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quinta-feira, 3 de agosto de 2017

CORRENDO O RISCO DE PRISÃO ANTES DO FINAL DO ANO, GLEISI AUMENTA O NÍVEL DE LOUCURA


 - 03/08/2017

A senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR), que aparentemente gosta de viver de maneira perigosa quando o assunto é política, a ponto de ser mencionada em planilhas de propina de empreiteiras sob os sugestivos codinomes de “Amante” e “Coxa”, pode pagar preço caro por conta de sua trepidante vida como política.

Relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luiz Edson Fachin trabalhou durante recesso do Judiciário para garantir que alguns réus sejam sentenciados até o final deste ano. De acordo com reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo”, entre os primeiros da lista que serão julgados estão a senadora Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, e os deputados federais Nelson Meurer (PP-PR) e Aníbal Gomes (PMDB-CE).

“Após quase três anos e meio das investigações que começaram em Curitiba e se espalharam por todo o País, essas serão as primeiras sentenças no Supremo de políticos com foro privilegiado acusados de envolvimento no esquema de desvios e corrupção na Petrobrás”, destaca o Estadão.

Gleisi Helena, que assumiu a presidência do PT no vácuo do apoio de Lula, vem imprimindo ritmo alucinado à sua atuação política, sempre marcada pelo radicalismo. Há dias, a parlamentar paranaense ‘ocupou’ a Mesa do Senado, transformado em um versão chique de “churrasquinho na laje”, e em seguida participou de encontro do Foro de São Paulo, em Manágua. Na capital nicaraguense, entre tantas viúvas do comunismo, Gleisi celebrou a Revolução Russa, exaltou o ‘heroísmo’ de Ernesto “Che” Guevara e penhorou todo seu apoio a Nicolás Maduro, o ditador bolivariano que é apontado como responsável pelo assassinato de 100 oposicionistas em três meses na Venezuela.

A presidente dos petistas é investigada por três operações da Polícia Federal e acusada de corrupção por sete delatores do Petrolão. Contudo, ela poderá ser sentenciada até dezembro, por causa de propina no valor de R$ 1 milhão.

A senadora petista e seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo da Silva (Planejamento e Comunicações), são acusados de solicitar e receber R$ 1 milhão do esquema de corrupção que funcionou durante uma década na Petrobras. O dinheiro sujo serviu para reforçar o caixa da campanha de Gleisi ao Senado, em 2010. O casal nega as acusações e alega que as delações sobre esses eventos não foram corroboradas por provas.

Nesta semana, o processo de Gleisi foi recheado pelo depoimento da ex-presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster. Para esta sexta-feira (28) está previsto o depoimento de Dilma Rousseff, que falará em juízo na condição de testemunha de defesa de Gleisi. O ex-presidente Lula também depôs como testemunha de defesa.

Durante o recesso do Judiciário, três juízes auxiliares de Fachin “se revezaram para tomar depoimentos de testemunhas. A perspectiva é concluir as audiências desses processos até o fim de agosto. O passo seguinte são os interrogatórios dos réus”.

Após isso, a Procuradoria-Geral da República e a defesa terão cinco dias para pedir investigações complementares. Fachin decidirá se aceita ou não. Vencidas essas etapas, o ministro pedirá que as partes apresentem alegações finais em 15 dias. “O ministro poderá ordenar novas diligências. Por fim, Fachin faz o relatório e encaminha ao ministro revisor, Celso de Mello, que pedirá data para julgamento na Segunda Turma da Corte.” (Ucho.Info)

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