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sábado, 7 de setembro de 2013

O Papa telefona à mulher italiana que desistiu de abortar e se oferece para batizar o seu bebê


O Papa Francisco telefonou à italiana Anna Romano (35), uma mulher que considerou abortar o seu filho e enviou uma carta ao Papa contando a sua história. O Santo Padre respondeu-lhe com um telefonema e disse para ela que o cristão não perde a esperança e que, se ela não encontrar outro sacerdote, ele mesmo batizará o seu bebê quando nascer.

Anna escreveu em junho uma carta ao Pontífice contando que estava grávida, e que tinha sido abandonada pelo seu namorado depois que ele lhe revelou que já era casado e que tinha um filho e não ia se responsabilizar por outro bebê. Este homem lhe sugeriu abortar.

Na terça-feira passada por volta das quatro da tarde, Anna que atualmente mora e trabalha em Arezzo (Itália), recebeu um telefonema de um número desconhecido de Roma. Ao atender "fiquei sem palavras", disse.

O jornal italiano Corriere della Sera, publicou no dia 5 de setembro, que a ligação foi breve e emotiva e que Anna ao princípio pensou que fosse uma brincadeira, mas quando o Papa lhe disse que tinha lido a sua carta, não duvidou porque apenas os seus pais e a sua melhor amiga sabiam da carta.

"Disse para ele que queria batizar o meu filho, mas tinha medo, porque sou mãe solteira e já divorciada uma vez, e me disse que se não encontrasse um padre para o batismo, ele mesmo tinha pensado em batizar o meu pequeno", relatou Anna.

"Aquela ligação de poucos minutos mudou a minha vida. O Papa me disse que sou corajosa e forte por ter decidido ter o bebê, mesmo depois de seu pai ter me abandonado... -e ressaltou que o Santo Padre- prometeu-me que o batizará pessoalmente".

Anna leva agora a promessa do Pontífice "no coração, não sei se terá o tempo de batizar o meu bebê que nascerá em primeiro de abril e se for homem o chamarei Francisco. O que sim sei, é que me fez feliz, me deu força".

Assinalou que quando o pai de seu bebê lhe disse que abortasse, ela pensou em fazê-lo porque "estava sozinha e infeliz", mas "agora só a ideia (de abortar) me dá calafrios".

Adicionou que conta sua história "porque quero que seja exemplo para tantas mulheres que se sentem longe da Igreja, só porque encontraram o homem errado, são divorciadas ou porque encontraram homens que não são dignos de serem pais".

Anna nunca imaginou o que aconteceria com aquela carta dirigida a "Sua Santidade Francisco, Cidade do Vaticano", agora escreverá novamente ao Santo Padre para dizer que já conta com a ajuda de sua família para continuar com a gravidez.

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