Com arrecadação menor nos dois primeiros meses deste ano em comparação a 2014, governador Rui Costa (PT) revela momentos difíceis nas finanças públicas; por isso não descarta cortes no orçamento; ele já conversou com o Judiciário e o Legislativo para que todos apertem o cinto caso a arrecadação deste mês também caia
Bahia247 – Uma dor de cabeça parece estar atingindo prefeitos e governadores, causados pela queda na arrecadação. Na Bahia, por exemplo, o governador Rui Costa (PT) revelou que vive momentos difíceis na questão financeira. A arrecadação nos dois primeiros meses do ano foi menor do que em 2014.
Caso a mesma situação se repita este mês em comparação ao mesmo período do ano passado, o governador anuncia que terá cortar o orçamento. Por conta da situação considerada rigorosa, Rui costa já conversou com o Judiciário e o Legislativo e pediu colaboração.
Para ele a prioridade será manter em dia o salário dos servidores e não quebrar o estado. O chefe do Executivo prometeu manter o profissionalismo e a racionalidade. Quando o emprego for retomado, a estabilidade volta. Tá havendo uma queda brutal da receita, e vamos adotar medidas compatíveis a esse momento”, prometeu Rui Costa.
Deputado tucano Antonio Imbassahy (BA) disse que o Tribunal de Contas da União terá a oportunidade de reafirmar o seu papel técnico e de órgão auxiliar do Congresso Nacional na análise de 40 processos que investigam a corrupção na Petrobras; conclusão do tribunal poderá levar a presidente Dilma Rousseff a se tornar alvo de ações de fiscalização no âmbito da Lava Jato, por ter presidido o Conselho de Administração da estatal entre 2003 e 2010.
"Entendemos que qualquer aumento de despesas nesse momento é incompatível com a realidade no país. Queremos dar o exemplo, e não agir como o governo, que exige sacrifícios da população, mas mantém 39 ministérios e 23 mil cargos de confiança", diz o deputado baiano Antônio Imbassahy; "Uma majoração desse nível, agora, é uma afronta ao povo. Não podemos aceitar", brada o tucano
A bancada de oposição na Assembleia Legislativa quer que o governo revogue o reajuste de 3% na alíquota do ICMS dos combustíveis, que resultará em novo aumento no valor da gasolina (apenas na Bahia) em 1º de abril; "Mais uma vez o governo está penalizando o bolso do consumidor que já não aguenta tanto aumento de tarifa. Vai ser um baque no orçamento", diz o deputado Fábio Souto, do DEM; "É uma carga tributária muito alta, de mais de 40%. O povo não aguenta mais"
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