Reeleito para o quinto mandato há apenas cinco dias, Joseph Blatter entendeu que a direção dos ventos mudou com a explosão do maior escândalo da história do futebol ─ e caiu fora da presidência da Fifa nesta terça-feira. Reeleita para o segundo mandato há sete meses, Dilma Rousseff faria um enorme favor ao Brasil, e a si própria, caso se mirasse no exemplo do supercartola suíço.
“Não tenho o apoio do mundo do futebol”, resumiu Joseph Blatter para justificar a renúncia. Dilma perdeu definitivamente o apoio da imensa maioria dos brasileiros. Não custa lembrar, aliás, o esquema corrupto que derrubou o presidente da Fifa, comparado ao Petrolão, parece gatunagem de amador. O recorde estabelecido pelo governo lulopetista no campo da roubalheira é coisa para durar muitas décadas.
Ou alguns séculos.
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