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sábado, 9 de novembro de 2013

A felicidade proposta por Jesus

Muitos pensam que a felicidade é ter tudo para si, fechando-se no egoísmo. Jesus mostra que há mais felicidade em servir do que em ser servido
O que é a felicidade? Muitas respostas se dão, com a de se sentir bem, ter saúde, dinheiro, sucesso nos negócios, família boa, prazeres, bem estar físico, mental, psicológico e espiritual... Há quem prefira até se sacrificar em busca de valores mais elevados na vida, como a realização de um projeto de vida para melhor usar os talentos em bem da sociedade... Há políticos que dizem ser tais para servirem... Há quem prefira o encargo para tirar vantagens, até de modo antiético e imoral... Para alguns a finalidade de se projetarem justifica os meios do roubo e do engano ao próximo e à sociedade. Qual felicidade se busca?

Jesus desafia as pessoas para serem felizes de outro modo, na consecução do grande tesouro na vida, que não se baseia no transitório buscado como finalidade. Seu caminho é mais estreito. O único que leva ao tesouro absoluto, onde a traça não come nem a ferrugem destrói. É lógica e necessária a busca do bem estar procurado dentro dos parâmetros da dignidade da vida, da justiça, da ética e da lei de Deus. Os ídolos assumidos como deuses não levam à felicidade consistente e perpétua. O próprio Jesus fala da relatividade do ter, do poder e do prazer. Mesmo se a pessoa ganhar o mundo todo e não ganhar a felicidade imorredoura vai adiantar pouco. Perguntado por que possuir vinte fazendas, a pessoa respondeu que era para mostrar sua vantagem em relação a seus colegas, mostrando que tinha mais do que eles. Tais propriedades eram improdutivas e não serviam as comunidades. Só o orgulho e a ambição não fazem a pessoa ser feliz de verdade!

As bem-aventuranças mostram o programa de vida feliz, apresentadas por Jesus. Os pobres em espírito são os que até podem usar das coisas materiais, mas sem apego. São pessoas que se esvaziam do egoísmo e se enchem do amor de Deus para usar tudo como meio de serviço ao próximo. Os aflitos se ocupam com a superação dos males do semelhante e não se acomodam em seu bem estar pessoal. Os que exercem a mansidão têm atitude de ponderação e confiança em Deus, para se colocarem disponíveis, na utilização de seus talentos, ajudando o próximo. Quem tem fome e sede de justiça une-se a pessoas e causas comuns para ajudarem na erradicação das fontes de injustiças na sociedade. Misericordioso é quem tem atitude de Cristo, mostrando ter coração e compaixão para com as pessoas falhas e sofredoras. Quem tem retidão de intenções sabe agir com a prática da ética e da valorização da verdade e do bem.

A pessoa que é do bem olha e promove o entendimento, assim como o diálogo e o apaziguamento dos conflitos, para o exercício da caridade. Quem é perseguido por causa da justiça tem a consciência tranqüila e sabe superar o rancor e a vingança, mostrando a verdade e o bem que procura realizar. Todo o sofrimento e incompreensão havidos por causa da coerência e da fé em Cristo, asseguram a certeza da retribuição por parte de Deus.

Muitos pensam que a felicidade é ter tudo para si, fechando-se no egoísmo. Jesus mostra que há mais felicidade em servir do que em ser servido. Embora os filhos das trevas sejam mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz, o próprio Filho de Deus nos ensina que, no final, o joio vai ser arrancado e jogado no fogo. O trigo vai ser guardado no celeiro do Reino de Deus.
 
Fonte: ALETEIA

  http://www.catolicanet.com.br

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