Manifesto, publicado no site oficial do partido, cita também FHC e “elite nacional”.
A primeira nota oficial do Diretório Nacional do PT desde o início da crise da Petrobras não citou o envolvimento de Dilma Rousseff na aquisição da refinaria de Pasadena e ignorou o prejuízo bilionário que a decisão gerou à Petrobras.
De acordo com a legenda, as informações divulgadas, algumas repassadas pela própria presidente, são ataques da “oposição e dos setores conservadores da nossa sociedade”, que apoiaram a “política de privatizações no governo liderado pelo PSDB, apoiado pela elite nacional, representado por FHC”.
O documento cita a Petrobras como a mais sólida das empresas brasileiras, mas ignora a queda de quase 20% das ações ordinárias da estatal e a perda de valor de mercado, assinalada pela PriceWaterHouse Coopers. Também alicerça a estatal como peça fundamental para a “justiça social”, que colocou o Brasil “em pé”.
Na próxima semana, deputados e senadores da legenda deverão repetir os argumentos centrais desse manifesto em Brasília nas sessões da Câmara e do Senado. O PT deseja evitar a abertura de uma CPI sobre o caso, algo considerado catastrófico pela equipe da presidente em ano eleitoral.
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