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sexta-feira, 20 de março de 2015

Como o PT iludiu o povo com o pré-sal para realizar o maior assalto aos cofres públicos da história

Somente um plano muito ambicioso poderia propiciar desvios tão gigantescos quanto os descobertos nas investigações da Operação Lava Jato. Embora mais tímida, a sangria na empresa sempre existiu. A farra mesmo começou após o aparelhamento da empresa, iniciado em 2003 pelo governo Lula.

De acordo com o empresário Cristiano Kok, presidente do conselho de administração da empreiteira Engevix, “políticos aparelharam a Petrobras com gestores incompetentes, para obter vantagens pessoais ou para seus partidos”.

O próprio Lula esclareceu que o espetacular aumento nos desvios na estatal foi fruto do aumento vertiginoso dos investimentos da Petrobras em seu governo.

– Se você tem um rato na sua casa que rouba um pedacinho de queijo, imagina se você coloca um queijo inteiro? – indagou Lula durante encontro na ABI no Rio, quando mandou que seus militantes agredissem manifestantes pró-Petrobras.

O plano de investimentos anunciado para o período de 2008-2012 era de cerca de U$ 90 bilhões. A soma astronômica chamou a atenção de analistas internacionais. Entre eles, o banco suíço Credit Suisse, que ainda em 2008 elaborou um cenário hipotético sob a forma de alerta para a direção da estatal. O banco sugeria que para a empresa gastar os US$ 22,8 bilhões previstos anualmente, ela deveria operar com petróleo em torno de US$ 60 o barril. Qualquer coisa abaixo deste valor, seria suicídio.

A direção da empresa não apenas ignorou o alerta, como avançou ainda nos gastos, colocando vários queijos inteiros no jogo.Em 2009, o então presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, anunciou investimento de US$ 174 bilhões para o período até o ano de 2013. Aquela já era o maior investimento anunciado na história da humanidade.

Diante de cifras tão astronômicas, fica evidente que o PT usou o Pré sal para iludir o povo e justificar gastos completamente fora da realidade do Brasil, pois logo no ano seguinte, o presidente da Petrobrás anunciou de forma teatral o ambicioso plano de investimento da estatal, de 2010 a 214 de US$ 224 bilhões. “Isso equivale a R$ 1,6 mil por segundo, em 365 dias”, mensurou um ensandecido Gabrielli, completamente desconectado da realidade.

Ano passado, pouco antes da explosão de escândalos expostos pela Operação Lava Jato, O Conselho de Administração da Petrobras havia aprovado o Plano de Negócios e Gestão da empresa ainda mais ambicioso para o período 2014-2018 e o Plano Estratégico Petrobras. O Plano de Negócios fixava para o período 2014-2018 investimentos de US$ 220,6 bilhões.

Pouco antes de ser substituída, ex-presidente da Petrobras admitiu, como muita relutância, prejuízo como decorrente da corrupção na Petrobras na ordem R$ 89 bilhões.

Dilma ocupou a presidência do Conselho de Administração da Petrobras de 2003 ate 2010. Dilma tinha acesso total a todos os dados da empresa. Dilma indicou Graças Silva Foster como presidente da Petrobras, em substituição a José Sergio Gabrielli de Azevedo, com quem tinha convívio quase que diário.

Dilma era amiga de Paulo Roberto Costa, que assumiu que o dinheiro desviado tinha como destino os cofres do PT e serviram para financiar as campanhas de Dilma.

A questão é que todo este dinheiro não saiu dos cofres da Petrobras, mas sim do bolso do trabalhador. Dinheiro fruto do trabalho suado de milhões de brasileiros que pagam seus impostos e ainda pagam a gasolina mais cara do mundo.

O problema maior é que diante de tantos fatos e evidências, ainda existem pessoas que relutam em admitir que há algo realmente muito grave ocorrendo no país há doze anos. O governo pode até ter alguma habilidade em influenciar seus militantes, mas em matemática não há como fantasiar. O dinheiro roubado forçou cortes em investimentos na saúde, segurança e educação. Talvez, quando um simpatizante do PT tiver que levar a mãe numa emergência do SUS se dê conta que a conta não está batendo.


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