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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Fábrica de refrigerante de grupo peruano em Alagoinhas pretende empregar 600 pessoas apesar de processo industrial não contar com 'contato humano'

Lucas Franco (Alagoinhas)
Com 25 mil m² de área construída em um terreno de 80 mil m², a nova fábrica do grupo peruano Indústria São Miguel (ISM) escolheu Alagoinhas, a 108 km de Salvador, como a segunda cidade a receber uma fábrica fora do Peru (a primeira foi na República Dominicana) e produzirá na cidade baiana o refrigerante Goob, que foi feito exclusivamente para o público brasileiro, com sabores de guaraná e cola. A primeira etapa do projeto tem investimento de US$ 25 milhões na planta e US$ 7,5 milhões entre custo operacional e marketing, com seiscentas pessoas empregadas, 230 delas como funcionárias diretas, embora a mecânica da fábrica, que tem capacidade para produzir 15 milhões de litros ao mês, não dependa de manuseios para o andamento. “O standard único do produto e a qualidade são garantidas pelas máquinas, não há contato humano”, afirma o gerente geral da ISM no Brasil, Guilherme Soares. “O Grupo ISM pensa em ser grande, e não há como ser grande sem pensar no Brasil.

Alagoinhas foi escolhida porque tem um tesouro abaixo do solo, uma das melhores águas do país e do mundo”, completa Soares. A primeira estratégia da empresa é atingir participação de 10% a 15% do mercado nordestino para faturar de R$ 50 mi a R$ 100 milhões anuais. Para conseguir o objetivo inicial, a ISM no Brasil vai contar com três centros distribuidores: na própria fábrica, em Salvador e Feira de Santana. Aproximadamente 90 mil pontos de venda distribuirão o produto pela Bahia, Sergipe e Alagoas. O produto já está à venda em pequenos bares há 10 dias, com preços estimados em R$ 3,50 (embalagem de 2 litros), R$ 1,60 (500 ml) e R$ 0,80 (250 ml). As informações foram concedidas para jornalistas e convidados em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (22), na fábrica em Alagoinhas.

 

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