E por que é assim?
Porque a o modelo de distribuição de terra já deu o que tinha de dar.
Em números oficiais, do Incra, o governo FHC assentou 570.704 famílias; o de Lula, 614.088; o de Dilma, em três anos, apenas 75.335. E olhem que as coisas podem não ser bem assim. O governo Lula, mistificador como sempre, incluiu como obra sua, de reforma agrária, simples realocação de pessoas e regularização de posse de agricultores já instalados em áreas rurais, muitas vezes públicas. Um estudo rigoroso vai demonstrar que, na verdade, Lula assentou pouco mais de 211 mil famílias, não mais de 614 mil. Quando se considera a extensão de terra efetivamente desapropriada, FHC ganha de longe: 10,2 milhões de hectares contra 4,5 milhões. Ou seja, aquele que as extremas esquerdas consideram o grande satã do neoliberalismo, FHC, foi o mais generoso com os sem-terra.
Os sem-terra estão em declínio — embora possam promover bagunça em Brasília. Basta ver a queda no número de invasões de propriedades: em 1999, no auge, foram 502; em 2013, foram 107 (vejam tabela publicada pelo Estadão: - http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-mst-lider-de-uma-causa-que-nao-existe-tenta-invadir-o-stf-na-base-da-porrada-ou-como-o-governo-dilma-estimula-a-bagunca-e-a-violencia-ou-gilberto-carvalho-nao-vai-se-demitir/).
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