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sexta-feira, 29 de julho de 2016

TEMER SE IRRITA E MANDA CANCELAR PASSAPORTES DIPLOMÁTICOS DE RELIGIOSOS: 'ACABOU A MAMATA'

Assunto era um dos mais polêmicos do Itamaraty, que decidi tomar atitude dura.

"Acabou a mamata religiosa" - essa frase nunca foi tão dita no Itamaraty - desde que o presidente em exercício, Michel Temer, do PMDB, chegou ao poder. De acordo com informações do jornalista Lauro Jardim, do jornal 'O Globo', o órgão ligado ao governo federal decidiu por fim à uma enorme polêmica, a dos passaportes diplomáticos religiosos. Líderes de diversas igrejas tinham o direito de irem e virem para países que o Brasil tem acordo sem passarem por consulados ou pagarem taxas importantes, como se fossem pessoas melhores ou mais especiais que as demais. A decisão é vista como acertada e deixa o estado brasileiro ainda mais laico, diminuindo o poder que a ‪#‎Religião‬ tem na política brasileira.

Uma reportagem publicada nesta quinta-feira, 28, pelo jornal 'O Globo' dá conta que a decisão foi feita após uma consulta à Advocacia Geral da União. O Itamaraty quis saber se o benefício era legal. A Advocacia da república brasileira deixou claro que religião não representa, salvo em algumas grandes exceções, interesse nacional. Era esse o argumento até então utilizado para conceder os passaportes, que eram dados em especial para muitos pastores conhecidos, mas que também beneficiavam líderes da Igreja Católica.

"A condição de 'líder religioso', por si só, não indica 'interesse do país'", diz um trecho da polêmica decisão. Agora poderemos ver nomes como R.R. Soares, Edir Macedo e outros entrando em filas de Consulado, passando por entrevistas e tendo que comprovar o motivo de suas viagens. A reportagem diz ainda que os passaportes foram concedidos a partir do ano de 2011 para religiosos, durante a gestão da presidente afastada ‪#‎Dilma‬ Rousseff, do Partido dos Trabalhadores. A medida tem fator histórico, já que desde o tempo do Império esse tipo de benefício era dado, mas até então só para líderes da igreja católica. Recentemente, evangélicos conseguiram a mesma "boquinha". Existia uma norma interna que permitia que apenas dois passaportes fossem dados para cada denominação religiosa. Há quinze dias, o passaporte de R.R. Soares e sua esposa foi suspendo pela Justiça. ‪  #Michel Temer.

Barrocas-Ba: Projeto Escolar ajuda meio ambiente e deixa a escola mais bonita e harmoniosa

Fotos: Milena Araujo

A Escola Roque Avelino de Queiroz Filho, localizada no Povoado de São Miguel do Ouricuri, zona rural de Barrocas, colocou em prática um projeto inovador, tendo como principal objetivo contribuir para o meio ambiente.

O projeto nasceu de uma ideia da coordenadora Valdirene Mota, que apresentou aos professores para serem trabalhados na semana do Meio Ambiente, sendo acatado por todos de forma unânime.
Segundo a Coordenadora, o objetivo é contribuir com o Meio Ambiente, e também deixar o ambiente escolar ainda mais harmonioso: "Os trabalhos se iniciaram antes do recesso junino, e logo após o recesso, continuamos sem parar. A mão de obra foi feita pelos próprios alunos, professores e o grupo de jovem local, que usaram a criatividade e inovaram", comentou animada.


Andressa Barbosa
Os pneus foram pintados com cores vibrantes. Alguns viraram canteiros para plantas e hortaliças e chamaram a atenção de todos na escola, ganhando também a aprovação da comunidade local. O projeto só foi possível porque, meses antes da sua implantação, a escola foi contemplada com uma cisterna de 52 mil litros através do MOC (Movimento de Organização Comunitária) em parceria com a ASA (Articulação Semiárido Brasileiro). É deste reservatório que sai a água necessária para regar a horta. Após o crescimento e comercialização das hortaliças, com a própria renda da horta, a coordenação conseguiu mais tintas, que serviram para colorir e desenhar no muro na parte interior da unidade.

“Além de ser algo novo, foi bom ter um projeto onde todos nós participamos, foi diferente e podemos interagir e se divertir”, destacou Andressa Barbosa, 12 anos, aluna do 8º ano.
“O interessante é que todos participaram e continuam a preservar e cuidar. Cada dia, uma turma vai e molha a horta. Como o projeto está dando certo, queremos em breve ampliar, para que possamos oferecer hortaliças mais saudáveis às nossas crianças”, afirmou Valdirene Mota, que também deixou seus agradecimentos para toda equipe da Escola Roque Avelino de Queiroz Filho. “O resultado é fruto do esforço de todos, estamos de parabéns”. 

@ Nossa Voz - Por Milena Araujo

Publicada por 

Fonte: http://www.jornalanossavoz.com.br/

quinta-feira, 28 de julho de 2016

"Ao contrário do homem, Deus não se ocupa de questões de poder"

2016-07-28 Rádio Vaticana.

Cracóvia (RV) – O Papa Francisco presidiu na manhã desta quinta-feira (28/07) a primeira missa em terras polonesas, no Santuário mariano de Jasna Gora, em Czestochowa. Chegando de papamóvel, saudou uma dezena de pessoas doentes e cadeirantes que o aguardavam na entrada.

Coração cristão da Polônia

Um dos lugares de culto e peregrinação mais importantes do país, o Santuário abriga a imagem da Virgem Negra, venerada por milhões de peregrinos todos os anos.

Segundo a tradição católica, ela foi “pintada por São Lucas e apresenta o verdadeiro rosto de Maria”, embora especialistas assegurem que o ícone é bizantino e datado entre os séculos VI e IX.

A Virgem Negra

Antes de presidir a missa, o Pontífice rezou brevemente na capela diante desta imagem, que apresenta algumas rachaduras provocadas por atos vandálicos no século XV. Obedecendo uma tradição iniciada por Paulo VI, Francisco deixou à Virgem uma rosa de ouro.

Entretanto, cerca de 300 mil pessoas entoavam cantos e orações no parque do Santuário, à espera do Papa. Centenas de bispos e sacerdotes de várias nacionalidades concelebraram a missa, que recordou os 1050 anos do batismo da Polônia, a conversão do país ao cristianismo. O Presidente, Andrzej Duda, e várias autoridades, também estavam presentes.

A Eucaristia foi celebrada em latim e polonês. A homilia do Pontífice foi lida em italiano e se concentrou em três conceitos: pequenez, proximidade e concretude de Deus e de Maria.

Deus é pequeno

“Deus prefere encerrar-se no que é pequeno, ao contrário do homem que tende a querer possuir algo sempre maior. Deixar-se atrair pelo poder, a grandeza e a visibilidade é tragicamente humano; já o Senhor prefere os pequeninos, porque se opõem ao ‘estilo de vida orgulhoso’ que vem do mundo”. “E é por isso que Jesus chama pessoas simples e disponíveis para serem seus porta-vozes”, disse, mencionando João Paulo II e Santa Faustina, “anunciadores mansos e fortes da misericórdia”.

Deus é próximo

Deus é próximo, “não quer ser temido como um soberano poderoso e distante, mas gosta de caminhar conosco”. A respeito da missão principal da Igreja, o Pontífice disse que “somos chamados a ouvir e se envolver, partilhando as alegrias e as canseiras das pessoas”.

Deus é concreto

“O Verbo se faz carne – destacou - e o Eterno se comunica transcorrendo o tempo com pessoas e em situações concretas”. Nesta ótica, o Papa recordou a importância da fé na família, de pai para filho e, sobretudo, pelas mães e as avós, a quem muito devemos agradecer”.

Maria é pequena

“Maria é a escada que Deus percorreu para descer até nós; é Ela o sinal mais claro da plenitude do tempo”. Para o Papa, Maria “tem aquela pequenez amada por Deus, que ‘pôs os olhos na humildade da sua serva’ e ‘exaltou os humildes’”.

Maria é próxima

Maria é próxima ao homem “porque nos ajuda a descobrir o que falta à plenitude da vida e nos ensinando a evitar arbítrios e murmurações em nossas comunidades. Como Mãe de família, nos quer guardar juntos”. Partindo deste exemplo, o Papa exortou os fiéis “a superarem as injustiças e as feridas do passado e criar comunhão com todos, sem nunca ceder à tentação de se isolar e se impor”.

Maria é concreta

Terminando sua reflexão, Francisco frisou que Maria é concreta porque “tem a peito os problemas e intervém, sabe identificar os momentos difíceis e dar-lhes remédio com discrição, eficácia e determinação. Não é patroa nem protagonista, mas Mãe e serva”.

Na conclusão, o Papa convidou todos a espelhar-se na “sensibilidade e imaginação de Maria ao servir quem passa necessidade, a dedicar a vida pelos outros sem preferências nem distinções, agindo na pequenez e acompanhando-nos de perto, com coração simples e aberto”.

Visita e oração no Convento das Irmãs da Apresentação

Antes de se dirigir a Czestochowa, na manhã desta quinta-feira (28/07), o Papa Francisco deixou a sede do arcebispado de Cracóvia e foi ao Convento das Irmãs da Apresentação, na Diocese de Balice, a cerca de 17km. As religiosas se dedicam à instrução e à educação cristã da juventude na Polônia, Itália e Ucrânia.

O encontro com 30 religiosas e um grupo de alunos das escolas dirigidas pelo Instituto teve caráter privado. Rezaram todos juntos alguns minutos e o Pontífice deixou uma mensagem no livro de honra.

“Agradecido pelo vosso precioso serviço, abençoo-vos e encorajo na vossa missão educativa: cultivar com amor as sementes de bondade, beleza e verdade que Deus semeia nas novas gerações”.

(CM)

(from Vatican Radio)

terça-feira, 26 de julho de 2016

Pesquisa mostra o PT perdendo mais de 90% de suas prefeituras em 2016

No Nordeste, onde é mais forte, candidatos do partido só têm alguma chance em 8% das disputas

E nem há como reclamar, poisa se trata de um levantamento encomendado pelo próprio partido para consumo interno. Contudo, a Coluna do Estadão teve acesso ao resultado e, caso se confirme, o fim do PT estará mais próximo que imaginam seus opositores – e temem seus seguidores.

Em 2012, o Partido dos Trabalhadores conquistou 619 municípios. A atual crise política já fez esse número cair para algo próximo de 500. E o pleito marcado para outubro deve fazer estragos ainda maiores. De acordo com a pesquisa, os representantes petistas só têm chances de reeleição em 7% do Sul e Sudeste, e 8% do Nordeste.

O Antagonista vê nesta informação o motivo para o PT estar tão desesperado por novas eleições presidenciais, ainda que chances de vitórias soem remotas. Com mais exposição na TV, poderiam conseguir reverter alguns votos.

Faz sentido.

JMJ Cracóvia: Alguns dados imperdíveis sobre a Igreja na Polônia

VATICANO, 25 Jul. 16  (ACI).- No próximo dia 27 de julho começará a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que neste ano terá como sede Cracóvia, Polônia. A seguir, apresentamos alguns dados para conhecer a realidade da Igreja neste país.

- O país conta com 38 milhões de pessoas, das quais aproximadamente 37 milhões se declaram católicas.

- A Polônia tem 10.379 paróquias e outros 786 centros pastorais.

- Conta com 156 bispos e 30.661 sacerdotes diocesanos e religiosos. Também tem 38 diáconos permanentes, 1.115 religiosos que não são sacerdotes e 20.159 religiosas professas. Por outro lado, também possui 14.154 catequistas.

- Em relação às vocações, a Polônia tem 125 seminaristas menores e 3.388 seminaristas maiores.

- Como em outros países, a Igreja conta com algumas escolas no país: 887 pré-escolas e ensino fundamental (com 94.352 estudantes), 485 de ensino médio (com 72.999 estudantes) e 53 escolas superiores e universidades com 46.589 estudantes.

- Além disso, há 54 hospitais, 283 ambulatórios, 214 lares para idosos, 383 orfanatos 2.154 consultores familiares e 39 centros de educação social que pertencem à Igreja.

Prisão de Lula pelo juiz Sérgio Moro passa de possível a provável


Pedro do Coutto - Tribuna da Internet - 25/07/2016
Lendo os jornais de sábado, especialmente a reportagem de Fausto Macedo, Júlia Afonso e Mateus Coutinho, O Estado de São Paulo, a impressão que está colocada no título emerge dos textos. Ao rebater as alegações dos advogados do ex-presidente Lula que levantaram sua predisposição de condená-lo, mesmo antes de concluir o julgamento, o juiz Sérgio Moro contestou as alegações e disse que os diálogos que Lula manteve com o deputado Rui Falcão e com a presidente afastada Dilma Rousseff já constituíam motivo suficiente para sua prisão, já que ele nitidamente estava agindo para obstruir as ações da Justiça.

“Entretanto”, afirmou Moro, “na ocasião optei pelo seu depoimento coercitivo e não por um despacho que poderia colocar em risco as diligencias em curso”. O processo contra Lula retornou as mãos de Sérgio Moro em função de um ato do ministro Teori Zavascki que excluiu o ex-presidente da República da condição de ser julgado por foro privilegiado. O ministro decidiu por fazer o processo retornar à Justiça comum, atribuindo-o a Vara Federal de Curitiba.

Por isso o Supremo transferiu as atribuições que poderiam lhe caber no caso para a primeira instância. E assim Lula ficou novamente sob a jurisdição de Moro.

DIÁLOGOS REVELADORES – Sérgio Moro, no documento que divulgou na sexta-feira (objeto também de matéria de Renato Onofre no Globo), sustenta que os diálogos interceptados poderiam justificar a prisão temporária de Lula. Inclusive a questão de sua aparente intenção de ocultar patrimônio no que se refere ao apartamento de Guarujá e ao sítio de Atibaia. Sérgio Moro destaca como exemplo de sua isenção ter indeferido pedidos do Ministério Público Federal, como a condução coercitiva da esposa do ex-presidente.

Mas os advogados Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira sustentam que o juiz, pelas medidas que tomou, afastou-se do critério da imparcialidade. Na minha opinião, esse argumento deveria ser levantado junto ao ministro Teori Zavascki, uma vez que foi ele quem transferiu a tarefa final do julgamento em primeira instância a Sérgio Moro.

PERDA DE TEMPO – Arguir a suspeição de Moro no Tribunal Regional Federal nada representa de concreto, pois seria impossível que o juiz considerasse seu próprio comportamento de parcial. Dessa forma os advogados perderam tempo e deram motivo para resposta do juiz que ao admitir que os áudios gravados eram motivo para prisão de Lula, revelou sem dúvida a disposição de considerá-lo culpado. Caso contrário se os motivos de ontem constituíam base para a prisão, eles obviamente continuam valendo hoje. O que acentua que a prisão de Lula passou de um ato possível a uma decisão provável. Talvez em agosto antes mesmo da votação final do impeachment de Dilma Rousseff.

Aliás , a provável prisão de Lula funcionará para consolidar o afastamento definitivo da presidente reeleita em 2014, cuja situação foi extremamente agravada com as revelações do marqueteiro João Santana. Ela disse não saber da procedência ilícita dos recursos pagos ao publicitário. Mas João Santana tinha pleno conhecimento de sua origem.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

TODAS AS TRAMOIAS DESSE CORRUPTO FORAM EM VÃO. DINHEIRO NÃO COMPRA TUDO

Juiz Sérgio Moro é contundente:
'áudios podem tornar Lula preso' 
24 de jul de 2016
Juiz rebateu a defesa que o havia chamado de 'acusador' no processo envolvendo o ex-presidente da República.

O juiz Sérgio Moro, titular da décima terceira Vara Criminal da Justiça Federal de Curitiba, no Paraná e responsável pela Operação Lava-Jato, considerada a maior operação de combate à corrupção no País, rebateu prontamente a defesa do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Moro foi enfático ao responder a todos os pontos de questionamentos da defesa do ex-presidente em relação ao andamento das investigações. De acordo com os advogados, o juiz Sérgio Moro deveria se considerar "suspeito" de julgar os processos que envolvem Lula, já que segundo a defesa, Moro teria atuado com "parcialidade", devido à condução coercitiva de Lula, além das gravações autorizadas pela Justiça que envolvem o ex-presidente nos escândalos de corrupção da Petrobras. Lula é acusado de ter cometido crime de obstrução da Justiça, por tentativa de atrapalhar as investigações da Operação Lava-Jato. Por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal e relator dos processos que envolvem a Lava-Jato, Teori Zavascki, o julgamento da participação do ex-presidente Lula nos desvios bilionários da Petrobras, fica sob a alçada do juiz Sérgio Moro.

Decretação de prisão

Os aliados de Lula temem que o juiz Moro possa decretar a prisão do ex-mandatário do País. O juiz já rebateu contundentemente as alegações da defesa e delineou os equívocos dos defensores: " no que se refere em relação à condução coercitiva do ex-presidente Lula, o requerimento foi solicitado pelo Ministério Público Federal e a autorização foi aceita, além de amplamente fundamentada na data de 29 de fevereiro de 2016, cuja decisão foi acatada ", afirmou Moro.

Sérgio Moro se referiu também à possibilidade de prisão temporária contra o ex-presidente Lula, com base nos áudios captados através de grampos da Polícia Federal : "rigorosamente, há a indicação de tentativa de obstruir as investigações, o que em razão, de busca e apreensão, poderia justificar a implementação de prisão temporária dele (Lula), porém, optou-se por medida menos gravosa, em se tratando da condução coercitiva", concluiu o magistrado.

Dilma só não renuncia por burrice ou maluquice

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Fala sério... Dilma Vana Rousseff não tem a menor credibilidade para negar as articulações ocultas que preparam sua renúncia ao cargo de "Presidente da República" pouco antes da votação final do processo de impeachment. Quando ela proclama, via assessoria, que "não existe, nem nunca existiu, a hipótese da renúncia" é o mesmo que ela proclamar que nada sabia sobre erros e corrupções na Petrobras, quando foi "presidente" do Conselho de Administração da petrolífera. É mais fácil acreditar que o Papai Noel seja comunista e um dissidente arrependido do PT, apenas porque usa roupinha vermelha...

Dá para rir da versão fantasiosa de Dilma, que "segue firme e determinada na luta para voltar ao Palácio do Planalto: “A resistência ao golpe vai continuar por meio de viagens da presidenta pelo Brasil e por meio do diálogo político construtivo com o Senado”. Um detalhe da recente versão de Dilma pode ser verdadeiro: “Não é verdade que a presidenta Dilma Rousseff tenha se encontrado recentemente com o presidente do Senado” - para acabar com a tal "agonia do impeachment".

A versão mais confiável que circula em meios reservados de Brasília é que um interlocutor confiável de Dilma negocia uma trégua com gente da extrema confiança de Michel Temer. Em tese, um acordo de paz com Dilma sai milhões mais barato para Temer do que ficar refém de parlamentares que regateavam o  voto a favor ou contra ela. No momento, nas contas de Michel Temer, Dilma seria derrubada por 60 dos 81 votos no Senado. Ela sabe que já perdeu, embora tente posar de "Coração Valente" até o fim.

Dilma já acabou. Só existem duas hipóteses de ela não renunciar. A primeira porque ela desistiu completamente de voltar à política, pela avançada idade e por estar de saco cheio por tudo que passou. Dilma tem este "direito", e assim poderia encenar a "resistência para além do fim", pois ela já acabou há muito tempo. No entanto, o suposto "fim de carreira" não combina com os discursos da peregrinação contra o timpeachmen - o que torna Dilma uma personagem paradoxal, enigmática e politicamente dislexa.

A segunda possibilidade para não renunciar seria uma "prova cabal de burrice": ela sofreria impeachment e perderia seus direitos políticos. Dilma ainda pode ter uma crença. mínima que seja, na hipótese de, no futuro, ser salva por alguma decisão do Supremo Tribunal Federal. Novamente, é mais fácil crer que Lula vai se transformar no Papai Noel que entregará o presente de Natal do Sérgio Moro no final do ano...

A bola (murcha) está com a Dilma... Poderosos e caríssimos advogados é que preparam o futuro próximo dela. Terá de gastar muito dinheiro para sustentar tantos processos que sofrerá de investidores nacionais e internacionais da Petrobras e Eletrobras, por decisões temerárias (perdão, Temer, para expressão) que ela tomou como gerentona no mínimo "incompetanta".

Dilma pode escolher entre a burrice e a maluquice. Curiosamente, ambas parecem lhe caber muito bem... 

Reveja o artigo de domingo: 

Por que Dilma vai renunciar?

Releia o artigo de sábado: 

 Hora de combater os ladrões e a inflação inercial

domingo, 24 de julho de 2016

Dilma pode ser obrigada a devolver dinheiro dos brasileiros por excesso de mordomias

Dilma pode perder mordomais - Arte
De acordo com reportagem, presidente pode ressarcir cofres públicos por atitudes.

A Revista Isto É voltou a falar sobre os polêmicos benefícios recebidos pela presidente afastada Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores (PT). A petista já havia reclamado por nota que o que a revista disse em outra reportagem seria mentira e que tomaria as medidas cabíveis necessárias. No entanto, a Isto É garante que é a defesa de Dilma quem comete um equívoca e garante ainda mais. De acordo com um texto publicado nesta sexta-feira, 22, no site da revista, a petista pode ser até obrigada a devolver todo o dinheiro que gastar em mordomias.

Decisão parecida teve a Justiça do Rio Grande do Sul, que permitiu que a presidente usasse os aviões da Força Aérea Brasileira, a FAB, mas desde que pagasse por isso. Rousseff então começou uma "vaquinha online", que arrecadou quase R$ 1 milhão. O dinheiro está sendo usado para as viagens que ela faz por todo o país para dizer que o processo de impeachment é um "golpe de estado".

Rivalidade de presidente afastada e de revista

A presidente afastada e a publicação parecem viver em um pé de guerra, como observamos mais à frente ao longo da matéria.

Polêmica com filha

Na semana passada, a Revista Isto É publicou uma reportagem sobe os benefícios recebidos pela filha da presidente, Paula. Ela foi flagrada viajando com carros oficiais e tendo o aparato de seguranças. A publicação garante que o benefício concedido à Paula seria ilegal, já que ela não estaria com sua segurança ameaçada. A presidente por meio de nota citou incisos que garantiria que a Isto É estaria errada. Setores de segurança do governo também foram acusados de darem informações sigilosas à revista. Não é a primeira vez que Dilma e a Isto É batem de frente.

Dilma maluca?

Situação parecida já havia acontecido no início do ano, quando a publicação trouxe um capa com uma foto dela gritando. A pauta da capa era o humor supostamente destemperado de Rousseff. A reportagem dizia até que ela tomava remédios psiquiátricos. Dilma naquela ocasião já havia anunciado que processaria a revista.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Janaína Paschoal se emociona ao ser valorizada no Senado Federal, “ela livrou o Brasil do caos”

Janaína Paschoal se emociona com as palavras de Cássio Cunha Lima em sua defesa, o senador lembra o quanto a mesma foi hostilizada por militantes bandidos, políticos poderosos e uma imprensa covarde.

Coautora do pedido que afastou Dilma Rousseff é chamada de golpista na USP, convive com família petista do marido e vê Temer fiel à responsabilidade fiscal.

E mais:

Coautora do pedido de impeachment que acabou por resultar no afastamento da presidente Dilma Rousseff, a advogada Janaina Conceição Paschoal se tornou personagem de destaque nos meses que antecederam a aprovação do processo por crime de responsabilidade contra a petista pelo Senado. Suas acaloradas defesas da ação, seja no Congresso ou em eventos públicos, e as críticas ao Partido dos Trabalhadores renderam infindáveis – e impagáveis – memes nas redes sociais. Aclamada por grupos pró-impeachment e duramente atacada pela militância de esquerda, Janaina viu sua rotina se alterar drasticamente. Quinze dias após o afastamento de Dilma, contudo, a advogada submergiu – e tem de conviver com a ira de militantes petistas.

Ela está ideologicamente isolada na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), de cujo Departamento de Direito Penal, Medicina Forense e Criminologia é professora associada. “Reduto petista”, segundo classifica Janaina, a escola sediada no Largo São Francisco, assim como a maioria das universidades públicas brasileiras, é ambiente hostil a ideias que não reflitam os ideais de esquerda. Mesmo à jurista autodeclarada “radical de centro”, que frequenta a universidade desde os 17 anos. O convívio com militantes esquerdistas e do PT, contudo, não se restringe ao ambiente acadêmico. A família do marido, com quem tem dois filhos, é petista fervorosa, “de ir para a rua fazer campanha”, brinca Janaina.

Ela relatou ao site de VEJA, na saída de uma aula na semana passada, que os contraparentes não acreditavam que o impeachment fosse prosperar. Com Dilma afastada, o assunto morreu. “Não conversamos a respeito, eu sempre coloco a família em primeiro plano”, garante.

“A vida dela na universidade sempre foi muito sofrida”, diz o advogado Roberto Podval, amigo de Janaina e primeiro chefe dela na área jurídica. Defensor do ex-ministro José Dirceu na Operação Lava Jato e contrário ao impeachment baseado nas pedaladas fiscais, Podval observa que em “todos os concursos para titularidade, para avançar na carreira dentro da USP, ela (Janaina) sempre foi preterida”. Entre os colegas do corpo docente do Direito da USP, destacam-se petistas notórios, como os juristas Dalmo Dallari, Fábio Comparato e Sérgio Salomão Shecaira, este “desafeto político da professora Janaina”, conforme analisa Elival Ramos, professor de Direito Constitucional da universidade e Procurador do Estado de São Paulo.

Desde o afastamento de Dilma Rousseff da Presidência e a consequente – e constitucional – ascensão do vice-presidente Michel Temer (PMDB) ao cargo mais alto do Executivo, Janaina conversa sobre o assunto no ambiente acadêmico apenas com os colegas favoráveis ao impeachment, “que são discretos”. Com os contrários, não toca no assunto. A recíproca é verdadeira. Entre os alunos, por outro lado, a saída da petista do Planalto despertou a ira dos adeptos da fantasiosa teoria do “golpe”. No dia seguinte ao afastamento de Dilma pelo Senado, cerca de 15 acadêmicos penduraram ao lado do quadro negro da sala Dino Bueno, onde a professora dá aula às sextas-feiras, um letreiro onde se lia, em letras garrafais vermelhas sobre papel pardo: “golpista”.

“Golpe ontem e hoje”, ataca outro cartaz, este em letras escuras, suspenso sobre a entrada da escadaria que dá acesso às salas de aula. Houve na universidade até enterro simbólico da Constituição, organizado na quinta-feira passada, com direito a caixão para o “livro sagrado”, como carinhosamente a jurista se refere à Carta Magna.

“O cheiro de ilegitimidade e de pegar carona no poder é muito grande”, protestou a professora de Teoria do Estado da USP Maria Paula Dallari Bucci. “Entendo que a Constituição está mais viva do que em qualquer outro momento, mas o PT é bom de marketing”, rebate Janaina.

‘Foi caixa 2 mesmo, excelência’, diz marqueteira a juiz da Lava Jato

Mônica Moura, mulher do marqueteiro João Santana,
que está presa em Curitiba, alvo da Lava Jato
Mônica Moura, ré em ação penal por receber no exterior propinas do esquema Petrobrás, declarou a Moro que não registrou na Justiça Eleitoral valores repassados da campanha de Dilma Roussef em 2010.

Diante do juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, a empresária Mônica Moura – mulher e sócia do publicitário João Santana, marqueteiro das campanhas de Lula e Dilma – confessou que US$ 4,5 milhões recebidos de o operador de propinas Zwi Scornicki em conta no exterior eram referentes ‘a uma dívida de campanha que o PT ficou devendo prá gente na campanha de 2010’.

Ela afirmou que o então tesoureiro do PT João Vaccari Neto orientou-a a procurar Zwi. “Primeira campanha da presidente Dilma.

Ficou uma dívida de quase 10 milhões de reais que não foi paga, demorou, foi protelada, eu cobrei muito, tinha muitas dívidas de campanha, se tentou resolver de várias formas. Enfim, depois de muita luta tive uma conversa com o Vaccari que acertava os pagamentos de campanha. Ele mandou procurar um empresário. Assim eu cheguei no sr. Zwi. O Vaccari me deu o contato dele, fui a um escritório dele no Rio. Fui acertar com ele a forma de pagamento.”

O DEPOIMENTO DE MONICA MOURA:

O juiz Moro questionou a mulher de João Santana se ‘foi tratado de onde vinha o dinheiro’.

“Não, não”, ela respondeu.

A sra não perguntou a Vaccari ou a Zwi?, insistiu o juiz.

“Não, não. Estava recebendo pelo meu trabalho. Só perguntei ao Vaccari ‘como vai ser feito isso’. Ele disse ‘olha, vai ter que parcelar, vai conversar com ele (Zwi) que já está tudo acertado.”

Ela admitiu que não registrou o pagamento parcelado na Justiça Eleitoral. “Não, foi caixa 2 mesmo excelência. Não foi declarado” O juiz perguntou à ré por que não confessou logo que foi presa em fevereiro e depôs na Polícia Federal. “Primeiro, porque eu passava por uma situação extrema. E o País estava vivendo um momento muito grave política e institucionalmente. As coisas acontecendo com a presidente Dilma, todo o processo, eu não quis atrapalhar esse processo, eu não quis incriminar, não queria contribuir com uma coisa para piorar. Acabei falando que (recebeu) de campanha no exterior. Eu queria apenas poupar (Dilma) de piorar a situação. Eu quis apenas não piorar a situação.”

O juiz indagou a Mônica se ela não tinha receio de receber propinas do esquema Petrobrás. “Nunca pensei nisso, nunca me passou pela cabeça. Eu estava recebendo remuneração pelo meu trabalho, usando uma conta não declarada no exterior. O receio que eu tinha, óbvio, é que estava usando uma conta não declarada no exterior. Sempre tive muito receio disso, mas, infelizmente, no meu trabalho, na minha atividade, isso acontece sempre. Faz parte dos trabalhos da campanha política. Sempre são pagamentos em caixa 2, uma prática que acontece.”

Laudo da Polícia Federal indica que a empresa do casal (Pólis Propaganda) recebeu R$ 170 milhões do PT, entre 2006 e 2014. “São valores expressivos”, ela reconheceu. “Fazer TV, campanha no Brasil, é muito caro. Isso (R$ 170 milhões) se refere a campanhas.”

Moro perguntou o motivo de não ter incluído os US$ 4,5 milhões recebidos de Zwi Scornicki na contabilidade da agência Pólis Propaganda. “Os partidos não aceitam, sempre tentei para ficar mais tranquila, não tinha que correr riscos, fazer esse malabarismo de empresário doador de campanha, mas o partido não aceita porque tem o teto, vai extrapolar o teto limite que tem no Tribunal Superior Eleitoral. Os partidos não querem declarar o real valor que recebem das empresas. Em contrapartida nós profissionais ficamos no meio disso. Portanto, nunca era declarado todo o valor. Não era uma opção minha, era uma prática, não só do PT, em todos os partidos.”

Moro questionou a mulher de João Santana se ela não considera ‘uma trapaça a banalização do caixa 2’.

“Eu queria receber esses valores o mais rápido possível, mas o Vaccari já havia me informado que ia parcelar, não tinha como pagar de uma vez. Eu queria. O (Vaccari) disse que (Zwi) era um grande empresário, uma pessoa honesta, decente, que colaborava com o partido e que iria pagar essa dívida nossa. Mas eu nunca pensei em dinheiro sujo.”

COM A PALAVRA, A PRESIDENTE AFASTADA DILMA ROUSSEFF

A presidente afastada da República, Dilma Rousseff, afirmou em entrevista à Rádio Jornal, de Pernambuco, na manhã desta sexta-feira, 22, que não autorizou pagamento de caixa 2 a ninguém durante sua campanha. “Na minha campanha eu procurei sempre pagar valor que achava que devia. Se houve pagamento (de caixa 2), não foi com meu conhecimento”, comentou.

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quinta-feira, 21 de julho de 2016


 O Brasil venceu a primeira batalha! 
A luta está apenas começando! 
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Câmara convidará Moro para falar de corrupção para os deputados

O jogo mudou. Câmara convidará Moro para falar de corrupção para os deputados

Posted by César Weis
Josias de Souza
Relator do pacote anticorrupção que chegou à Câmara endossado por 2,5 milhões de brasileiros, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) convidará Sérgio Moro, juiz da Lava Jato, para participar de audiência pública sobre as propostas. Considera essencial também que a comissão especial criada para tratar do tema ouça procuradores da República lotados na força-tarefa que opera em Curitiba.

Nesta terça-feira (19), Rodrigo Maia (DEM-RJ), novo presidente da Câmara, recebeu a visita de uma delegação de dirigentes de entidades que representam as corporações de procuradores da República, juízes federais e auditores do TCU. Foram pedir celeridade na tramitação das propostas. Gostariam que fossem aprovadas até 9 de dezembro, Dia internacional do Combate à Corrupção.

O relator Lorenzoni participou da reunião. Indagado por Maia sobre os prazos, informou que apresentará em 2 de agosto o seu roteiro de trabalho. O cronograma inicial estima que serão necessários 60 dias para a realização de audiências públicas. “Creio que estará em condições de ser votado no plenário no início de novembro”, disse o deputado ao blog. Se for aprovado, o pacote seguirá para apreciação do Senado.

Vendido por seus idealizadores como um conjunto de “dez medidas contra a corrupção”, o pacote é bem mais abrangente. “Na verdade, o que temos são dez conceitos que mexem em pelo menos 29 leis”, disse Lorenzoni. “Precisamos decidir se isso tudo ficará num único projeto de lei, em dois ou três. Alguma coisa talvez exija uma PEC (proposta de emenda constitucional).”

Concebido pelos procuradores da Lava Jato, o pacote prevê, por exemplo: prisão de até oito anos para o funcionário público que ostentar patrimônio incompatível com a renda; tipificação da corrupção como crime hediondo quando o roubo envolver grandes cifras; responsabilização criminal dos partidos políticos patrocinadores dos roubos e ciminalização do caixa dois eleitoral.

O relator explicou: “O deputado Mendes Thame (PSDB-SP) lidera uma frente parlamentar de combate à corrupção. Ele apresentou um projeto sob o número 4850. Partindo dele, vamos agregar outros assuntos e ver se tudo fica nesse projeto ou se serão necessários outros. Há também questões regimentais que temos de analisar.”

Um dos presentes à reunião se referiu ao pacote convertido em proposta de iniciativa popular como algo imodificável. Lorenzoni respondeu que a Câmara não abre mão de “aperfeiçoar” as medidas. O blog lembrou ao relator que Renan Calheiros, presidente do Senado, está ávido por votar projetos considerados tóxicos. Entre eles um que altera as regras da delação premiada, dificultando um procedimento que está na raiz do sucesso da Lava Jato.

Lorenzoni respondeu: “Não faremos absolutamente nada que represente retrocesso. A sociedade brasileira não aceita recuos. Precisamos caminhar para a frente.”


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DE LÍDER CONFIANTE E DONO DO MUNDO,RESTOU APENAS UM IDOSO DESTRUÍDO. O FIM DO PAPUDO PODE SER NA PAPUDA

http://www.diariodobrasil.org/de-lider-confiante-e-dono-do-mundorestou-apenas-um-idoso-destruido-o-fim-do-papudo-pode-ser-na-papuda/

Parece que Lula já gastou todos os trunfos que tinha. Ele fez de tudo. Indicou ministros para o STF, recrutou políticos da pior espécie, corrompeu, ameaçou, negou (como sempre) ,chantageou, desafiou e fez um pacto com tudo o que não presta.

Lula ordenou, mandou, pediu. implorou, se humilhou e esgotou seus recursos. Agora já era.

A cada detalhe jurídico do STF, enlameado com a falta de ética dos Teori e Levandowski da vida, Moro e Cia criavam um antídoto. Trabalho meticuloso. Mescla de xadrez, prevendo lances futuros.

Paciência, sabendo esperar a hora certa para pegar o touro na unha.

A Coisa foi tão bem cercada, que o STF, guiado por interesses puramente politico partidários, quase colocou em xeque toda a credibilidade do judiciário brasileiro.

Lula não tem não tem força. Agora é esperar a mordida. A jugular está exposta.

Da imagem do líder arrogante, confiante e dono do mundo, restou um velho destruído, derrotado, sem controle de seu destino, com problemas de saúde física e mental.

O retrato de um moribundo que tende a se agravar. O tsunami mal começou. Familiares temem até uma tentativa de suicídio, vindo de “outrem”.

Em Terra que avião cai sem caixa preta, ser suicidado não é improvável. Batata sempre assa, antes de arquivo começar a queimar. Ele está no chão e cada dia mais solitário. Seguidores “leais” estão a lhe dar um sonoro dane-se, e crescem em sequência geométrica.

As provas contra o barbudo não param de chegar. Mas a Policia Federal quer mais. Quer se alinhavar de tal forma para que tudo seja executado num bote só.

O fim do papudo poderá ser na Papuda, em companhia de velhos “cumpanheros”. Quando lá chegar, certamente não será bem recebido. Tem gente lá dentro, louco pra servir seu fígado no jantar.

Mesmo os maiores opositores se rendem. Moro é muito bom no que faz. Corre à boca miúda:

Depois da queda do Chefe, vai atrás de determinados magistrados marionetes. Esse o Brasil levanta pra aplaudir.

(Texto de Romário de Oliveira / Blog Sofá de Pobre)


Saiba porque Raul Castro está chamando seus médicos de volta. A Lava-Jato vai desmascarar tudo!

19/07/2016
A jornalista Cynara Menezes, conhecida nas redes pelo perfil “a Socialista Morena”, informou que Raul Castro está convocando os 1.672 médicos cubanos que atuam no programa Mais Médicos para que retornem à ilha

Em nota, o governo cubano explica que as mudanças se devem a “razões políticas”.

Os cubanos deixariam o país imediatamente após o término do contrato, em agosto, porém a saída foi prorrogada para novembro para que a população assistida pelos cubanos não fique sem médicos durante as Olimpíadas.

A VERDADE

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior [comando Fernando Pimentel/governo Lula] havia classificado vários contratos com CUBA como secretos, justificando que as relações entre o Brasil e os ‘hermanos’ teriam informações sigilosas.

Pelo decreto, o contrato só se faria conhecido em 2027.

Na última semana, um juiz carioca proferiu sentença favorável para que se exiba documentos referentes a empréstimos do BNDES para Cuba.

A Lava-Jato vai descobrir tudo! É só uma questão de tempo.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Renan e Maia jantam com Temer e querem criar agenda comum com o governo

(FOTO: LULA MARQUES/ AGPT)
20/07/2016 - Brasília
Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil
Os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, passaram mais de três horas reunidos na noite desta terça-feira (19) com o presidente interino Michel Temer, na residência oficial do Palácio do Jaburu, discutindo soluções que, segundo eles, podem ajudar a superar a crise econômica e criar um ambiente de convergência entre o Executivo e o Legislativo.

Sem debaterem um tema específico, Renan e Maia disseram que durante o jantar os três manifestaram desejo de trabalhar juntos em uma agenda que passa prioritariamente pelas medidas econômicas, e prometeram mobilizar os líderes dos partidos para a importância de uma pauta comum do governo com o Congresso. De acordo com o presidente do Senado, Temer está “animado” e tem “certeza que o país vai contar com a colaboração” que os parlamentares poderão dar às propostas.

"O país vive esse bom momento do ponto de vista das relações do presidente da Câmara com o presidente do Senado, e com o próprio governo. Acho que isso tranquiliza a sociedade, que cobrou bastante que isso acontecesse", disse Renan a jornalistas após o encontro.

Segundo Rodrigo Maia, apesar dos compromissos de deputados e senadores em suas bases devido às eleições municipais, cada um deve entender o momento de “crise profunda” pelo qual passa o Brasil e, desse modo, participar das votações de dois a três dias por semana.

"Se a gente estiver num clima de harmonia, é possível votar muita coisa com diálogo entre Câmara, Senado e oposição. A gente sabe onde estão os problemas. Vamos estudar em conjunto até a próxima semana para construir uma agenda consensual entre as duas Casas", disse o presidente da Câmara.

Edição: Jorge Wamburg

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Dilma, sem planos para voltar

A presidente afastada, Lula e o PT contam os dias que faltam para que chegue ao final essa fase infeliz de suas trajetórias.

Por: Augusto Nunes 18/07/2016
Publicado no Blog do Noblat
Era a terceira vez que o mesmo grupo de seis senadores contrários ou indecisos quanto ao impeachment se reunia no Palácio do Alvorada com a presidente Dilma Rousseff desde que ela fora afastada do cargo em abril último.

Foi no fim da tarde da quarta-feira passada, dia em que Rodrigo Maia (DEM-RJ) se elegeu presidente da Câmara dos Deputados para completar o mandato de Eduardo Cunha. O tempo começava a esfriar do lado de fora do palácio.

Dentro, o tempo esquentou quando o senador Cristovam Buarque (PPS-DF), o único indeciso do grupo, perguntou a Dilma como seria um eventual governo dela caso o impeachment, em agosto próximo, acabasse derrotado pelo Senado.

Os demais senadores demonstraram interesse pela resposta – Roberto Requião (PMDB-PR), Lídice da Mata (PSB-BA), João Capiberibe (PSB-AM), Randolfo Rodrigues (REDE) e Elmano Serra (PTB-PI). Sentados, alguns se acomodaram na ponta das cadeiras.

Dilma não respondeu. Então Cristovam insistiu: “Antes do afastamento, a senhora chamou Lula para assumir a chefia da Casa Civil.

A nomeação dele sinalizava um novo rumo para o governo. E se a senhora voltar, como será?”

Dilma evitou responder. Fez um comentário qualquer que, mais tarde, nenhum dos senadores soube reproduzir. Cristovam retomou a palavra e deu uma sugestão: “Por que a senhora não renuncia à presidência, e desafia Temer a fazer o mesmo?”

Macia até ali no trato com os visitantes, Dilma irritou-se com a sugestão e reagiu elevando o tom da voz: “Renúncia, não. Não haverá renúncia. A renúncia me diminuiria. E seria uma traição aos companheiros que lutam contra o golpe”.

Cristovam ainda insistiu: “Veja, não digo que a senhora deva renunciar primeiro para só depois desafiar Temer a fazer o mesmo. A senhora poderia publicamente propor a Temer uma renúncia conjunta para que o povo possa eleger um novo presidente”.

Dilma descartou a ideia. E começou a falar sobre uma carta aos brasileiros que pretende divulgar em breve. Nela, insiste em chamar o impeachment de golpe. E propõe a realização de um plebiscito sobre a antecipação da eleição presidencial de 2018.

Plebiscito não é iniciativa do presidente da República. Somente o Congresso, diz a Constituição, pode convocar um plebiscito.

Dilma, portanto, estaria acenando com algo que não depende dela. Sua oferta seria igual a um suspiro.

A reunião dos senadores com ela deu em nada como as anteriores haviam dado em nada também. Dilma não imagina voltar ao cargo, hoje ocupado pelo vice Michel Temer. Na verdade, sequer gostaria de voltar ao cargo. Faltam-lhe para isso condições, planos e vontade.

Quando da instauração pela Câmara do processo de impeachment, Lula e o PT até examinaram a hipótese de ela renunciar para que o partido pudesse logo passar à oposição ao governo Temer. Dilma bateu o pé e não renunciou.

Sempre teve claro que o melhor para ela seria agarrar-se ao discurso do golpe e simular uma resistência para efeito do público externo. Lula e o PT foram a reboque dela. E sentem-se, agora, aliviados por não ter mais que defender obrigatoriamente Dilma e o seu governo.

Dilma, Lula e o PT contam os dias que faltam para que chegue ao final essa fase infeliz de suas trajetórias. A fase infeliz de Dilma chegará mais rápido. Ela irá para o exílio em Porto Alegre, sem poder se candidatar a nada por oito anos. A fase infeliz das trajetórias de Lula e do PT não chegará ao fim tão cedo.