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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Papa Francisco denuncia o aborto eugênico

Papa Francisco. Foto: Bohumil Petrik - ACI Prensa /
Imagem referencial. Foto: Pixabay - Domínio Público.
No seu segundo dia de visita apostólica a Cuba, o Papa Francisco presidiu as vésperas junto a sacerdotes, religiosos, religiosas e seminaristas na Catedral de Havana. Durante este encontro, o Santo Padre destacou o serviço de consagrados àquelas pessoas “que o mundo despreza” e denunciou o aborto eugênico promovido na sociedade atual.

“Quantas religiosas e religiosos queimam – e repito o verbo, queimam – sua vida acariciando material de descarte”, pontuou o Pontífice, após escutar o testemunho de serviço aos mais necessitados feito pela Irmã Yailenys Ponce Torres, membro das Irmãs da Caridade de São Vicente de Paulo.

Estes religiosos e religiosas, disse Francisco, acariciam “a quem o mundo descarta, a quem o mundo despreza, aqueles a quem o mundo prefere que não estejam”.

“A quem o mundo, hoje em dia com métodos de análises novas que existem, quando preveem que nascerão com uma doença degenerativa, propõe abortá-los antes que nasçam”, lamentou.

O Santo Padre encorajou os sacerdotes e religiosos a atenderem sempre os “menores”, aquele que “está no protocolo sobre o qual seremos julgados: ‘o que é feito em favor dos mais desfavorecidos, é a Ele mesmo que se faz’”.[

“Existem serviços pastorais (que) podem ser mais gratificantes desde o ponto de vista humano, sem serem ruins ou mundanos. Mas, quando procuramos na preferência interior ao menor, a quem o mundo despreza, ao mais doente, ao que ninguém percebe, ao que ninguém quer, e serve ao menor, está servindo Jesus de maneira superlativa”, concluiu o Papa Francisco.

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