, tais apelos de minorias só ganharão algum espaço na mídia – mas pouco espaço, porque os donos dos meios de comunicação no Brasil não querem confrontar um chefe de Estado cada vez mais popular como Francisco.

No mais, além da amplificada cobertura midiática, que tornará a visita do Papa um acontecimento ainda maior do que já é naturalmente, o Brasil terá uma semana praticamente parada. O governo espera que isto sirva para uma pausa de respiro político, já que o Congresso também estará em recesso branco, até o começo do famoso mês do desgosto.

Em resumo, como já avisou no Twitter, o Papa chega cheio de alegria. E os políticos ficam repletos de apreensões. Cenário mais divertido, impossível! Nem nas infernais festinhas de embalo que decidem tudo em Brasília...

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