Papa Francisco / Foto: Petrik Bohumil (Grupo ACI) |
VATICANO, 06 Out. 14 (ACI/EWTN Noticias).-
O Papa Francisco dirigiu nesta segunda-feira um discurso aos bispos
que participam do Sínodo da Família exortando-os a dizer com clareza
“tudo o que no Senhor sentem que têm que dizer” e “escutar com humildade
e acolher com o coração aberto o que dizem os irmãos”.
“Com estas duas atitudes se exerce a sinodalidade”, afirmou o Santo Padre na Sala do Sínodo, onde se realizou a Primeira Congregação Geral do Sínodo dos Bispos sobre ”Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização”.
Francisco agradeceu a todos os colaboradores do Sínodo, assim como aos “cardeais, patriarcas, bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas, leigos e leigas por sua presença e por sua participação que enriquece os trabalhos e o espírito de colegialidade e sinodalidade pelo bem da Igreja e das famílias”.
Os Padres Sinodais são “portadores da voz das Igrejas particulares reunidas em nível de Igrejas locais mediante as Conferências Episcopais. A Igreja universal e as Igrejas particulares são de instituição divina, as Igrejas locais entendidas como tais são de instituição humana. Vocês trarão esta voz em sinodalidade. É uma grande responsabilidade: trazer as realidades e as problemáticas das Igrejas para ajuda-las a caminhar naquele caminho que é o Evangelho da família”, assinalou.
Nesse sentido, indicou que “falar claro é a condição básica. Que ninguém diga ‘isso não se pode dizer, fulano pensará isso ou aquilo de mim’. É preciso dizer com parresia tudo o que se sente, a verdade sem temores. No último consistório, em fevereiro passado, quando se falou sobre Família – prosseguiu o Pontífice – um cardeal me escreveu dizendo: ‘pena que alguns cardeais não tiveram coragem de dizer algumas coisas por respeito ao Papa, pensando que ele talvez pensasse diferente’”.
“Isto não é certo - advertiu o Papa-, não é sinodalidade, porque os padres sinodais devem dizer tudo o que, no Senhor, sentem que têm que dizer, sem respeito humano, sem pavor. Ao mesmo tempo deve-se escutar com humildade e acolher, de coração aberto, o que dizem os irmãos. Com estas duas atitudes se exerce a sinodalidade”.
“Por isso lhes peço, por favor, que tenham estas duas atitudes, que ajam como irmãos no Senhor: falem sem temor e ouçam com humildade; façam-no com muita tranquilidade e paz porque os Sínodos se realizam sempre ‘cum petro e sub petro’ e a presença do Papa é uma garantia para todos e confirmação na fé. Colaboremos unidos para que se afirme a dinâmica da sinodalidade”.
“Com estas duas atitudes se exerce a sinodalidade”, afirmou o Santo Padre na Sala do Sínodo, onde se realizou a Primeira Congregação Geral do Sínodo dos Bispos sobre ”Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização”.
Francisco agradeceu a todos os colaboradores do Sínodo, assim como aos “cardeais, patriarcas, bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas, leigos e leigas por sua presença e por sua participação que enriquece os trabalhos e o espírito de colegialidade e sinodalidade pelo bem da Igreja e das famílias”.
Os Padres Sinodais são “portadores da voz das Igrejas particulares reunidas em nível de Igrejas locais mediante as Conferências Episcopais. A Igreja universal e as Igrejas particulares são de instituição divina, as Igrejas locais entendidas como tais são de instituição humana. Vocês trarão esta voz em sinodalidade. É uma grande responsabilidade: trazer as realidades e as problemáticas das Igrejas para ajuda-las a caminhar naquele caminho que é o Evangelho da família”, assinalou.
Nesse sentido, indicou que “falar claro é a condição básica. Que ninguém diga ‘isso não se pode dizer, fulano pensará isso ou aquilo de mim’. É preciso dizer com parresia tudo o que se sente, a verdade sem temores. No último consistório, em fevereiro passado, quando se falou sobre Família – prosseguiu o Pontífice – um cardeal me escreveu dizendo: ‘pena que alguns cardeais não tiveram coragem de dizer algumas coisas por respeito ao Papa, pensando que ele talvez pensasse diferente’”.
“Isto não é certo - advertiu o Papa-, não é sinodalidade, porque os padres sinodais devem dizer tudo o que, no Senhor, sentem que têm que dizer, sem respeito humano, sem pavor. Ao mesmo tempo deve-se escutar com humildade e acolher, de coração aberto, o que dizem os irmãos. Com estas duas atitudes se exerce a sinodalidade”.
“Por isso lhes peço, por favor, que tenham estas duas atitudes, que ajam como irmãos no Senhor: falem sem temor e ouçam com humildade; façam-no com muita tranquilidade e paz porque os Sínodos se realizam sempre ‘cum petro e sub petro’ e a presença do Papa é uma garantia para todos e confirmação na fé. Colaboremos unidos para que se afirme a dinâmica da sinodalidade”.
Depois do discurso do Santo Padre e das palavras do presidente de turno,
o Arcebispo de Paris (França), Cardeal André Vingt-Trois; interveio o
Secretário Geral do Sínodo dos Bispos, Cardeal Lorenzo Baldisseri, para
ilustrar em sua relação as diversas etapas de preparação desta
Assembleia Extraordinária, o número de participantes, as novidades e o
trabalho da Secretaria do Sínodo da última Assembleia Geral Ordinária
celebrada em outubro de 2012 sob o pontificado de Bento XVI.
O Cardeal Baldisseri expressou seu desejo de que o atual sínodo seja “lugar privilegiado de colegialidade sinodal que anuncia o Evangelho caminhando e que esteja insuflada de uma nova abertura ao Espírito, de um método e um estilo de vida e de testemunho que garanta a unidade na diversidade, a apostolicidade na catolicidade”.
Fonte: http://www.acidigital.com/noticias
O Cardeal Baldisseri expressou seu desejo de que o atual sínodo seja “lugar privilegiado de colegialidade sinodal que anuncia o Evangelho caminhando e que esteja insuflada de uma nova abertura ao Espírito, de um método e um estilo de vida e de testemunho que garanta a unidade na diversidade, a apostolicidade na catolicidade”.
Fonte: http://www.acidigital.com/noticias
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