VATICANO, 11 Abr. 14 / 12:32 pm (ACI/EWTN Noticias).- Ao receber esta manhã a uma delegação do Escritório Internacional Católico da Infância (BICE), o Papa Francisco reiterou o pedido de perdão pelos abusos sexuais cometidos por alguns membros do clero e sustentou que “não vamos dar um passo atrás no que se refere ao tratamento destes problemas e as sanções que se devem impor”.
Em seu discurso aos membros da BICE, instituída depois da intervenção do Papa Pio XII em defesa das crianças ao fim da Segunda guerra mundial, o Santo Padre disse sobre o tema dos abusos sexuais que “me sinto interpelado a me encarregar de todo o mal que alguns sacerdotes - muitos, muitos em número, não em comparação com a totalidade -, de encarregar-me e pedir perdão pelo dano que causaram pelos abusos sexuais de crianças”.
“A Igreja é consciente deste dano, que é um dano pessoal, moral, deles, mas homens de Igreja. E não vamos dar um passo atrás no que se refere ao tratamento destes problemas e às sanções que se devem impor, ao contrário acredito que devemos ser muito fortes, com as crianças não se brinca”.
Em nossos dias -disse logo o Papa- é importante levar adiante os projetos contra o trabalho escravo, contra o recrutamento de meninos soldados e qualquer tipo de violência sobre os menores. Dito em positivo, é preciso reafirmar o direito das crianças crescerem em uma família, com um pai e uma mãe capazes de criar um ambiente idôneo para seu desenvolvimento e sua maturidade afetiva. Seguir amadurecendo em relação, em confrontação, com o que é a masculinidade e a feminilidade de um pai e uma mãe, e assim cosntruir sua maturidade afetiva''.
''Isto comporta ao mesmo tempo apoiar o direito dos pais à educação moral e religiosa de seus filhos. E neste ponto queria manifestar meu rechaço a todo tipo de experimentação educativa com as crianças. Com crianças e jovens não se pode fazer experimentos. Não são cobaias de laboratório”.
O Santo Padre ressaltou deste modo que “os horrores da manipulação educativa que vivemos nas grandes ditaduras genocidas do século XX não desapareceram; conservam sua atualidade sob roupagens diversas e propostas que, com pretensão de modernidade, forçam a encaminhar crianças e jovens pelo caminho ditatorial do ‘pensamento único’. Me dizia recentemente um grande educador: ‘Às vezes a gente não sabe se com estes projetos’ (se referia a projetos concretos de educação) mandamos a criança à escola ou a um campo de reeducação''.
“Trabalhar pelos direitos humanos ''pressupõe manter sempre viva a formação antropológica, estar bem preparados na realidade da pessoa humana, e saber responder aos problemas e desafios que expõem as culturas contemporâneas e a mentalidade difundida pelos meios de comunicação social”, categorizou.
Obviamente, continuou o Santo Padre, “não se trata de encurralar-nos em abrigos de amparo que hoje em dia são incapazes de dar vida, que dependem de culturas que já estão ultrpassadas. Não, isso não! Isso está mal! Devemos enfrentar-nos com os valores positivos da pessoa humana e os novos desafios que as novas culturas nos trazem”.
“Para vocês, trata-se de oferecer a seus dirigentes e funcionários uma formação permanente sobre a antropologia da criança, porque é aí onde os direitos e as obrigações têm seu fundamento. Dela depende a colocação dos projetos educativos. Que obviamente devem ir progredindo, amadurecendo, devem adaptar-se aos novos os tempos, respeitando sempre a identidade humana e a liberdade de consciência''.
Para concluir o Papa recordou “o logotipo que a comissão de amparo da infância e a adolescência tinha em Buenos Aires... O logotipo da Sagrada Família em cima de um burrinho escapando ao Egito, defendendo esse menino. Às vezes para defender é preciso que escapar. Às vezes é preciso ficar e proteger. Às vezes é preciso brigar. Mas sempre devemos ter ternura''.
Em seu discurso aos membros da BICE, instituída depois da intervenção do Papa Pio XII em defesa das crianças ao fim da Segunda guerra mundial, o Santo Padre disse sobre o tema dos abusos sexuais que “me sinto interpelado a me encarregar de todo o mal que alguns sacerdotes - muitos, muitos em número, não em comparação com a totalidade -, de encarregar-me e pedir perdão pelo dano que causaram pelos abusos sexuais de crianças”.
“A Igreja é consciente deste dano, que é um dano pessoal, moral, deles, mas homens de Igreja. E não vamos dar um passo atrás no que se refere ao tratamento destes problemas e às sanções que se devem impor, ao contrário acredito que devemos ser muito fortes, com as crianças não se brinca”.
Em nossos dias -disse logo o Papa- é importante levar adiante os projetos contra o trabalho escravo, contra o recrutamento de meninos soldados e qualquer tipo de violência sobre os menores. Dito em positivo, é preciso reafirmar o direito das crianças crescerem em uma família, com um pai e uma mãe capazes de criar um ambiente idôneo para seu desenvolvimento e sua maturidade afetiva. Seguir amadurecendo em relação, em confrontação, com o que é a masculinidade e a feminilidade de um pai e uma mãe, e assim cosntruir sua maturidade afetiva''.
''Isto comporta ao mesmo tempo apoiar o direito dos pais à educação moral e religiosa de seus filhos. E neste ponto queria manifestar meu rechaço a todo tipo de experimentação educativa com as crianças. Com crianças e jovens não se pode fazer experimentos. Não são cobaias de laboratório”.
O Santo Padre ressaltou deste modo que “os horrores da manipulação educativa que vivemos nas grandes ditaduras genocidas do século XX não desapareceram; conservam sua atualidade sob roupagens diversas e propostas que, com pretensão de modernidade, forçam a encaminhar crianças e jovens pelo caminho ditatorial do ‘pensamento único’. Me dizia recentemente um grande educador: ‘Às vezes a gente não sabe se com estes projetos’ (se referia a projetos concretos de educação) mandamos a criança à escola ou a um campo de reeducação''.
“Trabalhar pelos direitos humanos ''pressupõe manter sempre viva a formação antropológica, estar bem preparados na realidade da pessoa humana, e saber responder aos problemas e desafios que expõem as culturas contemporâneas e a mentalidade difundida pelos meios de comunicação social”, categorizou.
Obviamente, continuou o Santo Padre, “não se trata de encurralar-nos em abrigos de amparo que hoje em dia são incapazes de dar vida, que dependem de culturas que já estão ultrpassadas. Não, isso não! Isso está mal! Devemos enfrentar-nos com os valores positivos da pessoa humana e os novos desafios que as novas culturas nos trazem”.
“Para vocês, trata-se de oferecer a seus dirigentes e funcionários uma formação permanente sobre a antropologia da criança, porque é aí onde os direitos e as obrigações têm seu fundamento. Dela depende a colocação dos projetos educativos. Que obviamente devem ir progredindo, amadurecendo, devem adaptar-se aos novos os tempos, respeitando sempre a identidade humana e a liberdade de consciência''.
Para concluir o Papa recordou “o logotipo que a comissão de amparo da infância e a adolescência tinha em Buenos Aires... O logotipo da Sagrada Família em cima de um burrinho escapando ao Egito, defendendo esse menino. Às vezes para defender é preciso que escapar. Às vezes é preciso ficar e proteger. Às vezes é preciso brigar. Mas sempre devemos ter ternura''.
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