Foto: Site Nani Humor
por Samuel Celestino
Equivale a centenas de megatons o escândalo que explodiu neste fim de semana, a partir da revista Época que está a circular. Detona a Petrobrás envolvida em corrupção (segundo a revista) de muitos e muitos milhões de dólares, o PT e o PMDB, este partido com comando numa diretoria da estatal na área internacional. A Petrobrás, diante da explosão, silenciou. Mas um dos seus ex-diretores, responsável pela mega corrupção, abriu o jogo, balançando, mais uma vez, está corrupta república tropical.
Da Bahia estariam envolvidos o ex-presidente José Sérgio Gabrielli, e um advogado, Sérgio Tourinho, que atua em Brasília, ainda segundo a denúncia da revista do grupo Globo. Tourinho se elegeu deputado federal pela Bahia, justo na eleição de Fernando Collor de Mello, de quem era amigo íntimo. Caiu, no entanto, ao tentar a reeleição. No caso, aparece como lobista e só numa operação teria recebido US$1,2 milhão, mas alega que se afastou do esquema.
Tudo aconteceu por etapas. A mais relatada envolve negócios efetuados na Argentina com a venda pela Petrobrás de uma refinaria em San Lorenzo a um magnata vinculado ao jogo, amigo da presidente Cristina Kristner, no valor de US$110 milhões.
A denúncia, que já está em outros espaços do BN, é um emaranhado de negociatas, acerto de contas, propinas (só de Minas Gerais aforam apontados cerca de 20 “beneficiados” pela corrupção. Gabrielli também nega, embora apareça várias vezes na revista.O fato é que o escândalo tem a dimensão de placas tectônicas em movimento. O PT e o PMDB estão em situação difícil, com dinheiro dirigido para a campanha de Dilma, enquanto Lula é responsabilizado por aparelhar a estatal do petróleo abrindo espaço para a corrupção. A estatal estaria dividida em três grupos: técnicos, carreiristas e lobistas.
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