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sábado, 14 de outubro de 2017

Lula, o deus da seita, exige o mesmo respeito que o demônio

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, gesticula durante seminário sobre educação pública em Brasília - 09/10/2017 (Ueslei Marcelino/Reuters)
Lula invoca o diabo para ser tratado com a reverência que nenhum corrupto condenado merece

Por Augusto Nunes

Até os mais assíduos frequentadores de missa negra ficaram confusos com o Sermão do Lascado. Sobretudo ao ouvirem o trecho em que a única divindade da seita dos devotos de quadrilheiros disse a seus discípulos: “Eu não tenho cara de demônio, mas quero que me respeitem como se eu fosse”.

O pregador vigarista disse mais de uma vez que é católico. Se não mentiu, deve saber que quem inspira respeito é Deus; o demônio inspira medo. Lula nunca foi respeitado por gente séria. E deixou de ser temido desde que as investigações da Lava Jato expuseram a nudez do reizinho.

A Justiça dos homens já o condenou a 9 anos e meio de cadeia ─ por enquanto. Ao fantasiar-se de diabo respeitável, apenas consolidou a certeza de que, no dia do Juízo Final, será reprovado com louvor.

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