Desde a minha infância e até o início da idade adulta fui constantemente assediada por escurinhas saltitantes e asquerosas que deixavam meu corpo todo empipocado.
Eram as chamadas PULGAS, fico até aflita em lembrar o nome dessas malditas.... Pois elas se espalhavam por todos os lugares, das blusas ao lençol da cama, das meias às calcinhas brancas numa voracidade sem limites. Havia pulgas nas casas, na escola, no buzão, na igreja, no hospital, nos animais domésticos, do jaleco do doutor, à túnica branca do padre na missa. Pulgas peludas ou lisas, roliças ou raquíticas, bem pretas, marrons ou meio avermelhadas, parasitas vorazes saltando em busca do sangue quente dos cidadãos de bem.
Elas tinham preferência por recônditos indiscretos da nossa anatomia, era impossível se coçar sem enfiar as mãos por baixo das roupas e nos retorcermos em piruetas ridículas, malabarismos nem sempre permitidos em locais públicos. Dessa forma a maioria se comportava como se nada houvera, o corpo em chamas era refletido apenas pelo crispar doloroso da face e um balanço irritado do corpo, o jeito era aguentar mas... ah se eu te pego!
Eram as chamadas PULGAS, fico até aflita em lembrar o nome dessas malditas.... Pois elas se espalhavam por todos os lugares, das blusas ao lençol da cama, das meias às calcinhas brancas numa voracidade sem limites. Havia pulgas nas casas, na escola, no buzão, na igreja, no hospital, nos animais domésticos, do jaleco do doutor, à túnica branca do padre na missa. Pulgas peludas ou lisas, roliças ou raquíticas, bem pretas, marrons ou meio avermelhadas, parasitas vorazes saltando em busca do sangue quente dos cidadãos de bem.
Elas tinham preferência por recônditos indiscretos da nossa anatomia, era impossível se coçar sem enfiar as mãos por baixo das roupas e nos retorcermos em piruetas ridículas, malabarismos nem sempre permitidos em locais públicos. Dessa forma a maioria se comportava como se nada houvera, o corpo em chamas era refletido apenas pelo crispar doloroso da face e um balanço irritado do corpo, o jeito era aguentar mas... ah se eu te pego!
O PT é a PULGA CONTEMPORÂNEA!
Está em todos os lugares, comporta-se como ovo, ou larva, ou pupa ou animal adulto e bem fornido de acordo com as oportunidades, judia, atormenta, irrita, chupa nosso sangue, não dá sossego. Parasita sem vergonha, vetor das mais variadas doenças sociais, nos utiliza descaradamente pra sobreviver e se multiplicar num ciclo de poder sem fim.
E nós, envergonhados, quase anestesiados por tanta bandalheira nos acomodamos, um povo estuprado em sua dignidade disfarçado sob as vestes heroicas do bom mocismo politicamente correto.
Precisamos erradicar essa praga, ela infestou o Brasil e sob seu domínio não passamos de cães pulguentos, desmoralizados, vilipendiados e com zero de auto estima. É difícil mas não impossível, envolve conhecimento, determinação e constância, precisamos atingir essa Culex irritans em pontos vulneráveis do seu ciclo de vida sem esquecer que o mais importante é o AMBIENTE. A sociedade precisa se conscientizar de que ela é sim a responsável pela disseminação dessa peste, esse flagelo que ora nos atormenta.
Já deu!
M.R.P.
#FORAPT!
Via Diário de Hospital
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Está em todos os lugares, comporta-se como ovo, ou larva, ou pupa ou animal adulto e bem fornido de acordo com as oportunidades, judia, atormenta, irrita, chupa nosso sangue, não dá sossego. Parasita sem vergonha, vetor das mais variadas doenças sociais, nos utiliza descaradamente pra sobreviver e se multiplicar num ciclo de poder sem fim.
E nós, envergonhados, quase anestesiados por tanta bandalheira nos acomodamos, um povo estuprado em sua dignidade disfarçado sob as vestes heroicas do bom mocismo politicamente correto.
Precisamos erradicar essa praga, ela infestou o Brasil e sob seu domínio não passamos de cães pulguentos, desmoralizados, vilipendiados e com zero de auto estima. É difícil mas não impossível, envolve conhecimento, determinação e constância, precisamos atingir essa Culex irritans em pontos vulneráveis do seu ciclo de vida sem esquecer que o mais importante é o AMBIENTE. A sociedade precisa se conscientizar de que ela é sim a responsável pela disseminação dessa peste, esse flagelo que ora nos atormenta.
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