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segunda-feira, 16 de maio de 2016

Desta vez venceu a Democracia.

Uma professora de Direito decidiu parar de reclamar da queda livre que ocorria nas instituições, na economia, no tecido social e na moral de nosso país e resolveu agir. Iniciou o pedido de impeachment que logo teve a adesão de dois dos mais eminentes juristas da história do Brasil: Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior. Não foi o Cunha - que aliás livrou Dilma da pior acusação: o roubo e a destruição da Petrobras, do qual ele foi beneficiário - nem Temer nem muito menos a dócil e conivente oposição que derrubou a clePTocracia. Foi a decência e a vergonha na cara de brasileiros apartidários e patriotas.
Esperamos que a assombração da louca com seus gritos intermitentes de "golpe" não retorne nunca mais. E que o PT e seus partidos-satélite nunca mais retornem ao poder.
Por enquanto, somos obrigados a sustentar Dilma em suas viagens de Aerolula e jatos da FAB incendiando e sabotando o Brasil, graças às concessões inéditas feitas pelos seus aliados com a conivência da dócil e cúmplice "oposição" - com raras e notórias exceções.
Esperamos que o pesadelo acabe logo e que não haja novos golpes à Constituição, permitindo a cassação da mandatária espúria e todos os seus asseclas e seu mandante. O simples fato de terem tirado o assaltante do caixa da loja já é um alívio e sinaliza que o Brasil vai parar de cair. Até recuperar será penoso e os reflexos da roubalheira ainda estão longe de terminar. Mas o simples fato de não levarmos um golpe a cada dia, um escândalo bilionário a cada semana nem novos crimes contra a Democracia já é um alívio difícil de se acreditar. Sentimo-nos como as vítimas de um terremoto ou atropelamento que durou inacreditáveis e intermináveis 13 anos e 3 meses.
O terremoto parou, o caminhão passou e ainda trememos, receosos de novos tremores e novas rodas a nos atropelarem.
Que Deus nos ajude a superarmos esse trauma. Estamos em estado pós-traumático, levaremos anos para nos acostumarmos a uma normalidade democrática. A presença de um mandante interino que articula corretamente nosso idioma e algumas vezes ouve e cede ao clamor público já é um alívio. A ambulância já chegou. 

Postado por Fusca

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