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sábado, 27 de fevereiro de 2016

Uma história de chorar sobre o sítio de Atibaia

Foto: Reprodução

Em petição ao STF, tentando suspender investigação sobre a propriedade alheia, é feito um relato que, sem intenção, claro!, mostra o quanto Lula é admirado! e amado! pelos seus companheiros!

Tentando suspender as investigações do Ministério Público de São Paulo sobre o sítio que não lhe pertence, em Atibaia, Lula ingressou no Supremo Tribunal Federal com ação, que mostra, paralelamente, sem intenção, claro!, o quanto o petista é amado pelos companheiros. Siga o resumo, abaixo, de matéria da Folha, sobre a defesa de Lula:

1. O imóvel foi adquirido em 2010 por iniciativa de Jacó Bittar, amigo de Lula e um dos fundadores do PT, para ser compartilhado com o ex-presidente e seus parentes, após Lula deixar a presidência da República, no final daquele ano. 2. O local também serviria para Lula guardar os presentes recebidos do povo brasileiros nos seus mandatos no Palácio do Planalto.

3. Antes da compra do sítio, Jacó adoeceu. Então repassou o dinheiro, "recursos de suas aplicações pessoais", ao filho, Fernando Bittar, para adquirir a propriedade de 173 mil metros quadrados destinada a receber Lula e família, quando quisessem. 4. Como o dinheiro representava apenas um terço (R$ 500 mil) do valor da propriedade, Fernando convidou seu sócio, Jonas Suassuna, a participar com R$ 1 milhão! Jonas aceitou.

5. Lula nunca soube de nada. Só tomou conhecimento do negócio no dia 13 de janeiro de 2011, quando já não era mais presidente. (A matéria não refere, mas até os presentes de Lula foram levados para o sítio, sem Lula saber! Como conseguiram orientar os caminhões lotados?).

6. Dois dias depois, Lula foi ao sítio pela primeira vez, certamente sensibilizado com o carinho e o desprendimento dos amigos e companheiros de luta político-partidária.

7. Como o sítio não era suficientemente cômodo, o pecuarista José Carlos Bumlai ofereceu a reforma necessária, sem Lula saber de nada!

Não é uma história de chorar?

* * *

P.S.: Advogado de Bumlai nega que o pecuarista, hoje preso em Curitiba, tenha oferecido a reforma. E ironiza: "Só se Bumbai é dono da Odebrecht, o que não consta que seja".

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