Wagner é “padrinho político” de Rui Costa (PT), cuja campanha de 2014 é o principal alvo da operação
4 de outubro de 2016
Segundo informações da Globo News, o desdobramento da Operação Lava Jato em Salvador, nesta terça-feira (04), fragiliza um dos principais redutos do PT no Brasil, a Bahia. A avaliação de petistas de Brasília é que Jaques Wagner (PT) é um dos principais afetados após mandatos de busca e apreensão na sede do PT em Salvador justamente por ser apontado como nome forte do PT para assumir a presidência nacional do partido.
Padrinho político de Rui Costa (PT) e responsável pela escolha do petista para sucedê-lo na governadoria, cuja campanha de 2014 é o principal alvo da operação, o ex-ministro de Dilma, Wagner, também é lembrado sempre que o assunto é a sucessão presidencial de 2018.
Nesta terça, a Polícia Federal cumpriu 16 mandados de busca e apreensão autorizados pela ministra Maria Thereza Rocha de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A PF investiga um grupo responsável tanto pela possível prática de financiamento ilegal de campanhas políticas na Bahia, quanto por esquemas de fraudes em licitações e contratos no Ministério das Cidades. A empreiteira OAS, a agência de publicidade Propeg e o diretório do PT na Bahia são alvos da investigação.
A operação é consequência de três delações de investigados na Operação Acrônimo, já homologadas pela Justiça e em processo de validação. A empreiteira sob investigação teria contratado de maneira fictícia empresas do ramo de comunicação especializadas na realização de campanhas políticas. Os agentes também estiveram na casa do ex-ministro e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Mário Negromonte, localizada no Itaigara, onde malotes foram apreendidos.
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