Membros do governo são citados em e-mails do computador de 'Raúl Reyes', diz 'Cambio'. Assessoria de imprensa da Presidência disse à Efe desconhecer conteúdo da matéria. Do G1, com informações de agências
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Membros do governo são citados em e-mails do computador de 'Raúl Reyes', diz 'Cambio'. Assessoria de imprensa da Presidência disse à Efe desconhecer conteúdo da matéria. Do G1, com informações de agências
A presença das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) no Brasil "chegou até as mais altas esferas" do governo brasileiro, ao PT, a líderes políticos e ao Poder Judiciário, publicou nesta quinta-feira (31) a revista colombiana "Cambio".
A conclusão foi tirada de supostos e-mails encontrados no computador do ex-porta-voz internacional das Farc "Raúl Reyes", afirma a edição número 787 da revista semanal.
O governo colombiano, no entanto, "usou seletivamente os arquivos do computador de 'Raúl Reyes'".
A publicação acrescenta que com "Equador e Venezuela, (os arquivos) foram usados para colocar em contradição (o presidente venezuelano Hugo) Chávez e (o presidente equatoriano Rafael) Correa, hostis a (o chefe de Estado colombiano Álvaro) Uribe".
Com o Brasil, "a articulação foi feita embaixo da mesa para não comprometer Lula, que se mostrou mais hábil e menos combativo com a Colômbia", segundo a revista.
Nos e-mails de "Reyes" - cujo nome verdadeiro era Luis Edgar Devia e que foi morto por tropas colombianas em solo equatoriano em primeiro de março - são mencionados "cinco ministros, um procurador-geral, um assessor especial da Presidência, um vice-ministro, cinco deputados, um vereador e um juiz superior" brasileiros.
Algumas mensagens foram escritas durante o processo de paz da Colômbia entre 1998 e 2002 em San Vicente del Caguán, durante o governo do então presidente colombiano Andrés Pastrana, "e envolvem um prestigioso juiz e um alto ex-oficial das Forças Armadas brasileiras".
A mesma reportagem diz que "a expansão das Farc na América Latina não incluiu apenas funcionários dos governos de Venezuela e Equador, mas também comprometeu importantes dirigentes, políticos e altos membros do PT".
A "Cambio" cita o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu, o ex-ministro de Ciência e Tecnologia Roberto Amaral, a deputada distrital Erika Kokay (PT) e o chefe de Gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho.
Também são mencionados nesses e-mails o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, o assessor especial de Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, o subsecretário de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Perly Cipriano, o secretário de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, e o assessor presidencial Selvino Heck... Leia na íntegra AQUI.
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