Na catequese com os peregrinos, Francisco recordou sua viagem à Terra Santa e explicou que a paz se faz artesanalmente
O Papa Francisco pediu hoje perdão pelo que os católicos fizeram para favorecer a divisão entre os cristãos. Ele também advogou pela paz.
A viagem à Terra Santa foi o tema da audiência geral esta quarta-feira, na Praça de São Pedro. Francisco fez uma pausa em suas catequeses sobre os sete dons do Espírito Santo, para falar da recente peregrinação que ele definiu como “um grande dom para a Igreja”.
“Naquele local onde ressoou o anúncio da Ressurreição, sentimos toda a amargura e o sofrimento das divisões que ainda existem entre os discípulos de Cristo. A divisão faz mal ao coração. Ainda estamos divididos? Naquele local onde Jesus nos dá a vida, nós ainda estamos um pouco divididos”, disse Francisco. Mas sobretudo, naquela celebração repleta de recíproca fraternidade, estima e afeto, ouvimos forte a voz do Bom Pastor ressuscitado que quer reunir todas as suas ovelhas em um só rebanho; sentimos o desejo de curar as feridas ainda abertas e prosseguir com afinco o caminho para a plena comunhão.”
"Mais uma vez, como fizeram os Papas precedentes, eu peço perdão por aquilo que fizemos para favorecer esta divisão. E peço ao Espírito Santo que nos ajude a curar as feridas que nós fizemos aos outros irmãos. Todos somos irmãos em Cristo e com o Patriarca Bartolomeu somos amigos, irmãos, compartilhamos a vontade de caminhar juntos."
O Papa continuou recordando que outra finalidade desta peregrinação foi encorajar na região o caminho rumo à paz – encorajamento feito nas três etapas da visita: Jordânia, Palestina e Israel. “Eu o fiz sempre como peregrino, levando no coração uma grande compaixão pelos filhos daquela Terra, que há muito tempo convivem com a guerra e têm direito de conhecer finalmente dias de paz! (...) A paz se faz artesanalmente. Não existem indústrias de paz. Ela é feita todos os dias, artesanalmente, e também com o coração aberto para venha o dom de Deus.”
Na Jordânia, Francisco se declarou “impressionado” com a generosidade da população, que acolhe milhares de refugiados em seu território. “Que Deus abençoe este povo acolhedor”, disse o Papa, pedindo que a comunidade internacional ajude o país neste trabalho de acolhimento.
Ainda sobre o tema da paz, o Pontífice recordou o convite feito aos Presidentes de Israel e da Palestina, “homens de paz e artífices da paz”, a virem ao Vaticano para rezarem pela paz.
"Por favor, peço a vocês que não nos deixem só. Rezem muito para que o Senhor nos dê a paz naquela terra abençoada. Conto com a oração de vocês, forte, rezem muito para que reine a paz."
Por fim, Francisco afirmou que sua viagem foi também a ocasião para confirmar na fé as comunidades cristãs que tanto sofrem, e expressar a gratidão de toda a Igreja pela presença deles naquela região e em todo o Oriente Médio.
"Com esta visita, quis levar uma palavra de esperança; mas também eu a recebi; recebi-a de irmãos e irmãs que continuam a «esperar contra toda a esperança», por meio de tantos sofrimentos, como os que fugiram de próprio país por causa de conflitos, ou que discriminados e desprezados por causa da sua fé em Cristo. Rezemos por eles e pela paz na Terra Santa e em todo o Oriente Médio. A oração de toda a Igreja ampare também o caminho rumo à plena unidade entre os cristãos, para que o mundo creia no amor de Deus que em Jesus Cristo veio habitar entre nós."
Fonte: Aleteia
Local: São Paulo
Fonte: http://www.catolicanet.com.br
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O Papa Francisco pediu hoje perdão pelo que os católicos fizeram para favorecer a divisão entre os cristãos. Ele também advogou pela paz.
A viagem à Terra Santa foi o tema da audiência geral esta quarta-feira, na Praça de São Pedro. Francisco fez uma pausa em suas catequeses sobre os sete dons do Espírito Santo, para falar da recente peregrinação que ele definiu como “um grande dom para a Igreja”.
“Naquele local onde ressoou o anúncio da Ressurreição, sentimos toda a amargura e o sofrimento das divisões que ainda existem entre os discípulos de Cristo. A divisão faz mal ao coração. Ainda estamos divididos? Naquele local onde Jesus nos dá a vida, nós ainda estamos um pouco divididos”, disse Francisco. Mas sobretudo, naquela celebração repleta de recíproca fraternidade, estima e afeto, ouvimos forte a voz do Bom Pastor ressuscitado que quer reunir todas as suas ovelhas em um só rebanho; sentimos o desejo de curar as feridas ainda abertas e prosseguir com afinco o caminho para a plena comunhão.”
"Mais uma vez, como fizeram os Papas precedentes, eu peço perdão por aquilo que fizemos para favorecer esta divisão. E peço ao Espírito Santo que nos ajude a curar as feridas que nós fizemos aos outros irmãos. Todos somos irmãos em Cristo e com o Patriarca Bartolomeu somos amigos, irmãos, compartilhamos a vontade de caminhar juntos."
O Papa continuou recordando que outra finalidade desta peregrinação foi encorajar na região o caminho rumo à paz – encorajamento feito nas três etapas da visita: Jordânia, Palestina e Israel. “Eu o fiz sempre como peregrino, levando no coração uma grande compaixão pelos filhos daquela Terra, que há muito tempo convivem com a guerra e têm direito de conhecer finalmente dias de paz! (...) A paz se faz artesanalmente. Não existem indústrias de paz. Ela é feita todos os dias, artesanalmente, e também com o coração aberto para venha o dom de Deus.”
Na Jordânia, Francisco se declarou “impressionado” com a generosidade da população, que acolhe milhares de refugiados em seu território. “Que Deus abençoe este povo acolhedor”, disse o Papa, pedindo que a comunidade internacional ajude o país neste trabalho de acolhimento.
Ainda sobre o tema da paz, o Pontífice recordou o convite feito aos Presidentes de Israel e da Palestina, “homens de paz e artífices da paz”, a virem ao Vaticano para rezarem pela paz.
"Por favor, peço a vocês que não nos deixem só. Rezem muito para que o Senhor nos dê a paz naquela terra abençoada. Conto com a oração de vocês, forte, rezem muito para que reine a paz."
Por fim, Francisco afirmou que sua viagem foi também a ocasião para confirmar na fé as comunidades cristãs que tanto sofrem, e expressar a gratidão de toda a Igreja pela presença deles naquela região e em todo o Oriente Médio.
"Com esta visita, quis levar uma palavra de esperança; mas também eu a recebi; recebi-a de irmãos e irmãs que continuam a «esperar contra toda a esperança», por meio de tantos sofrimentos, como os que fugiram de próprio país por causa de conflitos, ou que discriminados e desprezados por causa da sua fé em Cristo. Rezemos por eles e pela paz na Terra Santa e em todo o Oriente Médio. A oração de toda a Igreja ampare também o caminho rumo à plena unidade entre os cristãos, para que o mundo creia no amor de Deus que em Jesus Cristo veio habitar entre nós."
Fonte: Aleteia
Local: São Paulo
Fonte: http://www.catolicanet.com.br
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