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terça-feira, 11 de setembro de 2012

SEU, ZÉ DIRCEU BARBACENA? AI ! MEU JESUS CRISTINHO, JÁ ME "DISCUBRIU" EU AQUI DE NOVO ? COM OU SEM MAQUILAGEM ... Chegando perto do Palácio


José Dirceu nem era um dos réus na pauta da sessão de ontem no Supremo Tribunal Federal.

Mas sua onipresença na "sofisticada organização criminosa" é tão evidente que bastou o ministro Joaquim Barbosa deslindar um pouco a meada para se aproximar das "quatro paredes de um palácio presidencial" citadas pelo procurador-geral da República.

O julgamento do mensalão vai chegando perto de quem mais deve.

O STF trata agora da terceira das sete partes em que foi fatiada a análise do caso pelos magistrados. Debruça-se, ao longo das próximas sessões, sobre a prática de crime de lavagem de dinheiro.

Ontem, o relator pediu a condenação de nove réus dos chamados núcleos financeiro - leia-se Banco Rural - e publicitário, ou seja, as agências de Marcos Valério.

O esquema fraudulento desnudado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e ratificado ontem pelo ministro Barbosa perpetrou 46 operações de lavagem. Delas, saiu o dinheiro que irrigou o mensalão.

O dolo era reiterado: registros contábeis fajutos, empréstimos milionários de fachada, desrespeito a leis do sistema financeiro.

No vértice de todo este organograma de malfeitorias, pontuava ninguém menos que o ministro-chefe da Casa Civil do governo petista de Luiz Inácio Lula da Silva. A onipresença de José Dirceu no esquema mafioso é conhecida e sabida, mas ontem, pela primeira vez, o nome dele foi citado pelo ministro relator em seu voto, vinculando-o aos repasses de recursos surrupiados dos cofres públicos....

A partir de agora, o fio da meada encaminha-se para quem orquestrou e dirigiu o mensalão. Na mira, o que se passou dentro de quatro paredes de um palácio presidencial. (Leia na íntegra - AQUI).

Fonte: Instituto Teotônio Vilela
Chegando perto do Palácio

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