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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

O diabo realmente existe?



Para muitos, o diabo é um símbolo inventado pra explicar o mal no mundo e para eximir-se do mal cometido. Por outro lado, como um Deus Amor poderia ter criado um ser tão malvado e permitir que ele agisse? Reconhecer que o diabo existe suporia reconhecer que existe um deus do mal contra quem o Deus dos cristãos não tem poder algum.

Os demônios são criaturas celestes, anjos criados por Deus, mas que, por orgulho, se rebelaram contra Ele e incitaram o homem a fazer a mesma coisa. No entanto, nas últimas décadas, parece que muitos teólogos se “esquecem” da existência do diabo, enquanto o satanismo está “na moda” entre os jovens. Como disse Beaudelaire, “a maior astúcia do demônio é a fazer acreditar que ele não existe”.

A fé cristã afirma a existência do demônio, mas proclama que seu poder é limitado. Não existe um “deus do mal”: o demônio é uma criatura submetida ao poder de Deus.

Os cristãos reconhecem, desde sempre, a existência de um ser maligno – ou vários seres malignos – de natureza angélica, cuja atuação se dirige a afastar o homem de Deus, submetendo-o às forças do mal, por meio da tentação. De fato, Cristo se fez homem e morreu na cruz para libertar o homem desse estado de sofrimento em que se encontrava devido ao pecado original. A existência do demônio faz parte, portanto, da verdade revelada.

No entanto, a crença cristã é muito diferente da de outras religiões: não existe um “deus do mal”, oposto ao Deus do bem. Ao contrário, segundo a teologia católica de São Tomás de Aquino, o mal não existe em si mesmo, mas como ausência de bem, como rejeição do amor de Deus. Segundo a doutrina cristã, o demônio pode incitar o homem ao mal, mas não pode tirar sua liberdade; não tem poder sobre a sua alma se o homem não lhe conceder isso.

O demônio é um anjo criado por Deus – na tradição cristã, recebe os nomes de Satanás ou Lúcifer – que usou a sua liberdade para opor-se ao amor divino... Continuar lendo na íntegra

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