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sexta-feira, 30 de maio de 2014

DEPOIMENTO DE PIZZOLATO DENUNCIA QUE LULA FAVORECEU CRIMINOSOS ITALIANOS

 
Lula teria usado de sua influência política para negociar extração de madeira na Amazônia e facilitar outras negociações com ‘mafiosos italianos’.

O Ministério Público da Itália interrogou no fim de março o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato para tentar colher informações que auxiliem uma investigação de indícios de corrupção envolvendo Valter Lavitolaque está preso no país europeu sob a acusação de extorsão – e o ex-premiê Silvio Berlusconi em negócios com empresas italianas no Brasil.
Carta cita Lula


(Na foto ao lado: Lula e Berlusconi).

O que levou os italianos a buscar Pizzolato foi uma carta datada de 13 dezembro de 2011 e endereçada a Berlusconi. Nela, Lavitola cita o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O italiano é apontado como o “operador” do ex-premiê.

Ele fala de uma concessão para a exploração de madeira na Amazônia que teria adquirido e sugere que Lula o teria ajudado a chegar a um acordo com uma empresa. Essa empresa, não identificada, teria comprado parte da concessão. Lavitola lamenta, porém, que, naquele momento, o ex-presidente brasileiro não estaria mais ajudando.
“O calor do processo judiciário está determinando um compreensível, mas odioso, ostracismo em minha relação. Ninguém quer assinar nada que tenha a ver comigo e infelizmente o presidente Lula (que se confirmou como um verdadeiro amigo) já não conta quase nada”, escreveu na carta endereçada a Berlusconi.
Esquemas

O italiano morou no Brasil e, em 2008, obteve um visto de residência. Documentos do Banco Central obtidos pelo Estado revelam, por exemplo, que Lavitola estava registrado no órgão, chegou a ter importações financiadas e até mesmo um CPF.
A correspondência de 13 de dezembro de 2013 foi usada como base do processo que condenou Lavitola à prisão por tentar extorquir Berlusconi em 5 milhões de euros.
 O Ministério Público italiano está convencido de que Lavitola guarda “importante segredos” em relação ao ex-primeiro-ministro. Por isso, no dia 19 de março deste ano, o procurador de Nápoles, Vincenzo Piscitelli, decidiu ouvir Pizzolato na prisão de Módena, no norte da Itália, onde está desde 5 de fevereiro e aguarda o processo de extradição para que possa cumprir sua pena de 12 anos e 7 meses de prisão imposta pelo Supremo Tribunal Federal por seu envolvimento com o esquema do mensalão – a audiência sobre a extradição está marcada para 5 de junho... Leia na íntegra AQUI


Fonte: http://www.revoltabrasil.com.br

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