Na ação penal, ex-presidente é acusado, junto com o filho, Luís Cláudio, de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
O juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília, marcou para 21 de junho o interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, às 9h30, em local a ser definido, dentro do processo a que ele responde na Operação Zelotes. O petista é suspeito de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
A data foi definida no dia 13 de março, antes da prisão de Lula, no caso do triplex no Guarujá. A defesa, também antes de o ex-presidente começar a cumprir pena de 12 anos e um mês, já havia pedido para o magistrado rever a marcação. Ele ainda não se pronunciou.
O caso apura supostos crimes na compra de 36 caças suecos pelo governo federal entre 2013 e 2015, durante a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff. Segundo denúncia do Ministério Público Federal, montadoras teriam sido beneficiadas no esquema.
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Também são réus no processo o filho de Lula, Luís Cláudio Lula da Silva, e os lobistas Mauro Marcondes e Cristina Mautoni. Os três serão ouvidos no mesmo dia.
O ex-presidente nega as acusações, afirmando que nunca interferiu na aprovação de medidas provisórias ou no processo de escolha e compra dos caças pelo Brasil.
Conforme o portal Uol, o interrogatório do ex-presidente neste processo já foi adiado ou suspenso em pelo menos três ocasiões. A última delas no dia 20 de fevereiro, quando a 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) decidiu manter o depoimento suspenso até que todas as etapas relativas à convocação de testemunhas fossem cumpridas, atendendo a pedido dos advogados de Lula.
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