Por: Leandro Grigoletto
América do Sul - Uma notícia divulgada hoje (30) pelo site "Epoch Times", conta que muitos cristãos que vivem na Colômbia estão vivendo em um constante perigo por causa das ameaças de grupos guerrilheiros das FARC. Eles estão proibindo os cultos nas áreas rurais sob seu controle, especialmente no sul do país, e têm extorquido pastores e padres.
Estima-se que 150 igrejas já foram obrigadas a fechar desde julho de 2013, quando a frente 32 das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - Exército do Povo (FARC -EP) lançou uma ofensiva, proibindo a celebração de missas e cultos em cidades e vilas menores.
Para se reunirem em culto, a maioria das congregações precisa pagar uma espécie de "taxa de proteção" ao grupo rebelde. Os cristãos que correm maiores riscos são aqueles que ainda se reúnem nas casas e os líderes viajam para se encontrar com eles.
Um desses casos é do evangelista itinerante Angel Pinto, e de sua esposa Jeanet Ortiz, que pastoreia uma Igreja de Deus em Puerto Asis, desde 1988, onde visita continuamente várias igrejas recém-plantada no Estado de Putumayo. Durante seu ministério, que já dura mais de 25 anos, é já foi expulso de sua igreja cinco vezes por um grupo amardos. Duas vezes ele já foi ameaçado de morte por violar as proibições impostas pelas FARC que era contra a pregação.
O que se sabe, é que o governo colombiano já realizou várias reuniões de paz com as FARC, para chegar a uma solução para o conflito que já dura décadas.
Pedro Mercado, vice presidente da Conferência Episcopal da Igreja Católica, declarou uma profunda preocupação, pois há mais ameaças de segurança a nossos padres e bispos, e restringe nossa liberdade de pregar a palavra de Deus.
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