O deputado estadual Luiz
Moura (PT), que participou de uma reunião com suspeitos de integrar o PCC em
março deste ano, foi alvo de uma ação judicial por contravenção penal por ter
abrigado máquinas caça-níqueis em um posto do qual era
dono.
Moura, que hoje é dono de
quatro postos de gasolina, foi sócio de um outro na Avenida Cupecê, na zona sul
de São Paulo, no qual, em 2007, a polícia encontrou duas máquinas caça-níqueis
que o próprio petista afirmou terem sido instaladas pelo homem que gerenciava o
estabelecimento.
Em 31 de agosto de 2007,
a polícia compareceu ao posto após denúncia de que ele estava sendo utilizado
para exploração de jogos de azar, o que é uma infração penal passível de punição
com pena de prisão simples ou multa.
Pouco mais de um ano e
meio após a apreensão das máquinas, em 17 de março de 2009,o delegado José
Ademar de Sousa, do 43º Distrito Policial, ouviu Luiz Moura. Na ocasião, ele
ainda não exercia mandato parlamentar. Foi eleito em 2010 e assumiu cadeira na
Assembleia Legislativa de São Paulo em 2011.
O petista declarou à
Polícia que quem administrava o estabelecimento era o mesmo Ricardo mencionado
pelo frentista, mas não soube informar o seu paradeiro – àquela altura, Moura já
deixara de ser sócio do posto.
Em 2010, o advogado de
Moura solicitou ao juiz da 2ª Vara Criminal de Santo Amaro que, como até aquela
data não fora juntado laudo pericial das máquinas, a Justiça decretasse a
prescrição antecipada e o arquivamento do processo. Por causa da demora para ser
analisada pela Justiça, a ação acabou prescrevendo e foi extinta pelo juiz.
(Do Estadão)
29 de maio de 2014
Fonte: http://lorotaspoliticaseverdades.blogspot.com.br
(Do Estadão)
29 de maio de 2014
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