Para Lewandowski, condenação é só para 'bagrinhos' O ministro Ricardo Lewandowski, revisor do julgamento do 'Mensalão do PT' no Supremo Tribunal Federal (STF), absolveu o deputado federal João Paulo Cunha, do PT, alegando falta de provas nas acusações de corrupção passiva, por dois peculatos e por lavagem de dinheiro. No entanto, em agosto de 2007, quando a denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) foi aceita pelo STF e deu origem ao processo do mensalão, Lewandowski disse ter visto um “sofisticado mecanismo” de lavagem de dinheiro. João Paulo Cunha é acusado de haver recebido R$ 50 mil do publicitário Marcos Valério em troca de favorecimento à agência SMP&B em uma licitação para contratos com a Câmara dos Deputados, presidida por ele entre 2003 e 2005, época em que o esquema foi denunciado pelo então deputado Roberto Jefferson. O dinheiro havia sido retirado em uma agência do Banco Rural pela mulher do parlamentar;
Para muitos, o ministro Lewandowski é, claramente, um dos advogados de defesa dos mensaleiros, isto por causa de suas claras e constantes discordâncias com o ministro relator da Ação Penal nº 470, a do 'Mensalão do PT'. é de se espantar quando um ministro do STF absolve um acusado de formação de quadrilha para desviar dinheiro público utilizando-se do cargo que ocupa. Muita gente é de opinião que o Supremo precisava ser composto por 11 ministros do tipo de Joaquim Barbosa, que mesmo tendo sido indicado e nomeado pelo ex-presidente Lula para ocupar o cargo não tem se mostrado de 'rabo preso' com quem o fez chegar ao mais elevado posto do Poder Judiciário Brasileiro. Afinal, os mensaleiros movimentaram milhões de reais e não são nada inocentes nem foram acusados indevidamente;
Outro fato que chama a atenção é que somente indiciados de pouco poder político estejam sendo, que muitos intitulam de 'bagrinhos', pois os chamados 'peixes grandes', defendidos por advogados recebendo honorários de milhões de reais, estão tendo perspectivas de possíveis absolvições já reveladas, direta ou indiretamente, por ministros do STF, em especial os que são considerados como 'petistas' por suas origens. Alguém já disse que o Vaticano estaria preocupado com os futuros pedidos de beatificação e até de canonização de mais de 30 inocentes acusados injustamente de terem praticado os 'malfeitos' que há cerca de sete anos vêm sendo massacrados pela 'imprensa golpista'. Ainda resta alguma esperança, pois segundo o dito popular ela 'é a última que morre'. Pena que o antigo ditado também diga que a esperança morre. É o que muita gente acredita que acontecerá, para vergonha futura do Brasil.
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